26 abril, 2018 Encontros Improváveis
Gina era o seu nome. Aquela miúda apareceu na minha vida tipo um meteorito.
Coloco a minha cara entre as suas pernas e começo a devora-la. Brinco com ela como ela brincou comigo até fazê-la vir-se na minha boca.
Naquela sexta-feira eu estava cansado, mas o meu melhor amigo fazia anos. Eu não podia perder aquela festa.
Estes últimos dois meses têm sido complicados de gerir pois conjugar a vida social com a pessoal tornar-se um pouco difícil de conciliar quando a tua mente se junta ao teu coração e tu só pensas naquela pessoa. A forma como ela te faz sentir nos dias mais difíceis, nos sorrisos rasgados que ela te dá ao ver-te chegar...
Gina. Gina era o seu nome. Aquela miúda apareceu na minha vida tipo um meteorito. Apareceu do nada e do nada desapareceu, até aquela noite.
Naquele dia, como ainda por cima era final do mês, o sagrado dia de São Receber, todos queriam sair mais cedo dos seus respetivos trabalhos o que vai originar um grande trânsito nos principais acessos. No entanto, eu saí mais tarde. Trabalhos de última hora.
"Tem de ser, tem que ser", pensei enquanto agarrava no telemóvel para telefonar ao aniversariante:
- PARABÉNS meu chapa!
- Obrigado manão! - respondeu-me o Hugo do outro lado - Onde andas pá? Nós vamos agora para o restaurante, já faltaste ao aperitivo!
- Vou despachar o que tenho aqui e já arranco para aí! Meia hora estou aí. - desligo a chamada.
Terminei o que tinha a despachar, mas saí do trabalho já eram oito da noite. O Hugo entretanto enviou-me uma mensagem a dizer que o pessoal já estava sentado à mesa.
Já na estrada, ainda um pouco congestionada, a passo de caracol lá consegui chegar ao restaurante.
- Estávamos a pensar que já nem vinhas! - disse-me o David, já um pouco para o torcido.
- Achas? Não podia perder os anos daquele gajo! - apontando para o Hugo, que se estava a meter com a empregada do restaurante.
O António tinha escolhido bem o restaurante! Tinha um ar moderno e com um espaço muito bem aproveitado. O que me saltou mais à vista foram as garrafas de vinho que estavam expostas ao redor da sala.
Depois de jantarmos e do café tomado o Valter lembrou-se de pedir uma rodada de água ardente.
- NÃO ! - gritámos todos para ele.
- Nem penses! Ainda temos que ir ao bar que o Vasco me quer levar e depois DISCOTECA! - disse o Hugo ao Valter.
Tarde de mais! O Valter é mais teimoso que uma mula, mas é um gajo porreiro.
Copo atrás de copo e já só fomos capazes de sair daquele restaurante perto da meia-noite.
- Vamos até ao bar do Vasco? - disse o Raul.
- O bar não é do Vasco! Ele quer é levar lá a gente! - dizia o David enquanto lhe dava uma belinha.
- Já não há bar do Vasco para ninguém! Siga mas é para a discoteca! - dizia o Hugo todo empolgado, enquanto já cambaleava um pouco.
- Levamos os carros ou deixamos onde estão? - dizia preocupado o António.
O Hugo já ia à nossa frente, não esperava por ninguém. O que aquele homem se ria enquanto andava todo desengonçado no empedrado irregular.
Após duas paragens ao longo do caminho, pois precisávamos de combustível para continuar a nossa caminhada, chegámos à DeLorean.
- Que raio de discoteca é está ó Hugo? - disse o Jorge em tom de gozo.
- Vamos fazer uma viagem no tempo! - disse o Hugo enquanto se ria perdidamente.
Foi mesmo uma viagem no tempo.
Ao entrarmos o grupo dividiu-se. Uns procuravam um sítio para nos sentarmos ou para estarmos à vontade, enquanto que os alcoólicos corriam para o bar.
Congelei assim que a observei... A Gina estava ali. Fixamo-nos um no outro. Não sabia como reagir, não estava à espera, mas os meus pensamentos são interrompidos quando o Jorge, o Rui e o Valter chegam perto de nós carregados de cervejas.
