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07 mai, 2024 Confissões X: A minha única vez com um homem

Um relato erótico sobre um cromo sortudo...

Junto uma aventura que tive em outros tempos, na esperança de que suscite interesse. Depois de uma adolescência repressiva, quando me tornei independente, decidi fazer algumas experiências na vida...

Confissões X: A minha única vez com um homem

Era comprador assíduo de um jornal erótico que, ao que sei, já não existe, e que tinha uma secção de classificados que nunca falhava em pôr-me a imaginação a correr - e foi lá que encontrei o anúncio de um rapaz que vivia na minha localidade.

Andei dias a pensar se o contactava ou não, a ganhar coragem, confesso, e foi num impulso de loucura que peguei no telefone e mandei uma SMS muito curta e muito tosca.

"Vi o teu anúncio no jornal XYZ. Fiquei interessado. Vivo na mesma zona."

A resposta veio um ou dois dias depois, estava eu a trabalhar. Perguntou-me se eu estava disponível para um primeiro encontro num local público, para se decidir se havia empatia.

Sugeri encontrarmo-nos numa pastelaria da localidade, local pouco frequentado, porque era, essencialmente, uma fábrica que fornecia para outros estabelecimentos, mas que ficava exatamente em frente à esquadra da PSP. Mais seguro não podia haver e demonstrava que era mesmo da zona.

Acedeu e até fez uma observação bem-humorada que só mesmo um local conheceria aquele lugar. Marcámos para o dia seguinte.

Saí do trabalho e, estranhamente calmo, fiz a viagem de autocarro para casa. Quando entrei no local marcado, trazia mochila ao ombro e uma determinada camisola amarrada à cintura, que era o indicador que tinha combinado para ele me reconhecer.

Fiquei ao balcão, para poder ver quem entrava, e uns dez minutos depois, chegou ele, de calções de ganga e havaianas laranja fluorescentes, como combinado. Encarámo-nos um momento, cada um livre de desviar a cara e ficar tudo por ali, como combinado, mas acabámos por nos sentar a uma mesa a fazer um bocado de conversa fiada.

Estávamos dentro do mesmo perfil, ambos nos vintes, sendo ele mais velho quatro anos, e tínhamos o mesmo tipo de fisionomia. Eu não lhe desagradei, nem ele a mim. Mas ele era mais vivido e depressa o mostrou, quando me perguntou num sussurro:

- Sou bi. E tu? Activo ou passivo?
- Ainda estou a tentar descobrir.

Saímos do café quando o consumo estava feito. Já na rua, a caminharmos lado a lado, ele perguntou-me se queria mesmo ou se ficava por ali. Inclinou o corpo para mim e notei o perfil do pénis bem delineado nos calções largos que deixavam ver que não havia mais roupa por baixo.

Fiz um telefonema, a combinar um jantar com uma amiga para essa noite, dizendo que ia passar em casa de outra pessoa antes; para criar rasto, não fosse haver problemas.

Seguimos para casa dele, que era perto. Conhecia aqueles apartamentos desde garoto e a casa, pequena e antiquada, não me surpreendeu. Ele descalçou-se assim que entrou e eu segui-lhe o exemplo. Gesto seguido, puxou a camisa que trazia vestida pela cabeça e arriou os calções e mostrou-se-me completamente nu e erecto.

Tinha um naco de carne bem proporcionado entre as pernas, que pendia ligeiramente para baixo, com um saco de aspecto pesado por baixo. Uma ligeira barriga de cerveja ensombrava-o e fazia-o parecer mais pequeno do que era. Tinha a púbis coberta de pêlo negro, que se notava ser aparado. Agradou-me o que vi e senti o meu corpo reagir.

Avisei que estava a chegar do trabalho e que estava suado. Passámos à casa de banho.

Despi-me sem hesitar. Ele elogiou-me a figura, admirou-se por me ver completamente rapado, e gabou-me o traseiro, que dizia ser empinado como o de uma mulher.

