09 setembro, 2024 Os Sonhos da Xana: Xana precisa de leite - Parte 1

Fui ver à porta, mas o leiteiro devia estar atrasado, ou esqueceu-se de mim...

Acordei cheia de vontade de um bom batido de fruta, mas reparei que não tinha leite...

Detesto quando isto acontece!

Fui ver à porta, mas o leiteiro devia estar atrasado, ou esqueceu-se de mim...

E eu não sou ninguém sem o meu leiteiro (e o meu leitinho) matinal!

Decidi ir à casa dos vizinhos pedir se me dispensavam um bocadinho...

O dia estava bom e aproveitava para dar um passeio.

Sei que os meus vizinhos são pai, mãe e filha...

Mas nunca os vi mais gordos.

Nem sequer nunca falei com eles.

A porta da rua estava aberta...

Achei estranho e chamei, mas ninguém respondeu.

Por isso, decidi explorar...

Cheguei ao primeiro-andar e vi o meu vizinho lá em baixo, no jardim...

Não estava sozinho.

Não sei quem ela era. Talvez outra vizinha.

Mas o meu dia, que tinha começado tão mal, estava a melhorar a olhos vistos!

Eu estava à seca...

... mas ela não.

Primeiro ordenhou-o...

... depois mamou-o.

Devia estar cheia de sede...

... e ele também tinha alguma.

Faziam um belo par de mamíferos, pensei.

Quando ela o montou...

... senti a minha gruta a verter toda.

Eles gemiam como dois perdidos.

Eu estava toda tesa!

Ela humedecia-o...

... mas era eu que escorria!

Finalmente, ela deu sinal...

Vinha aí a sua torrente!

Ele começou a babar o seu leitinho derramado...

... e eu as minhas natas matinais!

Ele foi abundante...

Eu fui lancinante!

Ela lambeu-se saciada...

... satisfeita com o repasto!

Para ela foi um pequeno-almoço completo.

Mas para mim não passou dum aperitivo...

Precisava de ir bater a outra porta...

Os Sonhos da Xana: Xana precisa de leite - Parte 2

Xana Pascual

• Os Sonhos da Xana: Xana e o gajo caído do céu
• Os Sonhos da Xana: Xana olímpica
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Xana Pascual

Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!

Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com

Mas baixinho, para não me acordarem…

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