- Pega lá nisto pá! - gritava-me o Rui enquanto me colocava a cerveja na mão.
Fiquei petrificado. O efeito do álcool no meu corpo... desapareceu.
Tentei concentrar-me.
- Puto! Está ali aquela miúda! A tal de Gina. - dizia-me o Jorge enquanto apontava para onde ela estava sentada.
- Não apontes seu cromo! - disse-lhe muito rapidamente - Não quero falar sobre isso.
Bebi o resto da cerveja e encaminhei-me para o bar.
- Um shot de tequilla e um Gin com Martini Rosso! - gritei ao barman.
Enquanto vejo o barman a fazer-me as bebidas sinto umas mãos na minha cintura.
- Já sentia saudades deste rabiosque tão jeitoso - sussurrou-me uma voz ao ouvido enquanto as suas duas mãos se cravavam nas minhas nádegas.
Viro-me para observar a cara daquela voz tão quente e sedutora.
Gina.
Não aguentei. Respiro fundo e muito rápido agarro na sua face e beijo-a. Não pensei. Limitei-me a agir. Não podia perder aquela oportunidade. Beijei-a como tantas vezes sonhei.
Quando estivemos juntos tínhamos concordado que era apenas para uma amizade colorida, pois estávamos ambos desimpedidos. Não tínhamos, nem temos, que prestar contas a ninguém. No entanto, eu comecei a sentir o que não devia. Comecei a agir mais com o coração do que com a cabeça, até que chegou àquele momento de falarmos sobre o futuro. Eu queria, mas e ela? Ela afastou-se de mim até agora. Até a este momento.
Tenho-a nos meus braços. Não a consigo largar.
Beijei-a, senti que ela sentiu a minha falta só pela forma como se agarrou ao meu pescoço. "A minha baixinha" – pensei.
Estávamos tão envolvidos naquele beijo que nos esquecemos dos nossos amigos. Subitamente sinto uma mão no meu ombro.
- Então Puto? Anda tudo tudo à tua procura! - disse-me o Hugo já num estado tão embriagado que já nem consegue focar bem a pessoa que se encontra à minha frente - GINA! - gritou entusiasmado quando a reconheceu.
Fiquei com um pouco de receio do caminho que aquele diálogo poderia vir a ter, derivado ao estado de alcoolemia do Hugo.
Entre a conversa o Hugo questiona a Gina se ela e as suas amigas estariam interessadas em juntar-se ao nosso grupo. Num contra-argumento sarcástico este remata e diz que a festa está a precisar de um toque feminino. A Gina concorda com a ideia é afasta-se para ir desafiar as amigas.
Regressámos para a nossa mesa com mais duas rodadas, já a pensar nas meninas.
- Duas rodadas?! Já? Logo assim? - diz o António com medo de ficar ainda mais embriagado.
- Não sejas absurdo António! - responde o Hugo num tom irónico - A nossa noite acabou de ficar mais interessante.
Não demorou muito até a Gina aparecer junto de nós com as suas amigas. As amigas eram jeitosas, mas os meus olhos só se focavam naquela ruiva fogosa que se agarrou de imediato a mim.
Entre conversas entendi que os meus amigos estavam a ter tanta sorte quanto eu. Até que o Hugo tem uma das suas ideias maravilhosas:
- Pessoal, siga continuar esta festa em minha casa?
É neste momento que tomo noção de como eu gosto deste gajo quando ele está embriagado.
Chegamos à casa de férias do Hugo. Esta casa traz-me boas recordações. Grandes festas que se passaram dentro destas quatro paredes. Estávamos tão empolgados para continuar a festa em casa do Hugo que deixamos o António a pagar os dois Ubers que nos trouxeram.
As meninas ficaram empolgadas e fascinadas com a decoração da casa do Hugo, até a Érica alertar:
- Meninas!! JACUZZI! - grita entusiasmada.
Aquela maluca não pensou duas vezes, ficou como veio ao mundo e saltou para dentro de água. Fitamo-nos pasmados com a situação menos o Valter que se dirigiu diretamente para a sala onde se encontrava o bar.
