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12 mars, 2025 Confissões X: Foda na estação

O calor aperta, o clima é propício a alucinações, começo a ver coisas...

Uma vila pequena, nada para ver ou fazer, um sol abrasador, uma longa espera pelo autocarro que nos há-de levar daquele fim do mundo. Estação deserta, apenas duas pessoas à espera, eu e uma rapariga, gordinha, dos seus 25 anos, talvez. Eu ando pelos 40, mas não pareço.

Confissões X: Foda na estação

 

A Internet é fraca, ponho o telefone de lado. Sem outro ponto de interesse, distraio-me a olhar de soslaio para a rapariga. Ela é de carnes cheias, ancas largas, cara bonita, ar simpático. Boas mamas, lábios carnudos.

O calor aperta, o clima é propício a alucinações, começo a ver coisas, ou a inventar coisas nas coisas... Boas mamas para uma espanholada, lábios carnudos bons para o broche... Ela nem imagina o que me passa pela cabeça quando lhe sorrio. Ou será que sim?

Olho para ela e sorrio cada vez que os nossos olhares se cruzam. Ela devolve-me o sorriso. Sem palavras, vai crescendo uma intimidade qualquer, silenciosa e tímida, mas uma intimidade. Afinal, somos cúmplices do mesmo incómodo, os dois queremos sair dali, os dois estamos condenados àquela espera.

A imaginação prega-me partidas, o calor embala-me, começo a sentir genuína tesão pela rapariga... Que bom seria se pudéssemos matar o tempo com uma boa foda na casa de banho!

Olho para ela com este pensamento e ela deve ver que a minha expressão mudou, já não é o mesmo sorriso, porque o sorriso dela também já é outro. Ela hesita, olha para os lados, olha para baixo, olha para mim... Parece que vai falar, não fala, depois sim, pergunta-me:

– Falta muito para o teu autocarro?

Respondo:

– Uma hora e meia, mais coisa menos coisa.

Ela olha de novo para os dois lados, como para se certificar que ninguém nos observa. Não há vivalma à vista.

Queres foder?

Não sei porquê, a pergunta dela não me surpreende. É como se eu soubesse que ela é capaz de ler os meus pensamentos.

Vamos para a casa de banho e começamos a tirar a roupa um ao outro. Apalpo-lhe todas aquelas carnes macias e abundantes e em menos de nada, tenho-a com as calças e as cuecas em baixo e a camisola e o soutien para cima.

Mergulho de boca na sua cona felpuda enquanto lhe aperto com os dedos os bicos tesos dos seios.

Ela não é loura, mas os pêlos da racha são muito clarinhos, quase não se vêem. Mas estão lá e sinto-os na língua, a amaciar a sua cona de lábios gordos e cheirosos.

Começa logo a escorrer e o mel é delicioso. Os mamilos são grandes e carnudos e reagem às minhas carícias cada vez mais fortes. Quanto mais lhos aperto, mais ela geme.

Faço-lhe um longo minete e quero levantar-me para ela me chupar também, ou para enfiar a verga em qualquer lado, mas ela diz:

– Se ficares aí mais um minuto venho-me...

– Queres-te vir? (ainda hoje não percebo a razão desta pergunta estúpida!)

– Sim.

Volto ao centro das suas pernas, afasto-as mais e lambo gulosamente a fenda aberta e gelatinosa. Ela estremece a cada vez que a minha língua lhe toca levemente o clitóris. Sinto as suas mãos (as suas garras!) a cravarem os meus ombros e sei que ela entrou no estádio prévio ao clímax.

Fico no clitóris e acrescento uma novidade: penetro-a só com um dedinho no ânus. O minuto é instantaneamente reduzido para 30 segundos, ela começa a sacudir o cu e a arfar ansiosamente, e explode na minha boca!

Bebo todo o líquido que sai de dentro dela, o seu âmbar de cona mesclado com seiva de cu e suorzinho de rego. Tenho tanta tesão que sinto que me posso vir sem mais nada.

Levanto-me e viro-a, nem lhe dou tempo para apreciar o orgasmo, enterro-lhe o caralho na cona todo duma vez. Os dois estamos tão lubrificados que o choque mal produz efeito, mas com o tempo ambos desfrutamos das delícias da penetração.

– Posso deixar o leitinho dentro? – pergunto-lhe.

– Não, é melhor não.

– Então onde?

– No rabo...

Percebo mal e enfio-lhe sem aviso a cabeça gorda da verga tesa no buraco do ânus. Só a cabeça, mas o suficiente para a fazer gritar. Tarde demais, já comecei a ejacular. Urro como um urso e deixo-lhe a nhanha toda dentro do cu.

– Não era no cu, era no rabo – diz ela a rir-se. – Gosto de o sentir escorrer pelas nádegas.

Erro meu, mas o que está feito está feito.

Só depois de fodermos nos apresentamos. Ela chama-se Sara, prazer, Rodrigo. Para onde vais? Para Lisboa, e tu? Também! Rimo-nos da coincidência e meia hora depois embarcamos juntos.

O autocarro vai vazio e nós juntinhos em bancos contíguos. Ela segreda-me que consegue vir-se sem fazer barulho, e eu? Eu não, já viste, sou um urso. Azar o meu, sorte dela.

Ela baixa as calças e passamos as próximas duas horas em êxtase, eu a masturbá-la e ela a escorrer. Só puxa as calças para cima quando chegamos à ponte.

O banco do autocarro está ensopado e ela vermelha como um pimentão. E eu estou tão louco de tesão que não posso deixá-la ir embora sem antes lhe pedir para me fazer um broche.

– Onde? – pergunta ela.

Olho em volta.

– Ora onde... Na casa de banho da estação.

E assim voltamos ao local do crime, onde tudo começou.

Esta história é real (os nomes não) e apesar de não sermos amigos, nem termos quaisquer outros  interesses comuns na vida, encontramo-nos de vez em quando para fazermos viagens de autocarro, geralmente para pequenos destinos remotos, onde há estações discretas e pouco concorridas...

Rodri

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