21 Septiembre, 2023 Fodas dum dia para o outro
Deixei a Antónia com o cu regado e precisava dum rosto com mamas e nalgas, e uma cona, que não fosse a dela.
Já me tinham perguntado antes. Já tinha dado variadíssimas respostas. Mas quando a Antónia me perguntou porque era tão putanheiro, acho que cheguei à minha melhor resposta de sempre...
– A minha mãe era puta. Prostituta. Fodeu meio mundo. Gajos de todos os tipos e feitios, gordos, magros, velhos, novos, escuros, claros. Muitas vezes, mais do que um ao mesmo tempo... A minha mãe fodia a rir, gostava dos gajos todos, adorava o que fazia. Porque amava o sexo, mas amava ainda mais os homens. Eu saí a ela. Adoro foder. Gosto de sexo. Mas sobretudo aprecio as mulheres...
A Antónia disse-me que era uma mulher, o que eu já calculava, e acrescentou que eu a podia foder quando quisesse. E era verdade, como eu bem sabia.
Mas também era verdade o que eu lhe tinha dito. Gostava de foder, mas o gosto particular de foder é daqueles que torna necessário foder meio mundo, como a minha mãe.
Porque quem ama as mulheres, quer conhecê-las todas, não há outro caminho. Uma só cona, num mar de conas possíveis existentes no universo, não atinge o quórum que precisamos para fechar a acta, é pouco para alguém se contentar. Simplesmente, o chip não funciona assim.
Nessa noite, fui ao cu à Antónia. Ela nunca queria e eu respeitava, mas disse-lhe que desejava que com ela fosse especial e ela anuiu. Isso não era verdade, assumidamente, pois fui sempre tão amante da cona como do cu de todas as mulheres que conheci. Como ela sabia. Mas escolheu acreditar e à pala disso tivemos o sexo mais espectacular que alguma vez tínhamos tido.
Deixei a Antónia com o cu regado, saí de casa e entrei no primeiro café que me apareceu à frente. Tanto líquido deu-me sede, precisava duma bebida, de preferência uma que me subisse à cabeça rapidamente. E sobretudo, precisava duma cara, dum rosto com mamas e nalgas, mais tarde possivelmente uma cona, que não fosse a dela.
Há três semanas que andávamos juntos, praticamente 24 sobre 24, e precisava urgentemente de variar a ementa.
Devo ter batido o couro a uma dúzia de gajas, mas com o álcool só dizia merda e consegui afastá-las todas antes de sucumbirem aos meus encantos estragados. Com gajas carentes pode funcionar, mas com as que encontrei nessa noite, nem pensar. Segundo percebi, era o fim duma festa de professores e eu já não estava em condições de dar lições a ninguém.
Acabei com uma profissional, o melhor que consegui, acompanhante de luxo na reserva, já tinha acabado o turno e procurava um sítio correspondentemente luxuoso para acabar a noite e dormir o seu justíssimo sono.
Concordámos num quid pro quo, eu dava alojamento ao seu cansaço e ela à minha pila. Sem problemas, meti-a no meu quarto no Ritz, sempre preparado com lençóis lavados para as emergências.
Tomou duche e lembro-me vagamente de a ver nua, a pele clara e a racha rapada, mas a precisar de gilete, raspava-me a cara... O dia inteiro tinha sonhado com o mosto duma racha nova e ainda comecei o minete mas, com a buba, desfaleci-lhe no meio das pernas.
Acordei na manhã seguinte, sozinho na cama a lamber as almofadas, com a boca a saber a papéis de música e um esquilo epiléptico a centrifugar no meu estômago.
Na noite toda, a única memória feliz que recordava era de um intenso cheiro a olho do cu, perto do qual o meu nariz devia ter aterrado também. Tudo isso me acelerou para a casa de banho antes sequer de pensar num café.
Caguei-me e vomitei-me ao mesmo tempo, o que obrigou a certa ginástica, que naturalmente não correu muito bem. Não vou entrar em pormenores, mas a situação sugeria que me atirasse o mais rapidamente possível para debaixo do chuveiro, o que fiz, meio a cambalear.
