02 février, 2025 Confissões X: Ainda a vizinha das escadarias...
Ainda se lembram da garota das escadarias? Eis outro episódio que vivi com ela...
Curtimos, como se dizia na gíria, uns tempos. Havia atracção e química, ambos tínhamos disponibilidade, deixou-se seguir. Éramos ambos curiosos e desejosos de experimentar e depressa descobrimos que também éramos muito agradados e propensos ao risco.
A primeira vez na escadaria tinha sido algo no impulso do momento, mas não foi difícil percebermos que aquele tipo de situação era o nosso tipo. Começar a activamente magicar outras, e ainda mais arriscadas, não tardou.
Uma das primeiras que tentámos foi novamente nas escadarias do prédio. Ela sempre nos seus fatos de treino, sem cuequinhas novamente, e eu procurei as calças mais largas que tinha.
Ficámos sentados num degrau de um patamar dos andares centrais do edifício, mesmo ao lado da porta do elevador. Ouvíamos o elevador arrancar e passar por nós, para cima e para baixo, víamos a luz da cabine refletir nas paredes pintadas de amarelo feio.
A tensão subia quando o ascensor se aproximava do piso. Pararia? Seguiria? E viria alguém pelas escadas, a coberto daquele ruído?
Dava para intuir com facilidade o que ia na cabeça dela de cada vez que o elevador se aproximava. Parecia que queria arrancar aquele pedaço do meu corpo.
Os dedos da mão dela em redor de mim apertavam ainda mais, e os movimentos tornavam-se mais curtos e secos, quase no limiar do desconforto. A mão que ela mantinha entre as pernas acelerava.
Podíamos ter chegado ao fim daquele jogo de loucos em poucos minutos, mas quando o elevador passou algumas vezes sem incidentes, prolongámos o momento. Mais risco, mais emoção.
Ela teve vários orgasmos no tempo que aquilo durou, ciosa de ter o que lhe competia. O meu, quando chegou, deixou-me de cabeça leve, tamanha a intensidade.
Rimos como dois tolos quando vimos o resultado do meu prazer a escorrer pela parede, do outro lado do corredor.
Fugimos dali, a rir. Mas queríamos mais. Subimos a parada.
Algum tempo depois, decidimos voltar a tentar a sorte num parque que existia por perto. O típico parque onde se vai para passear o cão, esticar as pernas ou apanhar ar.
Fomos para lá numa tarde, e escolhemos um banco mais retirado do caminho principal. Tirando alguns buxos decorativos baixos, não havia nada que nos escondesse da vista, a não ser a distância dos edifícios que rodeavam o espaço.
Sentados no banco, discretamente, desabotoei as calças. Ela já tinha desatado o atilho das dela e alargado a cintura.
Serviu-se de mim sem hesitação e num gesto descontraído, dobrou-se sobre o meu colo e meteu-mo na boca, uma mão entre as pernas, a outra apoiada no banco.
Fica para outra história a primeira vez que ela mo meteu na boca.
Sem nunca me tocar, só com os lábios e a língua, guiou-me numa viagem sem retorno até ao orgasmo. Ter de me manter atento ao que se passava à nossa volta era pura tortura. A boca dela era simplesmente divinal. E ela tirava prazer do acto de me dar prazer.
Tínhamos combinado que só daríamos a sessão por encerrada se fôssemos interrompidos, ou depois de cada um ter o seu orgasmo.
Com a sorte do nosso lado, sem ninguém para nos incomodar, ela sentiu-se ousada e fez por prolongar ao máximo aquele momento. Os testículos doíam-me de tão tensos! Sentia-me cheio. Ela parar para eu acalmar era simultaneamente horrível e sublime.
Os minutos somaram-se lentamente. Cinco. Dez. Quinze. Ela também se estava a atormentar e de cada vez que estava perto do orgasmo, parava. Podia jurar que conseguia ouvir o molhada que estava; a mão dela agitava-se frenética entre as coxas dela.
Usava-me para abafar os gemidos, mantendo a boca cheia.
Desesperado, implorei-lhe que me deixasse vir. Não me envergonho por o dizer.
Felizmente, ela estava tão ansiosa como eu e apressou-se a encaminhar-nos para o fim. A coluna retesou-se-lhe como uma corda de arco quando o orgasmo dela chegou, intenso e visivelmente avassalador. O meu seguiu-se pouco depois, quase doloroso, depois de todo aquele tempo de atraso.
Gastei-me na boca dela, um impulso de cada vez, a conter-me para não gritar, mas plenamente consciente de que qualquer pessoa a olhar para mim, ou simplesmente a ouvir-me, perceberia o que se estava a passar. Quando acabei, ela livrou-se do que lhe tinha deixado.
Olhámos um para o outro. Ela tinha os olhos vidrados, os meus não deviam estar muito diferentes.
Ficámos sentados mais um pouco naquele banco duro, acho que a recuperar o domínio dos nossos sentidos. Saímos dali e fomos lanchar.
A memória dura até hoje.
Pedro
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