08 julho, 2016 Fodendo um panisga
Quando chamo panisga, não é no sentido de ofender os gays; gosto muito deles...
Barulho ensurdecedor do telemóvel a tocar... grrr! Aqueles dias em que só apetece atirar o telemóvel contra a parede quando ele toca! Abro a capa: whatsapp. Mensagem de um «panisga» que conheci no Tinder. Seca com a cantiga do bandido de sempre...
- Quando vamos beber café, linda?
- Nunca! Não somos compatíveis.
- Mas eu acho que somos! E tens de me conhecer para teres a certeza disso porque eu sei que somos.
- Olha, marcamos já café para hoje. Assim, conheces-me, vês que não somos compatíveis e deixas-me em paz! E não vás para o café a pensar em sexo porque vou vestir o que tiver mais parecido com uma burqa para não teres ideias.
Sorriu e combinamos o café.
22:00 Eu atrasadíssima como sempre, sem vontade nenhuma, visto uns jeans rasgados, uma camisola de alças preta simples, camisa aos quadrados por cima a fazer de casaco mesmo à camionista, ténis vans e, claro, lingerie da avó, top de ginástica e boxers. Ck One toque final e saio de casa para o fantástico café com o panisga.
Atenção! Quando chamo panisga, não é no sentido de ofender os gays; gosto muito deles, são óptimos para ir às compras, saber as fofocas, mas homens femininos a dar-me coro - sem querer ferir susceptibilidades - dão-me vontade de vomitar.
No café, a conversa foi boa. Era um homem culto, com um bom poder de sedução, bonito e agradável. Apesar dos tiques femininos, confesso que foi uma hora e meia de conversa agradável, apesar do barulho ensurdecedor da música do Quim Barreiros que o raio do café tocava. Enfim, mas fuma-se lá dentro e esse é sempre, sem dúvida, o meu factor de escolha.
Quando chegou a hora de abandonar o café, questionei se não queria ir beber um copo a mais algum lado, ao que ele concordou. Escolhi um barzinho simples na zona, para dar mais uma chance ao rapaz - apesar da ideia já me parecer excitante, ainda não estava convencida.
Mais uma a duas horas de conversa de xaxa e ele começa a tentar beijar-me, ao que me ia esquivando - é sempre conveniente as mulheres terem cabelo comprido, é fácil pôr os cabelos a empatar.
Até que ao fim da vigésima tentativa, lá cedi, o que significa hora de sair dali - já devia ter uma mancha nas calças de tanto brincar ao gato e ao rato!
Trocamos uns amassos até ao carro e levei-o ao dele, enquanto acariciava o seu pau duro entre as calças. Confesso que conduzo em piloto automático, caso contrário, seria uma viagem bastante acidentada.
Assim que estaciono, já estava em ponto rebuçado derretido. Tiro o cinto de segurança e atiro-me àquele pau grande, grosso, duro e meloso, chupando-o até sugar todas as gotinhas do melaço delicioso.
Começamos a tirar a roupa em modos atrapalhados - lá vem o arrependimento de não ter vestido uma roupa prática e sexy. E claro, naquela atrapalhação, faço o que é normal: o meu rabo grande calca estrondosamente a buzina às 3 da manhã! Confesso que não me incomodou nadinha, adoro uma boa exibição.
Sentei-me em cima daquele pau e cavalguei enquanto ele me chupava fervorosamente as mamas. E rapidamente nos esporrámos os dois em simultâneo.
Saio de cima dele, olho para a janela, enquanto subo as calças e baixo a camisola, e vejo um homem a fingir que toca na roupa estendida na corda. Sorri - espero que tenha gostado do espectáculo.
O meu amigo sorriu enquanto bebia alguns goles de água, comentando:
- Ainda bem quem não éramos compatíveis! Afinal, aqui o panisga faz o serviço!
Sorri e despedi-me com um beijo suave, observando-o no retrovisor enquanto se desloca para o carro dele.
Adeus. Até quem sabe um dia...