20 maio, 2019 Acontece a todos...
Depois de começarmos as penetrações, a respiração da Rita modificou-se...
As coisas lá em casa não andam assim tão bem. A Rita anda um pouco irritadiça e anda a ser um pouco impossível ter uma conversa simples com ela. Não sei bem o que fazer, pois já falei de todas as formas e feitios com ela e esta nunca demonstra que o seu nível de irritabilidade diminui.
A minha relação com a Rita já teve melhores dias e ultimamente estou a ver que não consigo ter melhorias.
Sempre tivemos as nossas divergências, mas tentamos sempre dar por cima, porém num fim-de-semana fora, que deveria ser supostamente romântico, revelou-se por ser um fim-de-semana esclarecedor.
Sabia que iria nevar nas próximas semanas na Serra da Estrela, por isso reservei a noite de sábado para domingo num resort. Tudo pelo bem-estar e conforto da minha menina. Pensava eu.
Sexta-feira à tarde espero pela Rita sentado no sofá da sala.
Ela chega a casa e vem-me cumprimentar com um grande sorriso. Há meses que não a via assim.
- “Então que se deve a esse sorriso?”, pergunto em tom de gozo.
- “Nada, apenas que o dia me correu bem.”
- “Ah, tudo bem.”, respondo-lhe um pouco reticente.
A Rita começa com a sua rotina diária e eu ainda não lhe contei da noite fora.
As horas passam-se e nós vamo-nos deitar. Já bem enroscados, digo-lhe em tom de sussurro:
- “Eu, tu.. na neve. Que me dizes?”
Ela vira-se para mim com os olhos bem abertos e responde-me:
- “ 'Tás a gozar?”, diz-me com um sorriso na cara.
- “Nop. Não estou. Amanhã faz as malas pequenina, que nos vamos.”
Ela não me responde. Dá-me um abraço forte e um grande beijo na bochecha.
- “Amanhã, bem cedo, começo a fazer as malas. Dorme bem!”
Dá-me um beijo ao de leve na ponta do nariz, vira-se para o outro lado e adormece, pois sabe que o dia seguinte será um dia em grande.
Quando acordei já a Rita tinha tudo preparado, até ela mesma já estava pronta.
- “Bom dia Sargenta! As tropas estão prontas?”
- “Deixa-te de parvoíces. Só faltas tu. Despacha-te senão não aproveitamos o dia.”
- “Sim, pois claro! Já a ir a correr”, dou-lhe um beijo na bochecha a fugir.
Fazemos a viagem em menos de duas horas e a Rita não está com caras de muitos amigos. Fizemos o check-in, deixamos as malas e fomos até ao topo da serra. Porém estava encerrada devido ao nevão da noite anterior.
- “Perfeito. Que dia perfeito.”, diz sarcasticamente enquanto cruza os braços.
- “Não tive culpa, tens noção disso, certo?”
- “Sim, sim. Claro.”, responde rapidamente.
O clima entre nós está meio estranho mas continua a fluir.
Depois de uma ida à torre falhada ficamos o resto do dia no hotel, até o jantar foi feito no restaurante do mesmo.
Ao quinto copo de vinho a Rita já estava mais que solta. Foi ela que deu o jantar como terminado ao colocar, por debaixo da mesa, o seu pé no meio das minhas pernas com um sorriso sedutor estampado na sua cara.
Pedi para colocar a conta do jantar na conta do quarto, estava com demasiada pressa. Ao entrarmos para o elevador, assim que as portas cerraram, saltei para cima dela. Ela estava linda, num vestido vermelho que já não via há algum tempo.
O elevador apita. Chegámos ao nosso andar. Ela ajeita rapidamente o vestido e corre para a porta do nosso quarto.
- “Ganhei”, grita-me ela da porta do nosso quarto.
Quando chego perto dela, calmamente lhe digo:
- “Quem tem a chave sou eu, linda.”
Ao entrarmos no quarto deixamo-nos de boas maneiras e atiramo-nos um ao outro como duas feras sedentas por carne fresca.
As roupas ficaram espalhadas pelo quarto. Os nossos corpos nus repousavam um sobre o outro em cima da cama, num delicioso sessenta e nove. Ela estava a delirar. Estava a fazer-me gargantas fundas como nunca antes o tinha feito. Está-me a levar à loucura.
Depois de começarmos as penetrações, a respiração da Rita modificou-se.
- “Passa-se alguma coisa?”, pergunto-lhe enquanto abrando nas minhas investidas.
Ela não me responde, apenas me abraça e me aperta contra si. Eu entendi aquele movimento como sendo um “continua”, por isso continuei. Comecei a aumentar a intensidade novamente. O meu pénis tinha começado a amolecer mas muito rápido endureceu. Aquela musa loira ali à minha frente deixava-me a delirar.
Ao começar com uma respiração mais funda a Rita afasta-se de mim, e retira-se debaixo de mim. Senta-se no fundo da cama, com a cabeça nas mãos.
- “Está tudo bem Rita? Que se passa?”, questiono-a preocupado.
“- Não consigo.”, diz, por fim.
- “O que é que tu não consegues?”
- “Isto.” , faz uma pausa até acrescentar: “Nós.”
- “O que queres dizer com isso?”
- “Já não consigo mais. O Luís...”
- “Luís?!..” Interrompo surpreso.
- “Desculpa, Nuno.”
Levantou-se da cama em lágrimas e fechou-se na casa de banho por algum tempo. Quando saiu de lá já eu estava mais que adormecido.
No dia seguinte, levantamo-nos e seguimos até casa. Sem mais uma palavra trocada entre ambos, assim que chegámos a casa a Rita não demorou em fazer as malas e em sair do meu apartamento.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...