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06 Septiembre, 2021 Surpresa!

Dói-me, mas eu quero sentir mais dor…

A espera estava a tornar-se insuportável, o meu corpo estava tão sensível que ao simples toque sobre as minhas mamas, os mamilos ficavam tesos, duros, doendo-me, mas querendo sentir cada vez mais dor, aquela dor gostosa que apenas o Gonçalo sabia dar ao meu corpo...

Surpresa!

Sete meses fora de casa.

A cada dia que passava sentia cada vez mais a sua falta e o meu corpo não me conseguia deixar dizer o contrário. Havia noites em que acordava a meio da noite, num sobressalto, pernas a tremerem, coração acelerado, corpo a escaldar e o meu sexo a pingar. Tinha estado a sonhar com as noites que tinha passado com o Gonçalo. Ele dominava as minhas noites.

Ao interromper o meu sonho ao ser penetrada, bem me reviro em cima da cama com um almofada entre as pernas, tentando voltar ao mesmo ponto do sonho, mas em vão. A minha vagina latejava e como o sono tinha fugido, abro a gaveta da mesa de cabeceira e retiro de lá o meu vibrador. Descarrego nele todo o desejo que sinto naquele momento.

A cada dia que passa o meu apetite sexual aumenta. Penso em coisas que não devia, como por exemplo, um dia tive um cliente que me deixou com as pernas dormentes só de olhar para ele. A minha mente divagou por breves instantes, mas lá me concentrei e puxei por mim para assentar os pés no chão. Não ia cair na tentação. Não ia.

Estamos a meio de Outubro quando finalmente o Gonçalo regressa. Na noite que antecede o seu regresso, mal consigo pregar olho. Estou empolgada, mal consigo ver a hora de me poder colar ao seu corpo e não o largar mais.

Dia 22, é o dia D. Finalmente.

A minha mente germina várias maneiras de o surpreender, mas sai-me o tiro pela culatra. Quando chego à base para o ir buscar, deparo-me com o meu cunhado e os meus sogros... Já lá estão à espera do filho. O meu demónio carnal teria que esperar um pouco mais. Não podia impedir aquela recepção, mas ao menos que me tivessem avisado.

A minha sogra, mesmo estando mais que longe de mim, esticou o braço no ar e acenou-me. O raio da velha só não via o que não queria.

Suspiro. “Que sorte a minha”, penso. Respiro fundo e começo a encaminhar-me para ir ao seu encontro.

- Então Helena, como tens passado? – pergunta-me a minha rica sogra.

Antes de lhe responder cumprimentei o meu sogro e depois o meu cunhado.

- Ando cheia de trabalho.

- Pois, acredito, o Cláudio disse-me que nem um café tem conseguido tomar contigo.

- ... Sabe como é! Horários rotativos dão-me cabo das rotinas.

A verdade, claro que era outra, no entanto não quis aprofundar muito mais a conversa. A minha sogra era uma melga de primeira e para se meter na nossa vida era um Ás.

Finalmente, vejo o Gonçalo surgir no meio dos seus companheiros, vinham todos muito sorridentes. Assim que ele se aproxima de nós, a minha sogra atira-se para os seus braços, chorando baba e ranho. O Cláudio tentando separar a mãe do irmão dizia-lhe:

- Mãe, acalma-te por favor. Não é preciso isso tudo...

- Meu rico filho! – gritava.

- Maria, por favor. – dizia o meu sogro.

Sinceramente, a mulher tinha um coração de ouro, mas nestas missões em que o Gonçalo se ausentava durante tanto tempo, a mulher quase que tinha um ataque cardíaco quando se reencontravam. Era o seu filho predileto, aquele que está no pedestal.

Ao ver aquela situação toda e eu, como sempre, a sentir-me um pouco constrangida e sentindo que estou a mais, finjo que recebo um telefonema do trabalho e que tenho que me ausentar.

- Sabem como é! – digo-lhes enquanto encolho os ombros.