Depois de alguma hesitação, entrámos juntos na banheira de pedra e ele tomou a iniciativa de regular as torneiras. O meu próprio pénis já estava completamente erecto a esta altura.

Perguntou se me podia ajudar a lavar, assenti com um gesto de cabeça, e depressa senti os dedos esguios dele a acariciar-me o escroto. Enquanto eu lavava o cabelo, ele dedicou-se a lavar-me cada centímetro de pele. Não evitei um arrepio e um ligeiro gemido quando ele me esfregou um mamilo e me puxou o ligeiramente o escroto. Ambos sorrimos satisfeitos com o rumo dos acontecimentos.

Passou-me uma toalha e sequei o corpo ligeiramente; com o calor do fim de dia de Verão, depressa secaria.

Ele fez questão de tirar, ostensivamente, uma caixa de preservativos fechada de uma gaveta dum armário da casa de banho.

- Lubrificante tenho no quarto e na sala. Para onde queres ir?

Encolhi os ombros e ele guiou-me para a sala. Ligou a televisão e um filme porno estava a passar; reparei na caixa do DVD largada na mesa da sala, onde corpos nus se viam na capa. O rapaz já tinha estado a aquecer os motores antes de ir ter comigo.

Sentei-me no sofá e agarrei-o quando ele ia a passar por mim. Sem pensar, abocanhei-o e apenas senti o cheiro ligeiro da pele lavada quando deslizei a boca sobre a cabeça brilhante. Ele gemeu e começou a menear a cintura lentamente, a gozar a minha boca, e foi quando me apercebi que tinha a boca cheia de carne de macho. Agradou-me, agradou-me o que ele estava a fazer e deixei-me gozar o momento.

Foi ele quem interrompeu o momento, para ele próprio me poder pôr na boca, num 69 desajeitado, comigo contra um braço do sofá, ele com uma perna levantada, inclinado sobre mim, a tentar engolir-me.

Eu tentava concentrar-me no sabor que me começava a encher a boca enquanto fazia todos os gestos possíveis para o excitar; os testículos dele contra a minha cara de cada vez que ele arremetia na minha boca marcavam um delicioso compasso.

Quando o desconforto superou a excitação do momento, separámo-nos e ele encarou-me.

- Para quem nunca chupou um pau, pareces profissional.

Senti-me corar de embaraço. Nunca soube lidar com elogios e menos ainda em contexto sexual. Eu ainda tinha o membro dele na mão e estava a masturbá-lo levemente.

- Queres comer-me? Queres enfiar-me este pau no cu?
- Todinho, querido, e vou fazer-te vir todo.

Puxou-me por uma perna, levantou-mas sobre a cabeça e caiu de boca sobre o meu ânus. Gemi quando a língua dele começou a massajar a área sensível, mas depressa se cansou e pediu-me para me pôr de quatro.

Ajoelhado sobre o sofá, renovou a carícia enquanto afagava as minhas nádegas com uma mão e brincava com o meu membro com a outra. Abafei os meus gemidos de prazer nas almofadas.

Não sei quanto tempo passou até ele se dar por satisfeito, mas voltei à realidade quando senti algo frio deslizar contra a minha pele. Uma pressão firme seguiu-se e um dedo dele deslizou para dentro de mim.

- Para virgem, não custou nada enfiar-te um dedo.
- Virgem, só de homem.
- Gostas de brincar com o teu cuzinho, é?
- Se o tenho, faço dele o que quero.

Pediu um preservativo, mas continuou a trabalhar-me o traseiro enquanto eu lutava com a película protectora da caixa e, depois, com o próprio cartão para extrair o que ele queria.

Quando finalmente consegui e fiz o gesto de lho entregar, reparei que tinha dois dedos enterrados em mim e todo eu era um fluído que escorria em fio da cabeça descoberta e furiosamente vermelha do meu membro. Ele sorria, aparentemente muito satisfeito com ele mesmo, torcendo os dedos dentro de mim e retirando-os lentamente.

