14 Abril, 2015 Adeptos do Benfica ganham na Liga da infidelidade

Se é benfiquista manifeste-se! Afinal, a conclusão desta pesquisa está ou não certa?

Os adeptos do Benfica são os que mais traiem as suas companheiras ou companheiros. É o que conclui um estudo levado a cabo por um site de relacionamentos extraconjugais. A seguir aos benfiquistas, no capítulo das traições, surgem os adeptos do FC Porto, enquanto os do Sporting aparecem apenas em nono lugar.

Adeptos do Benfica ganham na Liga da infidelidade

Rivalidade Benfica - FC Porto estende-se aos assuntos do sexo

O site AshleyMadison.com deu-se ao trabalho de entrevistar os seus utilizadores para apurar quais é que mantêm mais "casos" fora dos seus relacionamentos fixos, durante um ano.

Ora, à cabeça surgem os benfiquistas com uma média de 3,94 casos anuais, seguindo-se os adeptos portistas com 3,79 casos. A intensa rivalidade entre os dois grandes que se verifica actualmente no campeonato de futebol português estende-se também para os assuntos de sexo!

Os sportinguistas são, ao que parece, mais fiéis do que os rivais de Benfica e FC Porto, revelando manter uma média de 2,74 casos por ano.

Detalhe curioso vai ainda para o facto de a cidade de Braga ser a que mais utilizadores tem inscritos no referido site. Naquela que é conhecida como a Cidade dos Arcebispos e referida por muitos como a Cidade dos Três Pês - Padres, Paneleiros e Putas -, parece haver uma grande tendência para as facadinhas no matrimónio.

Todavia, os adeptos do Sporting de Braga aparecem no quinto lugar do ranking dos mais infiéis - é preciso ter em conta que em Braga há ainda uma grande quantidade de benfiquistas, apesar do crescimento, dos últimos anos, do número de simpatizantes e torcedores da equipa arsenalista.

Esta pesquisa do site envolveu os 1963 utilizadores portugueses inscritos na página de encontros extra-conjugais.

Ora atente na tabela da infelidade dos adeptos dos clubes da Primeira Liga portuguesa:

1 - Adeptos do Benfica - Média de 3,94 casos / ano
2 - Adeptos do FC Porto - Média de 3,79 casos / ano
3 - Adeptos do Belenenses - Média de 3,53 casos / ano
4 - Adeptos do Vitória de Guimarães - Média de 3,46 casos / ano
5 - Adeptos do Sporting de Braga - Média de 3,27 casos / ano
6 - Adeptos da Académica de Coimbra - Média de 3,16 casos / ano
7 - Adeptos do Vitória de Setúbal - Média de 2,98 casos / ano
8 - Adeptos do Boavista - Média de 2,87 casos / ano
9 - Adeptos do Sporting - Média de 2,74 casos / ano
10 - Adeptos do Gil Vicente - - Média de 2,59 casos / ano
11 - Adeptos do Rio Ave - Média de 2,41 casos / ano
12 - Adeptos do Marítimo - Média de 2,35 casos / ano
13 - Adeptos do Estoril - Média de 2,18 casos / ano
14 - Adeptos do Penafiel - Média de 1,96 casos / ano
15 - Adeptos do Moreirense - Média de 1,63 casos / ano
16 - Adeptos do Arouca - Média de 1,51 casos / ano
17 - Adeptos do Nacional da Madeira - Média de 1,49 casos / ano
18 - Adeptos do Paços de Ferreira - Média de 1,27 casos / ano

Maioria dos homens infiéis são benfiquistas e católicos

Já em 2014, um inquérito do site Secondlove, outra página dedicada a relacionamentos extra-conjugais, tinha concluído que o típico traidor português é benfiquista, católico e homem de família.

Esta pesquisa, que contou com a participação de 1120 inquiridos, concluiu que 45% dos inquiridos infiéis eram benfiquistas e 54,7% assumiram-se como católicos.

Nos EUA, outro inquérito levado a cabo junto de 172 mil utilizadores de uma rede social dedicada a encontros extra-conjugais chegou a conclusões como as seguintes:

- 68% das infidelidades têm lugar no local de trabalho;
- na maioria das vezes, os actos de sexo de traição demoram entre uma hora e 17 minutos;
- a maioria das pessoas é infiel à quarta-feira à tarde;
- 90% das mulheres consideram que dar um beijo a outra é um acto de traição;
- 75% dos homens consideram que dar um beijo a outro é um acto de traição.

Infidelidade: factores sociais, culturais e genéticos

A traição e a infidelidade são temáticas muito abordadas, mas ninguém sabe explicar porque é que acontecem. Há vários factores sociais e culturais que não se podem afastar destas realidades, conforme ilustra um estudo recente feito no Quénia, junto de uma população residente perto do Lago Vitória.

Esta pesquisa concluiu que as mulheres nigerianas traem por serem vítimas de violência doméstica, por não terem as suas posições sexuais preferidas satisfeitas e porque os pénis dos maridos são muito grandes!

Razões que poderão parecer estranhas a outras mulheres, como motivos de traição. Mas, afinal, cada qual sabe de si e dos seus motivos.

E é certo que as mulheres são capazes de trair na mesma medida que os homens, ou mais ainda! Muitas procuram fora dos seus relacionamentos o carinho e o prazer sexual que não encontram em casa, outras só querem dar um impulso à sua auto-estima e outras ainda deixam-se levar pelas circunstâncias.

Cada situação vale por si e cada qual responde pelos seus actos. Mas há alguns investigadores que defendem que a traição pode ter origem genética.

Há um estudo feito pela Universidade de Binghamton, no Reino Unido, que constatou que a predisposição dos genes para a traição pode ter forte influência na hora de dar uma facadinha no matrimónio. Ora aqui está uma boa desculpa e que ajuda a tirar as culpas das costas dos traidores.

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