25 Enero, 2018 No Cinema...
A cena no ecrã torna-se absolutamente arrebatadora, mas a ação no meio das minhas pernas...
Tinhas-me convidado para jantar. Estava a acontecer nessa altura um festival de cinema alternativo e tinhas bilhetes para essa noite. Cinema Francês... questionei um bocadinho, mas enfim a companhia era boa e já vi cinema francês suficiente para saber que existem películas fascinantes e capazes de surpreender.
Tentei arranjar-me à altura, um vestidinho simples, de decote quadrado, acho que me ficava bem e que ficava bastante sexy. Vesti umas meias de ligas, para mim claro, a confiança vem de dentro, mas sentirmo-nos sexys mesmo que ninguém veja, tem um efeito enorme no bem-estar e na maneira de agir de uma mulher.
Fomos jantar, nem me surpreendeu o restaurante, “nouvelle cuisine” claro! Mesas redondas com toalhas compridas, tinhas reservado a do cantinho, à luz da vela. Depois de te inteirares das minhas preferências, pediste tu o jantar em francês, num “accent” perfeito que me deleitou.
Já estava completamente “enchanté” com o ambiente, a companhia e o vinho era absolutamente fabuloso.
Parecia que estava dentro de um filme, a conversa fluiu e a determinada altura tocas-me na mão e acaricias as costas da minha mão de uma forma que senti que essa carícia se expandia para outros locais mais recônditos do meu corpo.
A conversa fluiu calma e serena, o teu olhar raramente se desviava dos meus olhos e quando tal sucedia paravas o olhar nos meus lábios. Incrível como apenas um olhar nos pode deixar tão predispostos para contatos mais íntimos.
Saímos dali animados e fomos de braço dado até à sala de cinema, era daquelas antigas, ainda de rua e ficava apenas a dois quarteirões do restaurante.
Entramos e sentamo-nos mais ao menos a meio da sala. Faltavam poucos minutos para o filme começar, vejo algumas pessoas a chegar e a sentarem-se, na sua maioria casais, ninguém ficou muito perto de nós, uns mais atrás, outros mais à frente. Na nossa fila apenas mais um casal, mas ficou do outro lado do corredor.
E começa o filme, achei estranho a sala estar tão vazia, mas cinema alternativo deve ser assim mesmo.
O filme era um drama, mas tinha cenas tórridas e tão bem feitas que tinham a capacidade de nos fazer sentir sensações e despoletar dentro de nós sentimentos absolutamente esmagadores.
Entrei dentro da trama e estava mesmo a viver a cena intensamente, até a música me estava a fazer vibrar, a voz incomparável da Edith Piaf
tem esse poder…
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!
Sinto a tua mão na minha coxa e olho para ti, pela tua expressão adivinho que também estás a sentir a emoção que nesta altura já transborda em mim. A tua mão vai subindo até chegar à renda de cima das meias de ligas, metes o dedo por dentro da renda e acaricias aquele pedacinho de pele por baixo. Abro ligeiramente as pernas, volto a atenção para o ecrã, enquanto a tua mão sobe e dedilhas a minha pussy por cima da tanguinha reduzida de renda que eu estava a usar.
A cena no ecrã torna-se absolutamente arrebatadora, mas a ação no meio das minhas pernas é por demais avassaladora, sinto o teu nariz roçar na minha orelha e viro-me para ti, roças os meus lábios com os teus levemente.
Nesta altura já desviaste com os dedos da tanguinha e roças com os dedos no meu clit, usas o polegar para o acariciar, enquanto me sinto humedecer, uso a mão para te acariciar por cima das calças. Embora o tecido seja grosso dá para sentir perfeitamente a dimensão da tua excitação.
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé!
Baixas o meu vestido pelo ombro mais perto de ti, baixas-te no banco e beijas-me o peito, chupando um mamilo enquanto o teu polegar opera maravilhas lá em baixo, introduzes o indicador dentro de mim. Já descaí no banco, olho discretamente à volta e não me apercebo de muito, o casal da mesma fila, mas do outro lado do corredor já não tem os olhos no ecrã, estão a olhar para nós enquanto se acariciam, têm as mãos dentro da roupa um do outro.
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!
Descaio mais no banco e abro as tuas calças, expondo a tua pila grossa e dura, fecho as pernas e prendo o teu dedo lá dentro, estou num estado tal que tenho que me acalmar, dobro-me e lambo a tua pila, lambidelas desde a base até à ponta, circundo a língua na ponta e volto a lamber até à base, meto-a toda na boca, enquanto a agarro pela base e vou movendo o meu pulso para cima e para baixo ao ritmo que a chupo toda. Com uma mão afagas-me o cabelo e tens a outra dentro do meu decote.
Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...
Chegas a um ponto de excitação tal que oiço a tua respiração ofegante, levanto a cabeça, seguras-me pela cintura, puxas o meu vestido para cima até às nádegas e sentas-me em cima de ti. Estás descaído na cadeira, enterras a tua pila toda dentro de mim, os nossos movimentos estão muito limitados, ainda assim basta-me oscilar as ancas ligeiramente para a frente e para trás e tu tens uma mão na minha barriga com a outra acaricias-me o clit com o polegar.
Olho para o ecrã, a cena é absolutamente breathless, mas aquilo que sinto no momento é demasiado açambarcador. Estou à beira da loucura… e quando a atingimos ambos, só penso… não, não arrependo de nada!
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!
Miss Fantasy
Mulher com uma imaginação delirante e muitas fantasias secretas por realizar.
Acredita que Deus nos deu o corpo para ter prazer e que cada vez que atingimos o orgasmo, o Nirvana, a plenitude, estamos mais perto de Deus.