19 Enero, 2023 Milf e uma noites
Desde a primeira vez que a vi que tive vontade de a comer...
A Rosa e eu passámos por todas as fases do relacionamento homem-mulher. Conhecemo-nos quando ambos éramos namorados de alguém e daí seguimos para uma amizade desinteressada que, por apresentar cada vez mais motivos de interesse, começámos a colorir com fodas avulsas, pontuais.
A química era tão natural que pensámos que poderia ser algo mais e chegámos mesmo, mais tarde, a viver juntos. No entanto, a paixão é uma coisa e a funcionalidade é outra e, com o passar do tempo, fomos constatando, por razões unânimes, que nenhum de nós era a pessoa que o outro procurava.
Amigos, amantes, namorados, esposos… Foi como se tivéssemos virado, ponto por ponto, um manual do Alberoni. Depois, cumprido o ciclo, voltámos ao primeiro capítulo e aí ficámos até hoje. Agora estamos juntos pelo menos uma vez por semana e consideramo-nos “melhores amigos”.
Já não fodemos nem sentimos vontade de o fazer. Vemo-nos nus e ainda flirtamos, mas não passa daí. Ultrapassámos essa fronteira. Aliás, contamos um ao outro tudo sobre as nossas respectivas fodas pelo que, chegados a este nível de intimidade, é difícil voltar atrás.
Os nossos jantares, sempre às quartas-feiras, são maioritariamente na casa dela, porque dos dois é quem cozinha melhor. Além disso, não se sente confortável no meu apartamento de solteiro, que não contempla elementos básicos como uma sala de estar ou cortinados, e cheira sempre a peúgas, segundo ela diz, embora seja um óbvio exagero.
A outra razão é ela morar com a mãe e achar que a relação delas beneficia com as minhas visitas. As duas são praticamente iguais em tudo, o que significa que andam sempre às turras. Muitas vezes acabo os nossos serões a arbitrar polémicas. Elas acham que eu arejo o ambiente e lhes faço bem, e eu alinho com gosto, também pelas razões que passo a explicar.
A Rosa é mais nova do que eu 10 anos, o que nunca constituiu um problema para nós. Mas isso traduz-se em que os meus 40 fiquem bem no meio dos 30 de Rosa e dos 50 da mãe dela. E esses 50, meus amigos, são todo um regalo para os sentidos!
Desde a primeira vez que a vi que tive vontade de a comer. Lara, como se chama, mantinha um corpo soberbo a que a idade acrescentara uma pancinha mais sexy que a da Maria de Medeiros no Pulp Fiction. E tudo nela era sedutor: a forma como se mexia, a forma como falava, as coisas que dizia… Era uma milf de montra!
Desde o início as nossas conversas eram um flirt, de tal maneira que até a Rosa, que começou por achar piada, acabou a sentir ciúmes. Claro que, para nós, tudo não passava duma brincadeira, embora entenda porque aos olhos de terceiros podia parecer mais do que isso… A mulher era toda boa e, a brincar a brincar, deixava-me sempre o pau a babar e às marradinhas nas cuecas.
Uma quarta-feira tínhamos mais um jantar marcado, mas nada correu como estava previsto.
Pela minha parte, recebi um amigo, de passagem por Lisboa, a quem outro amigo deixou plantado à hora em que eu me preparava para sair. Não tive outro remédio senão levá-lo comigo. E quando chegámos, Rosa diz-me que se baralhou com as datas e tinha bilhetes para um espectáculo no CCB. Inclusivamente, tinha um bilhete a mais, se eu quisesse ir.
Estando com o meu amigo, claro que não o podia deixar plantado, seria a segunda vez na mesma noite. Para além disso, não estava num dia de cultura… Estou eu a explicar a minha ética e… não é que o parvo se oferece?!
Decerto não deixou de medir os encantos de Rosa, que se viam mal ela aparecia ao fundo da rua... Deve ter pensado que tinha uma hipótese (coitado!). Mas a verdade é que Rosa aprovou a companhia e foram.
Confesso que todo o arranjinho me irritou, a pontos de pensar voltar para casa. Foi quando Lara me disse:
– Fica, jantamos só nós. Pomos a conversa em dia.
Não sei se foi o conteúdo, que por si já era sugestivo, ou a forma como o disse. Mas percebi nesse momento que a noite mal tinha começado.