- O Valter ? - pergunta o Jorge - Ele está a perder isto!
Ao acabar de dizer isto vimos o Hugo, nu, a juntar-se à Érica. Perante aquele cenário pego na mão da Gina e levo-a até ao sótão.
O sótão seria o sítio ideal, ela iria gostar pois tem um telhado panorâmico, o que lhe iria permitir ter uma boa perspetiva daquele céu bem estrelado.
Chegamos ao sótão já entre beijos e amassos abro a porta e muito rapidamente pego-a ao colo, coloco-a calmamente no sofá. Os beijos não acabam. Quero mais. Queremos mais.
Ela agarra-me nos colarinhos da camisa, puxa-me para si e começa a beijar-me o pescoço, percorrendo depois com a língua até chegar ao meu ouvido. Brinca com ele. Mordisca-me ao longo do pescoço e da clavícula. Abre-me a camisa arrebentando-me os botões. Lança-se ao meus mamilos. Enquanto a sua língua rodopia sobre um, o outro está a sofrer apertões e torções. A Gina movimenta a sua cintura de forma sensual no meu colo. Aos poucos vai descendo. Abre-me as calças. Liberta o meu pénis daquelas roupas inúteis. Inicia um percurso tórrido com a ponta da sua língua desde os meus dois testículos até ao topo do meu pénis. De um assentada só engole-o bem fundo.
Ela brincou comigo. Levou-me à loucura com a sua língua. Estive várias vezes para me vir na sua boca, mas ela abrandava o ritmo. Aquela língua sugava e rodopiava os meus testículos, enquanto usava a sua mão para estimular o meu pénis mais que rijo e urgente por te-la. Que sensação! Mais uma vez regressa e mete-o bem fundo na garganta. Não aguento mais. Digo-lhe para parar que a quero, mas ela encosta-me bem às costas do sofá e faz-me vir na sua boca. Engole.
De uma forma sedutora limpa os seus lábios lentamente com a ponta dos seus dedos. Olha para mim fixamente. Coloca os dedos na sua boca. Saboreia. Vem para cima de mim. Deposita-me um beijo. Afasta-se e coloca os seus dedos na minha boca. Meu deus... Não aguento! Agarro-a e coloco-me por cima dela.
Arranco-lhe as roupas que lhe cobrem aquele corpo deslumbrante. Enquanto a beijo as minhas mãos vagueiam ao longo do seu corpo. Como é bom voltar a sentir esta pele macia e deliciosa.
Coloco a minha cara entre as suas pernas e começo a devora-la. Brinco com ela como ela brincou comigo até fazê-la vir-se na minha boca. Senti o seu corpo estremecer nos meus lábios mas não parei. Lambia-a desenfreadamente enquanto inseria três dedos dentro dela e com a outra mão rodopiava e apertava um dos seus mamilos.
- Come-me... - disse-me em tom de suplício enquanto me agarrava nos cabelos e se encaminhava para os meus lábios.
Coloquei-me dentro dela. Iniciei lentamente para desfrutar da sensação e também para observar aquela deusa ruiva a entrar em ebulição.
- Mais forte... mais fundo... - gritava-me.
Rodei-a sobre aquele sofá vezes sem conta. Cravei-me nela com toda a força que tinha enquanto ouvia a sua respiração ofegante misturada com os seus gemidos. O calor apodera-se daquela divisão da casa. Viemos-nos num único som enquanto nos deixamos relaxar naquele momento pós orgasmo, ainda dentro dela. Sentimos os nossos corpos em sintonia.
Após algumas trocas de carícias deposito-a ao meu lado, o seu corpo bem junto do meu. Sinto o seu batimento cardíaco voltar ao normal.
- Vou buscar um pouco de água. Toma tapa-te. - disse-lhe enquanto lhe coloco uma manta por cima do seu corpo.
Visto os boxers e vou até à cozinha.
Ouvem-se gargalhadas e gemidos. "O que se passa?" - pensei.
Aproximo-me da porta da sala. Que bela festa que está a haver aqui. Estão todos envolvidos, nus.
Eu a pensar que estava calor no sótão, mas aqui deparei-me com um belo incêndio!
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...