O Gonçalo já sabe que não sou grande fã de grandes ajuntamentos, então percebe a minha encenação. Aproximo-me dele, dou-lhe um beijo na bochecha e digo-lhe, em tom de sussurro ao seu ouvido:

- Logo à noite não me escapas!

Despeço-me do resto da família e vou para o meu carro.

Como não tenho para onde ir, penso ir até um bar de praia aproveitar o resto da tarde enquanto bebo uma cerveja bem merecida.

Eram perto das sete da tarde quando decido ir para casa a pensar que o Gonçalo já estaria por lá.

Conduzo contente, entusiasmada, a pensar num Gonçalo nu em cima da cama enquanto me espera. Mas enganei-me to redondamente.

Surpresa 2

Ao chegar, encontro uma casa vazia, sem qualquer luz ligada. Sinal do Gonçalo nem vê-lo. Tentei ligar-lhe, mas o seu telemóvel ia direto para o voicemail…

“Mas onde raio se meteu aquele homem?”, penso.

Começo a escrevinhar uma mensagem no meu telemóvel que estava destinada ao meu cunhado, mas páro. “Não o vou incomodar”, penso.

As horas passavam e eu continuava sem sinais de vida do Gonçalo, mas não me deixo transtornar com aquele tipo de comportamento, já estava à espera que isto se voltasse a repetir.

Como algo só para enganar o estômago, mas o prato principal, uma garrafa de vinho tinto, foi comido como se não houvesse amanhã! Estava furiosa com o Gonçalo. Tanto tempo à sua espera e ele preferiu ir para os copos com os colegas, como sempre.

Deito-me nua na nossa cama, com esperanças que ele regressasse durante a madrugada. O vinho juntamente com um estômago vazio fez-me mergulhar num sono profundo, fazendo com que acordasse apenas na manhã seguinte.

Acordo encandeada com a quantidade de luz que entra pela janela do quarto. Puxo o edredon para cima, escondendo a minha cara daquela claridade toda, mas ao fazê-lo, sinto um peso sobre a cama. Afasto aos poucos o edredon da cara e com um olho aberto e o outro fechado tento investigar o que estava a fazer peso em cima da cama.

Coço os olhos, pois não conseguia acreditar no que estava a ver.

“Pequeno-almoço na cama? Não! Aquele homem perdeu a cabeça!”, penso.

Ainda estava eu a tentar perceber que comidas estavam em cima das travessas quando surge um Gonçalo energético, com um sorriso rasgado e tendo apenas vestido um avental. Não conseguia acreditar no que estava a ver naquele momento. Estava fora de si, só pode.

- Bom dia flor! – diz-me ao mesmo tempo que se atira para cima da cama – Dormiu bem a minha menina?

Não lhe respondo apenas consigo prendê-lo num abraço forte e não paro de o encher de beijos. O bastardo estava tão lindo e gostosão… com o seu cabelo ainda molhado, tinha tomado um duche fazia pouco tempo. O seu corpo estava fresco, em contrapartida o meu estava a arder.

Os meus lábios não se querem separar dos dele. Sentir a sua língua enrolada na minha depois daquele tempo todo, parecia mentira, parecia um sonho. Eu estava a sonhar só podia! Ainda não conseguia processar a realidade dos factos.

Faço-o deitar-se ao meu lado. Tento colar o meu corpo ao dele, mas tinha os lençóis a fazerem uma barreira que eu queria ultrapassar.

- Deixa-me tirar isto daqui. – diz, referindo-se ao tabuleiro com a comida do pequeno-almoço.

Colocou o tabuleiro em cima do móvel que estava aos pés da cama, enquanto o fazia eu descia os lençóis, deixando assim o meu corpo nu exposto.

Quando o Gonçalo se vira em direcção à cama e me vê e de pernas bem abertas, pára um pouco a observar-me. Devagar desprende o cordão que prendia o avental à sua cintura e deixa assim à vista o seu corpo colossal. Começo a salivar.

