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28 agosto, 2020 David - Parte II

Percebo como o provoco mesmo sem fazer nada e isso só me dá vontade de fazer algo mais...

Tanta ânsia em abrir aquela mensagem! O coração a palpitar. Imaginei o que ele me teria escrito. Tenho as mãos a começarem a ficar suadas. "Pareço uma miúda, controla-te!", penso.

David - Parte II

A sua resposta foram apenas dois fixes com o emoji da mãozinha. Aquele mesmo emoji que por sinal eu detesto, que no meu entender é como quem não tem mais nada de inteligente para dizer, mas naquele momento tive que pensar de outra forma. “ Soraia, se ele se deu ao trabalho de te responder algo, efectivamente é porque ele te quis pelo menos dizer que viu a tua foto e te quis dar um sinal disso ”.

Ok. Então desisti das minhas ideias pré concebidas e decidi responder-lhe, igualmente com um emoji sorrindo e depois algo escrito:

“ É bom ter um terraço em casa”.

Posso dizer que, de verdade, tudo começou assim.

Ele aproveitou a deixa para saber de mim e perguntar se agora não ia estar mais a trabalhar. Expliquei-lhe que com o estado de emergência seria difícil prever a reabertura do estabelecimaneto e disse-lhe que agora teria ele que fazer o seu próprio sumo de laranja, ao que me responde:

“Feito por ti tem outro sabor!”

Wow! Ok! Está a querer dizer algo! Não são coisas da tua cabeça.

Dei aquela resposta previsível:

“Para variar um bocadinho, bom bom seria seres tu a fazer-me o pequeno-almoço. Aproveitava-se e analisavam-se os teus dotes culinários.”

Ao que me responde:

“Faço com todo o gosto. Apesar de não ser bom na cozinha, mas fazia-te uma comida bem boa!”

Ao que lhe respondo muito rapidamente:

“Então vou ficar à espera que me desafies. Só acredito vendo.”

Respondendo-me depois em forma de desafio:

“Ai sim?”

Sem medir as consequências das minhas pequenas mensagens, avanço:

“Sim! Só assim.”

E homem que é homem não diz que não a um desafio:

“Aceito! ”

Respondo-lhe por fim:

“Então é só dizeres! Vou ficar à espera!”

Depois disto “morreu” e eu pensei:

“Outra vez Soraia? Este gajo está a brincar com a minha palpitação”.

As horas foram-se passando e eu aguardava uma mensagem dele, mas nada. Ainda pensei que eventualmente pudesse esperar um convite para jantar, who knows?, só que não.

Fiquei esmorecida.

Na manhã seguinte toca o meu telefone. Era ele novamente.

Uma breve mensagem onde apenas se podia ler “Bom dia” seguida com um emoji sorridente. Sem esperas respondo-lhe da mesma maneira sem grandes expectativas de uma grande conversação, contudo ele acaba por me responder:

“Como estás resguardada em casa?”

Pensei durante uns breves instantes sobre o que lhe haveria de escrever, até que lá tive que o picar um bocado.

“Resguardada de mais e já cansada disto. Fazia-te o suminho agora mesmo como habitual, aliás até te fazia 10, era sinal que continuava a vida normal.”

Sem esperar no rumo que a conversa iria a ter, ele responde-me:

“Ia-me saber tão bem…”

Aproveito aquela deixa para o questionar sobre o dito jantar:

“Por falar nisso, bem que podia ter esperado pela tua comida bem boa que disseste que me fazias. Não jantei a pensar que me ias preparar algo e agora estou aqui morta de fome! Ahahah”

Durante alguns minutos não me disse nada, até que depois o meu telemóvel toca novamente:

“Jantar? Isso já é demais para mim. Um pequeno-almoço ainda consigo. Umas torradas queimadas achas que aguentas?”

Respondo-lhe quase sem pensar no que escrevo:

“Ahah, claro que consegues mais que isso, mas sim acho que aguento, sei que ao menos são feitas com boa intenção.”

“Disso não duvides!”, diz-me.

A conversa continuou e continuou de tal forma que quando dei por isso ele estava a abrir o jogo comigo. A colocar todas as cartas na mesa.

Disse-me que fazia tempo que queria falar-me de uma outra maneira, chegar até perto de mim, mas que nunca tinha sabido como fazê-lo porque achava que por um lado eu poderia ter algum interesse, porque sentia que sim, mas que por outro lado eu poderia simplesmente ser simpática e atenciosa e ele não queria ser mais um a tentar meter-se comigo e que eu poderia não gostar desse tipo de abordagem. Que me achava tão bonita e carinhosa.

