12 mai, 2023 Confissões X: Casada, mas não morta
Não sei se este relato vai ao encontro das expectativas dos leitores das ConfissõesX, nem sei bem onde começar, talvez pelo princípio… Mas nunca contei a ninguém, nem às amigas, por ter medo que me julguem, mas é um episódio que me vem muitas vezes à cabeça, e sinto por um lado coisas boas e por outro coisas más, inclusivamente culpa e talvez me ajude contá-la assim, como pessoa anónima.
Não vou dizer o meu nome nem o do meu marido nem o da outra pessoa envolvida. O meu marido foi tropa muitos anos, até se reformar. Ao longo dos anos conheci muitos amigos dele, mas um em particular era o mais próximo e muitas vezes ia à nossa casa, se não me engano era uma amizade que já vinha da recruta.
Quando éramos mais novos havia sempre brincadeira, ele metia-se comigo, mas era à frente do meu marido, que não via maldade, só diversão, mas com respeito. Nunca fez nenhum avanço ou disse uma palavra mais forte sem ser brincadeira e o meu marido estar presente. Até que há coisa de uns meses ele voltou a aparecer, acho que havia uns 15 anos que não nos víamos.
Mal ele chegou foi como era dantes, muita galhofa, ele com as marotices dele, mas só enquanto o meu marido esteve presente. Quando saiu da sala, eu estava na cozinha a lavar loiça e ele veio e agarrou-me por trás. Ao princípio pensei que era só carinho, mas quando dei por mim tinha as mãos sobre os meios peitos e estava a acariciar-me.
Ao princípio fiquei tão surpresa que nem reagi, perguntei-lhe o que estava a fazer, que era maluco, que o meu marido ia entrar e apanhar-nos, mas ele não quis saber.
Eu e o meu marido há muito tempo que não temos relações, é um casamento de muitos anos, fica o amor e amizade, mas vai-se o resto. Eu ainda me sinto sexualmente viva, mas o meu marido não, ou então já não gosta do meu corpo desgastado. Para dizer a verdade, eu sinto ainda desejo, mas na verdade não com o meu marido. É só às vezes quando penso nisso, mas depois vou-me deitar e ele não me provoca nenhum desejo.
Então, quando senti as mãos do amigo nas minhas maminhas, senti um calor e um formigueiro em baixo, como se me tivesse acendido o desejo!
Mesmo em nova nunca fiz nada destas coisas, o meu marido suspeito que fez, mas nunca perguntei. Pensei que ele passava muito tempo fora nos serviços, mas voltava sempre para casa e estava tudo bem.
Resumindo, apesar de estar muito surpresa e incomodada com o avanço do amigo dele, foi como se me acendesse o desejo e virei-me para ele e deixei que me beijasse e beijei-o de volta. Entretanto, ouvimos o meu marido voltar à sala e parámos, mas o dia ainda não tinha acabado.
Fiz jantar para todos e depois de jantar, o meu marido foi ao café ver o futebol e queria levar o amigo, mas ele disse que preferia ficar em casa, que estava muito cansado da viagem. E o meu marido foi sozinho e ficamos sozinhos em casa. Ele quase não deixou o meu marido fechar a porta, veio logo direito a mim e agarrou-me, beijou-me e apalpou-me em todo o lado, dentro da blusa e debaixo da saia.
Resumindo, acabou por me despir toda e fizemos amor no sofá. Ele tirou-me as cuecas e foi a primeira vez que outro homem, para além do médico e do meu marido, me viu a intimidade. Então, ele entrou em mim, era muito grande e duro e eu estava muito molhada, cheia de desejo e ele também estava porque dois ou três minutos depois teve um orgasmo dentro de mim, que me deixou cheia do seu líquido.
Depois ficámos a falar um bocado, estávamos muito à vontade, o que me apanhou de surpresa porque sempre fui muito recatada e envergonhada, mas com ele não, ficámos no sofá despidos da cintura para baixo, a falar disto e daquilo, como se nos conhecêssemos há muitos anos, o que era verdade, mas não assim como estávamos agora.
Até que ele me perguntou se me podia lamber e eu nunca tinha feito e disse que sim. Há muitos, muitos anos que não sentia um orgasmo e foi como se me tirassem 20 anos de cima, ou não sei. Fiquei muito leve e ele pediu-me que o chupasse e eu fiz, e ele despejou outra vez e deixou-me a boca cheia com o seu leitinho.
Devia estar quase a acabar o jogo e ele foi para o quarto dele e eu fui lavar-me por baixo e deitei-me também. Quando o meu marido chegou, não desconfiou de nada e no dia seguinte, antes de ele se ir embora, o meu marido foi comprar o jornal e fizemos amor outra vez.
Sinto culpa como já disse, mas por outro lado, estou agradecida por saber que estou casada, mas ainda não estou morta e a verdade é que, desde que aconteceu, sinto-me mais jovem e tenho mais vontade de fazer amor, seja com ele, seja com outros homens. Mas nunca mais fiz mais nada por respeito ao meu marido, fico só a lembrar-me, muitas vezes, do que aconteceu e muito excitada.
Obrigada por me ouvirem.
Lurdes P.
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