Ele vem na minha direção, beijando-me desde os dedos dos pés, percorrendo o meu corpo até chegar aos meus lábios, onde enfiou a sua língua dentro da minha boca, rodopiando ao longo da minha língua e enquanto o faz coloca uma certa pressão contra a minha cintura. Sinto o seu pénis aprumado roçar sobre o meu sexo. A minha fome é desmedida.

Vou tentar agarrar o seu pénis com as minhas mãos, mas ele não mo permite. Agarra-me as minhas duas mãos apenas utilizando uma mão e coloca-as por cima da minha cabeça.

- Onde ia já com essa mão? – ri-se na minha cara.

- Onde achas?

- Ainda não… – responde-me.

Remexo-me por baixo do seu corpo, fazendo com que o seu pénis se roçasse todo em mim. Com a mão que tem livre aperta-me um dos seios com força, fazendo com que o meu mamilo fique ainda mais exposto. Remexo-me novamente e ele aperta-me com mais força. Morde-me o mamilo teso. Preso entre os seus dentes sinto a sua língua lambê-lo ao de leve. Gemo e quando o faço ele chupa-o todo.

Larga-me aquela mama e coloca agora a sua atenção na outra. Dá-lhe primeiro um estalo seco, o meu mamilo dói-me, mas eu quero sentir mais dor. Depois de um segundo estalo sobre o meu seio aperta-o e sem esperar muito tempo, começa a chupar-me o mamilo, também esse duro de prazer.

Remexo-me por baixo do seu corpo, debato-me, gemo, mas ele não suaviza a pressão que faz nos meus pulsos.

O malandro tinha tudo pensado. Sem eu perceber, no chão, ao lado da cama, ele tinha colocado uma corda.

O meu corpo está a escaldar e a minha vagina lateja ao sentir-se cada vez mais ansiosa por ter o seu pénis dentro dela. Estou a começar a suar por todos os lados. Ele continua a torturar-me.

Puxa-me para cima, colocando-me de costas para ele, aperta aquela corda ao longo dos meus pulsos. Quando me tem bem presa, puxa o meu cabelo para o lado, aperta-me o pescoço e diz-me ao ouvido, depois de a sua língua ma lambuzar, sinto-me ofegante:

- Estavas com saudades dele é? – diz-me enquanto esfrega o seu pénis ao longo das minhas nádegas.

Não lhe respondo. Ele faz-me cair de cara sobre a almofada. De rabo bem empinado, ele penetra-me primeiro com dois dedos para depois introduzir um terceiro.

- Estás tão apertadinha! – diz-me.

Ao sentir o terceiro dedo entrar dentro de mim deixo escapar um gemido. Ao ouvir-me gemer dá-me uma palmada que me faz saltar sobre a cama. Deixou-me a nádega a arder.

- Mais… Dá-me mais!

Eu gostava de sentir aquele tipo de dor, por isso pedia e em tom de suplício para que me desse mais. No final do dia, tive que colocar uma embalagem de ervilhas congeladas sobre as minhas nádegas. Estava tão quente e marcada.

Quando finalmente decide me penetrar, o seu pénis está encharcado com a minha excitação, o que faz com que escorregue com facilidade para dentro de mim.

Penetra-me com facilidade, mas deposita uma força monstra nas suas penetrações, quase que me quer abrir ao meio. Bruto, monstruoso, continuava a penetrar-me o mais profundo que conseguia, mas não cedi e deixei com que me penetrasse com aquela força abismal. Gritei e não quis saber se iria incomodar os vizinhos ou não. O meu marido estava de volta e eu queria sentir aquele animal desfazer o meu interior.

A minha vagina latejava da dor que era infligida sobre si e pelo prazer que sentia ao sentir aquele calor todo.

O Gonçalo desfez-me ao longo do dia, mas eu não conseguia pedir para que parasse, eu queria que ele continuasse, que me maltratasse, que usasse e abusasse daquele corpo ao seu bel-prazer.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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