Achei que poderia fazer o mesmo com ele:

“David, a verdade é que faz algum tempo que olho para ti e sinto algo que não sei explicar. Olho para ti e existe algo no teu olhar que me puxa para ti e me dá uma sensação de conforto, confiança, carinho e dá-me vontade de te conhecer, de saber mais sobre ti, mas por outro lado decidi sempre ficar quieta, pois tu poderias também não ter interesse nenhum e seres tu simplesmente assim, simpático e atencioso para todos, de forma igual e eu estar simplesmente a viajar na maionese.”

Ao qual ele responde:

“Não Soraia, existe realmente reciprocidade entre nós e eu tenho tanta vontade de me chegar a ti que não imaginas.”

E ele continuou... e partiu para um outro caminho:

“Não imaginas as vezes que olhei para ti e nos imaginei na cama. ”

“Sério? ”

“ Sim! Muito a sério. Só nos imagino a pegar fogo. Eu olho para ti e sei, tenho a certeza que devemos ser muito parecidos sexualmente. Por trás da tua postura contida atrás do balcão eu olho para ti e vejo qualquer coisa muito sexual no teu olhar, a forma como te expressas e te mexes, não sei, não me perguntes, mas eu sei que sim.”

Foi aí que ele me desarmou. A verdade é que também eu o imaginei na minha cama e num cenário muito especifico, os dois de joelhos, ele por trás de mim, a penetrar-me, a passar-me as mãos nas costas e a apertar-me, a levar-me o cabelo para o ombro direito e a morder-me o pescoço do lado esquerdo. Sempre que imaginava sentia um tesão enorme como se já tivesse acontecido.

Respondo à sua mensagem num tom desafiante:

“Então quando me preparas o pequeno-almoço? Depois disso podemos confirmar se de facto a “comida” é boa! ”

E o rapaz simpático teve que ser destemido o suficiente para responder:

“Quando quiseres! É só dizeres! Eu quero muito…”

A situação estava a começar a deixar-me quente, tesuda.

“Tens que ser tu a dizer!”, respondo-lhe.

“Eu porquê? ”, questiona-me.

“Então, porque se és tu que me vais fazer o pequeno-almoço, és tu quem tem que me convidar para a tua casa para me alimentar. Não pode ser na minha!” , responde-me.

E aqui a coisa começa-me a feder.

Já sinto o cheiro.

David 4

Tive que o questionar, aquela sua resposta não foi o que eu esperava. Enviei-lhe uma nova mensagem:

“Porque não pode ser na tua?”

“Porque tenho gente em casa! ” – responde-me.

Pensei:

“Ok Soraia, calma! Podem ser os pais, os tios, os primos. Tem calma e pergunta!”

Sim, claro que perguntei, mas fui muito mais directa ao assunto que isso.

“Gente em casa como assim? Namorada, mulher, mãe? ”

“Namorada ou mulher, como preferires chamar. Apesar da situação devo-lhe respeito e não devo trazer ninguém cá para casa.”

FODA-SE!

Eu sabia que ainda não era desta que a sorte me tinha batido à porta. Mais um filho da puta mal resolvido na vida e eu mais uma vez metida ao barulho! Só me meto em confusões...

“Então, mas … tens namorada? David eu não sabia! Assim tudo muda de figura. No outro dia, quando te referiste a ela disseste “a mãe da minha filha”. Normalmente, falamos assim de alguém que já não está connosco”, digo-lhe.

“Eu sei e não estava, mas perante a situação as coisas mudaram.”

“Pois, estou a ver.”

Ele falava de algo que tinha mudado, mas a minha cabeça já só pensava que afinal havia (ainda) outra, como diz a amiga Ágata e por essa eu não esperava.

Dei-lhe a entender que assim era melhor não passar daquilo mesmo e que talvez fosse melhor ficarmos apenas pela curiosidade, mas ele conseguiu persuadir-me e não é só o gato que a curiosidade mata. Também a mim me ia matando.

“Soraia, eu moro a 2 minutos de ti. É só dizeres-me e eu vou agora mesmo ter contigo.”- diz-me.

“Não sei David. Eu tenho que pensar!”

Pode parecer mentira, mas eu queria mesmo pensar no que estava a fazer. Estava tão entusiasmada e de repente, apesar de o achar tudo aquilo que já disse, mas de repente ele tem alguém e está ali a falar comigo naqueles modos. Querendo ou não isso desmancha um pouco a imagem que tinha criado dele, apesar de não mexer em nada no tesão que sentia no momento, mas tentei ser racional.

“Vais estar disponível todo o dia ou só poderias agora?”, perguntei-lhe só mesmo para saber, juro.

“Assim que me disseres algo eu corro.”, diz-me.