A água quente, o alívio e o cansaço apagaram-me novamente. Devo ter cochilado pelo menos uns 5 minutos, sentado no bordo da banheira, com a água a correr em cima de mim. Só acordei quando, de repente, o repuxo se tornou gelado.
Despertei com o choque térmico e o caralho teso, o que se mostrou de certa utilidade quando voltei ao quarto a tremer e dei de caras com a senhora da limpeza. E o termo “senhora” aplica-se aqui perfeitamente, pois era uma mulher madura que andaria talvez pelos 60 anos.
Ao ver-me de pau teso, mesmo um teso um bocado esmorecido, não conseguiu esconder um frémito, que eu imediatamente detectei.
Farejei em redor e descobri com facilidade a essência que lhe saía do tufo das cuecas. Quando se trata de sexo sou como um tubarão, consigo farejar a tesão a quilómetros de distância. Se eu fosse um super-herói, o meu superpoder, além do pau, seria o nariz. Mais ainda quando se tratava de rego maduro, virilha, sovaco ou restantes concavidades, onde o cheiro a milf, ou neste caso a gilf, inevitavelmente se armazenava.
Estava nitidamente activa e não era só a transpiração, as fragrâncias vinham-lhe do foro íntimo. Talvez se tivesse masturbado já nessa manhã, ou isso, ou as divagações pecaminosas andavam a remoer-lhe o espírito, contribuindo para o humedecimento da fenda vaginal. Sentia-a doce e salgada, como manda a lei da greta, e soube imediatamente que aquela seria a minha próxima cona.
Não há nada que a noite estrague que a manhã não arranje, já dizia a minha avó. E parecia ser o caso. As diatribes frustradas da madrugada anunciavam uma sugestiva recompensa matinal. Escusado será dizer que me passou logo a ressaca.
Deitei-lhe os meus olhinhos de galã das novelas e não estive cá com merdas, convidei-a logo para a acção.
Pela minha experiência, a partir duma certa idade, as gajas ficam eternamente agradecidas se saltarmos os preliminares. Para certas gajas maduras, que não todas, o preliminar é o pântano fértil para a eclosão das inseguranças. Sentem-se expostas e põem-se a temer coisas, por exemplo, que o gajo afinal não esteja a gostar dela e ainda tenha tempo de se ir embora...
Por isso, para lhe prevenir dúvidas e dilemas, disse-lhe imediatamente o que queria:
– Nem quero saber como te chamas, só que te ponhas de joelhos na cama e levantes o rabinho. Apetece-te?
A primeira reacção dela não foi promissora, nem eu esperava que fosse. Mas tinha-a desarmado e ela sabia. Só tinha que insistir um bocadinho:
– Vá lá, estás cheia de tesão que eu sei... Consigo cheirar-te a cona molhada. Quanto a mim, basta olhar, não é?
Peguei no pau e confirmei-lhe como estava duro.
– O que é que tens a perder? Estamos num quarto de hotel, ninguém nos incomoda, temos uma cama...
Tímida, mas não contrariada, hesitou um bocadinho, mas lá saltou para cima das cobertas, tirou as cuecas sem eu lhe dizer nada e pôs-se a jeito.
– Boa! Levanta a saia, mostra esse cuzinho.
Não protestou sobre nada. Aliás, até esse momento ainda não tinha dito uma palavra. Eu micava-lhe a racha pingada e dava-lhe com os elogios antes de lhe dar com a vara.
– És linda! Não sei se já és avó, mas tens o corpo da tua filha...
Quanto ao equipamento sexual que exibia, tinha umas feições largas, com dois buracos que se abriam ao mesmo tempo quando ela afastava as pernas. Não era a cona primeiro e depois o olho do cu com um pequeno delay, eram os dois em simultâneo, como um mestre de cerimónias entesoado a abrir duas janelas do salão de festas ao mesmo tempo.
Tinha a pele elástica e bronzeada. Devia ir ao solário. E pelo gotejar imediato das partes enquanto mas mostrava, estava carente, ou assim parecia. Tinha cara de quem andava a sonhar com caralhos há que tempos, e eu tinha um para ela.