Foi à casa de banho e voltou a limpar-se ao toalhão que eu tinha usado. O membro grosso e pesado balançava a cada passo. Lancei mão dele outra vez e voltei a abocanhá-lo, puxando o prepúcio para trás para poder admirar a cabeça larga antes de a voltar a sorver gulosamente.

Não sou envergonhado do homem que sou, mas achei aquele pénis muito mais formoso e agradável à vista que o meu.

Com dedos rápidos e gestos seguros, ele pôs o preservativo. Ofereci-me para o fazer, mas depressa percebi que ele pretendia exibir-se um bocadinho, quando fez questão de alisar o preservativo mais do que necessário, abanando-o para o fazer parecer maior no processo.

- Vou enfiar-te isto tudo nesse cuzinho e fazer-te chiar como um coelho.

Se bem o disse, melhor o fez, e depressa me vi de quatro outra vez em cima do sofá. A cabeça larga, mas fabulosamente macia entrou sem dificuldades - mas queixei-me quando o talo duro bateu contra o meu ânus e exigiu passagem. Mais lubrificante e alguma paciência e a minha resistência desapareceu, substituída por uma pressão surda e uma sensação crescente de preenchimento.

- Dezoito centímetros já são teus, meu lindo.
- Fode esse cu!

As palavras saltaram-me da boca inconscientemente e ele não se fez rogado, lançando-se num vaivém suave que cresceu em intensidade até eu sentir os testículos pesados dele a embaterem nos meus, criando uma sensação adicional de uma quase dor que só serviu para intensificar o meu prazer. Sentia o orgasmo perto, mas fugidio e fiz o gesto de me querer tocar - mas ele carregou-me contra o sofá e afastou-me a mão.

- Eu disse que te ias vir pelo cu e vais vir-te pelo cu, lindo.

Entreguei-me e rendi-me às sensações e deixei-o fazer o que queria. Quase delirei quando senti uma pressão familiar crescer dentro de mim e um orgasmo me avassalou. Senti-me entrar em tensão e ligeiramente tonto.

O meu amante acelerou o compasso, agarrado à minha cintura, ouvi-o engolir um grito e enquanto ele tinha o orgasmo dele completamente enterrado em mim, tive um segundo orgasmo que me esvaziou os testículos na toalha roxa esticada no sofá. O meu corpo quebrou e senti-me escorregar pelo sofá, ainda cheio de macho.

Separámo-nos. Eu entre o dorido e o dormente, mas satisfeito, ele bufava de cansaço. Sentou-se no sofá, eu rodei nos almofadões e olhei para ele.

- Que cu!

Sorri, novamente embaraçado. Na minha barriga, tinha espalhada e esfregada a prova do meu orgasmo. A dele era uma bola grossa que pendia da ponta do membro ainda semi erecto, dentro do preservativo.

- Foi bom?
- Foi. Não estava à espera do que aconteceu.

Notei-o a começar a crescer outra vez enquanto descartava o preservativo, mas sabia que não ia aguentar outro assalto. Ele pareceu ler-me o pensamento.

- Fazes-me um bico? Essa boca também é demais.

Fiz e esforcei-me por lhe dar tudo o que pudesse para lhe dar prazer. Só me recusei a deixá-lo acabar na minha boca, mas levei-o até ao último momento possível.

A segunda ejaculação dele saiu numa série de pequenos jorros que deixei escorregar por entre os meus dedos.

Voltámos a tomar um banho, despedimo-nos com uma promessa de mais.

Fui a casa trocar de roupa e saí para ir jantar com a minha amiga. Tínhamos gasto duas horas em bom sexo.

Não repeti o encontro com o rapaz porque depressa percebi que ele queria investir emocionalmente em algo que, para mim, se resumia a satisfazer uma curiosidade e a necessidade de exploração pessoal.

A minha amiga questionou-me a que se devia a ocasião para a convidar daquela maneira para jantar e eu contei-lhe esta mesma história, o que me abriu a porta a mais algumas experiências interessantes.

Mas isso são outras histórias...

PM

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