“Ok! Pode acontecer, mas não prometo.”

A conversa meio que ficou por ali.

Ele continuou a insistir e a tentar criar o seu desejo e a sua fantasia na minha mente, coisa que não precisava. O circo e toda uma tenda cheia de animais selvagens já estava a minar todo o meu corpo e pensamento.

Eram mais ou menos 18 horas quando lhe envio uma mensagem:

“Estás aí?”

Sem grandes demoras recebo a sua resposta:

“Estou aqui e posso ir já para aí se quiseres.”

Sabia para o que ia, por isso respondo sem grandes frases:

“Quero!”

“Manda-me a tua morada já!”, respondeu-me o David.

Assim o fiz e em menos de nada ele chegou à minha porta. Eu tremia que nem varas, mas disfarcei. Acendo sempre o meu cigarro antes de abrir a porta para mostrar que estou super descontraída e relaxada para quem aí vem. Fiz-lhe o mesmo.

Assim que abri olhámos um para o outro, convidei-o a entrar e ele diz-me:

- Olha para mim, estou todo a tremer de ansiedade. – disse-me ao mesmo tempo que me mostrava as suas mãos. Não era mentira. Ele tremia mais que eu e ao contrário de mim não disfarçava.

Só tive tempo que pousar o cigarro na barra dos incensos que costumo ter a queimar o hall de entrada. Ele agarra-me de uma forma tão feroz que mal tenho tempo de reagir. Nem sequer a porta de casa conseguia fechar, tive que dar um pontapé. Ele não quis saber de mais nada. Só me via à sua frente e isso era bastante notório. Ele queria sentir-me mais que tudo, cada centímetro meu.

Joga-me contra a parede e beija-me loucamente enquanto me agarra no rosto. Afasta-se. Olha-me de cima a baixo enquanto me agarra na anca e me aperta, me empurra e me puxa para si.

- Soraia, tu és perfeita. O teu corpo deixa-me louco.

Vira-me ao contrário e encosta-me contra a parede novamente. Despe-me as calças até aos joelhos e olha-me para o rabo. Olho para ele de lado, tanto quanto me é possível e noto o seu ar cheio de ganas de me sentir. Aperta-me e apalpa-me o rabo. Trás o seu pau até ele ainda com a roupa vestida. Torna a virar para si e passa os dedos na minha vagina, ainda sobre as cuecas. Percebo pela sua respiração que ele está cada vez mais ansioso. Começo a tocar-lhe também no sexo.

- Ai Soraia! Tu deixas-me louco. O que é isto!? – diz-me isto vezes e vezes sem conta.

Percebo como o provoco mesmo sem fazer nada e isso só me dá vontade de fazer algo mais.

Levo-o para a sala. Ao chegarmos atira-me para cima do sofá e não pensa duas vezes em tirar o resto das calças. Tira-me as cuecas. Chupa-me. Pela forma como o faz percebo que está cheio de vontade e de tesão. Permito-lhe continuar, mas também eu já estava ansiosa de o sentir e dar-lhe tudo aquilo que lhe queria mostrar.

Afasto-o e baixo-lhe as calças. Começo a fazê-lo sentir o calor da minha boca no seu pau. Ele fica doido. Faço contacto visual enquanto o chupo. Ele endoidece. Sei que aquele ar de filha da mãe bem feito a meio de um bom broche pode levar qualquer um ainda mais à loucura.

- Anda para o quarto. Quero que me fodas toda!

Ele vem atrás de mim.

Ele comeu-me de todas as maneiras e mais algumas. Pedi-lhe que me batesse e me mordesse toda. Todo aquele à vontade que lhe permiti, fez com que ali estivéssemos durante horas.

Controlou-se tanto para não se vir, mas ainda assim veio-se 3 vezes, mas portou-se tão bem que mesmo depois de se vir aquele pau tão magnífico quanto ele continuou sempre de pé. Uma experiência tão magnífica que ele me deu quanto àquela que lhe dei quando lhe fiz garganta funda ou lhe permiti foder-me a boca com o seu pau contra a parede, como se a minha boca fosse a minha vagina.

Fodemos tanto e foi tão bom. Ele tinha realmente razão. O nosso sexo fez mais que faísca, muito mais que isso. Nós literalmente pegamos fogo e transpiramos mais que bois. Depois disso veio o carinho e a atenção, aquela parte querida que ele tem.

Ele parece ser como eu. No dia a dia somos o que somos, simpáticos, modestos, atenciosos, mas na cama somos uns valentes filhos da mãe e ali vale tudo até mesmo ele dizer-me “És a minha puta” e eu responder-lhe “Eu sou a tua puta. Fode-me!”

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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