Instalei-me na sala e, mecanicamente, liguei a televisão. Felizmente, só demorei uns trinta segundos a perceber a figura de urso que estava a fazer e fui para a cozinha. Mesmo na hora certa! Ela estava à procura dos tachos, agachada, e como usava saia curta viam-se-lhe as cuecas, com os elásticos todos metidos na cona e a separar as belas bochechas do rabo!
– Precisas de ajuda? – digo, meio a soluçar.
– Já que ofereces… Podes escorrer a água da massa. Depois passa água fria…
Olhou-me directamente nos olhos antes de dizer o resto da frase, com um ligeiro sorriso onde, num canto da boca, emergia a ponta vermelha da língua:
– …para ficar al dente...
E, nessa altura, o meu cérebro parou de funcionar.
Larguei o tacho, que segurava com as duas mãos, fui-me a ela e agarrei-lhe as mamas! Ela trazia só uma camisola justa sob o avental e viam-se-lhe (e sentiam-se) os dois mamilos muito salientes.
De início Lara estremeceu. Não estava à espera daquilo. Na verdade, eu também não… Acho que ela ia dizer qualquer coisa mas, para lhe calar um possível protesto, beijei-a impulsivamente. Mais que isso, investi sobre ela até a prensar entre mim e a bancada do lava-loiças.
Nem sequer foi um beijo de cinema, enfiei-lhe logo a língua para dentro da boca. Beijámo-nos como adolescentes, ainda durante algum tempo, enquanto lhe apalpava assertivamente as mamas e ela suspirava muito alto, já bastante excitada.
Quando nos largámos Lara parecia ter falta de ar.
– O que é que estás a fazer…?
Estava meio atordoada, o que coincidia com o meu transe. Eu sentia-me com um pé fora da realidade, como se tudo aquilo não passasse duma cena tórrida numa mini-série mexicana.
– No te gusta, mi amor?
– Si, me gusta…
– Não gostas? Não queres?
– Quero… Gosto…
– Entonces toma la…
– Ai, si, que rico…
Vi a sua afirmativa como uma autorização para continuar. Baixei a mão e meti-lha entre as pernas, por cima da saia. Apertei com força e senti a cona toda, com o seu papo grosso e altivo, dentro da minha mão.
Lara gemeu, consentindo a minha exploração, o que fez com que lhe levantasse a saia e voltasse a meter a mão, mas agora por dentro das cuecas.
Tinha a pintelheira quente e a racha semi-aberta e muito húmida. Acariciei-a com dois dedos, que imediatamente ficaram encharcados duma gelatina morna e espessa.
Comecei a masturbá-la e olhei-a na cara. Lara tinha os olhos revirados.
Tirei-lhe os dedos da cona e pus-lhos à frente do nariz. Emanava um odor intenso, que se espalhou logo pela cozinha. Foi ela própria que os meteu na boca. Chupou-me os dedos como se fossem uma piça. A julgar pelo exemplo, devia ser boa de broche...
Cada vez mais enlouquecido, virei-a à bruta e baixei-lhe as cuecas. Aviei-lhe uma bela chapada numa nádega e, acto continuo, enfiei-lhe o indicador no cu, a seco e até ao fim! Lara deu um gritinho:
– Ai, foda-se…!
Mas não fugiu com o rabo à seringa…
– O que é que tu queres daí? – perguntou, a arfar.
– Quero que não te esqueças de mim.
Enrabei-a um bom bocado com o dedo, até que o tirei e o meti, de novo, à frente do nariz.
– Cheira o teu cuzinho…
– Huuummm…
– Lambe o teu cuzinho…
Ainda ela procurava o meu dedo com a sua boca e já eu lhe tinha enfiado metade do pau nas nalgas!
Aí ela gritou forte:
– Ai, foda-se! Foda-se!!
Quando já estava todo lá dentro, parei, o que a deixou louca.
– Ai, cabrão! Foda-se! Fode-me! Fode-me…!!!
E só então, também eu já endoidecido, comecei a dar ao cu.
Lara não se queixou de nada, em momento algum, mesmo quando a força das investidas já parecia desproporcionada.
Enrabei-a como um animal enquanto ela mamava o meu dedo a saber a cu.