– Põe os teus dedinhos, brinca com o buraquinho. Isso. Abre mais a cona.
Ao ver-lhe a cona escancarada, não sei como não me enfiei logo naquele cu.
– Parabéns. Não via um cor-de-rosa tão perfeito desde o último teledisco da Floribela.
Em vez disso, desviei-lhe o cabelo dos olhos e pu-la a mamar.
Respondendo ao meu gesto repentino de ternura, ela agarrou-me as bolas e senti como se as quisesse meter dentro da boca. A minha glande, colada ao fundo da garganta, ria como se estivesse a ser lambida por quatro línguas e a boca dela fosse o anfiteatro duma orquestra onde tudo acontecia ao mesmo tempo.
Tive que me libertar, porque nunca tinha sentido nada como aquilo. Sinceramente, tive medo de lhe rebentar a cabeça se me viesse.
Para acalmar, encaixei as mamas na barriga dela e preguei-lhe uma daquelas fodas à missionário que nenhum dos participantes esquece. O som das nossas barrigas a estalar, adicionado ao flap flap das bordas dela, fazia espirrar decibéis em gotículas que entravam directamente nos nossos cérebros, exceptuando os que ficavam a escorrer na parede.
Ela veio-se abundantemente, mas com aqueles orgasmos líquidos que vêm do útero, quando as mulheres reagem ao prazer em simultâneo com o choque.
Eu esporrei-me da maneira tradicional, também em abundância, enchendo-lhe os tubos que daí a nada estavam a verter maisena por todos lados.
Fiquei com vontade de a lamber, mas pensei que me podia trabalhar o estômago, a noite fora dura e não tinha tomado pequeno-almoço.
Por isso, disse-lhe para ela o fazer:
– Passa a mão na cona e põe na boquinha.
Era bom demais para desperdiçar.
– Lambe tudo. Imagina que é um bocado de pão com molho.
Observar aquela imponente mulher, acabada de ser explorada a meu belo prazer, rendida ao prazer que isso lhe provocou, a pontos de consumir voluntariamente, pornograficamente, a minha esporra, quase que me desmurchava o pau. Era uma imagem bíblica.
Ou talvez nem tanto, mas o retrato dela com o dedo esporrado enfiado na boca, como uma colegial da universidade sénior, há-de ficar comigo para sempre...
A seguir a isto acho que adormecemos os dois por um momento. Eu, pelo menos, passei pelas brasas. Quando acordei estava ela a ajeitar os cabelos, posto o que vestiu as cuecas.
– Hey, onde pensas que vais?
Ela sorriu, mas com a boca aberta, regalada. Os olhinhos brilhavam-lhe.
– Tenho que ir trabalhar.
Puxei-a para a cama e baixei-lhe as cuecas.
– Deita-te aqui, deixa-me contar-te tudo sobre a minha mãe...
Mordi-lhe um mamilo e espremi-lhe o outro, o que a pôs rapidamente a gemer doutra vez.
– Não, pára... não brinques.
A minha gilf já só gaguejava... Naquele momento, era uma barra de manteiga nas minhas mãos. Bastava um bocadinho de calor para a derreter.
– Não estou a brincar. Fazes-me lembrar a minha mãe. A minha mãe era puta. A mais realizada das putas. Isso enobrece-a, mas faz de mim um filho da puta. Foi a herança que me deixou. Agora quero-te mostrar o que isso significa...
Estava outra vez toda molhada. O sumo escorria-lhe em profusão e alojava-se nos fundilhos do rabo, a fazer a marinada... Mesmo onde eu a queria.
– Não... não posso... tenho que ir... trabalhar...
Dois dedos na cona e outros dois a espreitar logo abaixo.
– Liga a dizer que estás doente e não podes acabar o turno. Eu ainda não acabei o meu.
Ela olhou para mim.
– Ainda não te enrabei.
Um dedo no cu.
– Ai! Humm... Ok, vou ligar...
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com