Já a tinha virado de frente, para lhe ver as mamas a saltar e poder apertar-lhe os mamilos, e sentia chegar com urgência os leitinhos do deboche.
Desejava ardentemente despejar a bisnaga dentro daquele cu, antecipava mesmo o postal ilustrado da minha esporra a escorrer-lhe do buraco, do seu belo ânus cheiroso e escancarado…
Mas nisto Lara gritou:
– Espera, não te venhas! Vem-te na minha boca…
E ajoelhando-se à minha frente, abocanhou-me o caralho e começou a chupar como uma sanguessuga.
Eu comentei que ela devia ser boa de broche… Na verdade era muito melhor do que isso! Entre o que me fez com a língua e a meia dúzia de sucções que me prodigalizou com as gengivas, não consegui aguentar mais e enchi-lhe a boca de nhanha. Ela até andou para trás quando os primeiros esguichos lhe acertaram na garganta.
Mamou e engoliu e ficou a escorrer pelos cantos da boca. Depois levantou-se e beijou-me, com a língua ainda esporrada. Ao mesmo tempo, pegou na minha mão e levou-a à cona. Queria que a masturbasse.
– Estou quase, faz-me vir!
Bati-lhe uma punheta rápida e intensa, esfregando bem entre a ranhura alagada e o clitóris. Ainda demorou um bocado, mas compensou… A descarga repentina fê-la entrar num estado eléctrico, todo o seu corpo tremia e gritou muito alto, mais do que se aconselhava em casas com as paredes finas.
Ficou com as bordas da cona todas molhadas, com um gel denso, quase uma espuma. Parecia que se tinha esporrado também…
Estonteada, caiu de cu à frente do fogão e quando lhe tentei tocar, acariciar, mimar, fez sinal de que me afastasse…
Parecia que não conseguia sair do torpor eléctrico e desatou outra vez a esfregar a racha. Em poucos segundos começou a espernear outra vez, desta feita inclusivamente com salpicos a saltarem-lhe da cona. Teve que se levantar e foi já de pé, de cona aberta e toda nua à minha frente, que se veio a segunda vez!
A imagem era tão divinal que fiquei de novo de pau feito e, mesmo sabendo que provavelmente esmoreceria antes de me voltar a vir, saltei-lhe para cima e desatei a enrabá-la outra vez.
Aparentemente, ainda não tinha tirado tudo o que queria daquele cu… Por trás, agarrei-me à pancinha dela e bombei como um molusco.
Fodi-a regalado, como um imortal, até que o seu cheiro, a sua atitude submissa, os seus sons de madura no cio, me conduziram a um segundo orgasmo, menos profuso mas mais intenso que o primeiro…
Deixei-lhe tudo dentro das nalgas, mas vinham bolsadas agarradas ao caralho e em menos de nada tinha esporra a escorrer-lhe para a cona e para o chão da cozinha…
Tudo junto não demorou mais de 20 minutos e os dois viemo-nos duas vezes. Depois disso, sentados no chão, com as roupas em baixo, tocando-nos ainda cheios de curiosidade e tesão, agora mais mental que física, falámos finalmente um pouco.
Confessei-lhe que desde sempre tinha querido fazer aquilo. Ela riu-se.
– Também já me tinha passado pela cabeça…
Lara e eu fizemos um trato. A partir de agora, eu janto na casa delas na quarta e Lara vem jantar à minha nas quintas. Assim acendemos a tesão de véspera e depois partimos a loiça toda à vontade.
Ao contrário da filha, Lara não se importa que eu não tenha sala de estar nem cortinas, basta-lhe que tenha um lava-loiças…
Têm sido mil e uma noites desde então. Rosa não sabe de nada, mas também não tem que saber. Somos ambos maiores de idade e não estamos a trair ninguém. Só não pomos tudo em pratos limpos para não criar desconforto. Assim, seguimos todos em perfeita harmonia.
Jantámos ontem na casa da Rosa e Lara e eu ainda trocámos uns beijinhos e uns apalpões na casa de banho.
Hoje é quinta-feira, portanto peço desculpa, mas vou ter que me ausentar, pois ainda tenho que ir às compras. A Lara é vegetariana e pediu-me para lhe comprar uma courgette de bom tamanho. Porque ela sabe… A Rosa faz pratos deliciosos, mas a mãe é um ás na cozinha…
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com