18 Febrero, 2021 A mãe do meu amigo
Avancei sem sequer pensar em fazê-lo, como se o som me hipnotizasse. E lá estava…
Esta história remonta aos meus anos de juventude, quando frequentava o meu segundo 12º ano na escola e começava já a fazer planos para transitar para a faculdade. Como tinha feito a maioria das cadeiras no ano anterior (faltavam-me só 3) tinha muito tempo livre e passava a maior parte dele com os amigos, a cirandar pelo bairro ou pelos centros comerciais. Quando o clima não propiciava actividades exteriores, recolhíamos a casa de um qualquer, geralmente o que tinha a melhor consola, e ficávamos a jogar até às tantas.
Foi num desses dias de Inverno que tudo se passou. Recordo que o dia estava particularmente hostil, muito escuro e chuvoso, com rajadas de vento que ameaçavam as árvores nas ruas. Lembro-me que se ouviam sirenes umas atrás das outras, sem parar, como se estivesse a acontecer uma calamidade qualquer.
Cheguei encharcado à casa do meu amigo, estávamos por volta do meio da tarde, feliz por sair debaixo daquele temporal.
– Vai tirar essa roupa já! – disse-me logo o meu amigo. Eu escorria como um peixe fora de água. – Toma, veste isto… – e atirou-me uns calções e uma camisola. – Há toalhas na casa de banho.
Dirigi-me à casa de banho e comecei a despir-me, enquanto apreciava o espectáculo gratuito que a oportunidade me apresentava: por todo o lado havia cuequinhas e soutiens, uns pendurados a secar, outros atirados para o chão depois de usados… Eram da mãe do meu amigo, uma mulher esplêndida de uns 40 anos que, não obstante ver-me quase todos os dias, nunca evidenciara o mais pequeno indício de conhecimento acerca da minha existência. Para ela, sempre fora pouco mais que invisível, apenas mais um dos rapazes que o filho levava lá para casa.
As cortinas do duche estavam abertas e lá dentro as paredes ainda pingavam. Espreitei para o cubículo de vidro, opaco pela humidade, e descortinei um pequeno banco de apoio, onde repousava um pires branco cheio de pêlos acastanhados. Havia uma pequena tesoura ao lado. Aproximei-me para ver melhor e confirmei facilmente as minhas suspeitas: eram pêlos púbicos! A mãe do meu amigo devia ter estado a aparar a pintelheira!
Eu era, então, um rapaz algo tímido e sem grande experiência com as mulheres. Apesar de já não ser virgem, nunca tinha tido, na verdadeira acepção da palavra, uma namorada, uma amante regular com quem pudesse aprender e pôr em prática os sedutores mistérios do sexo.
De maneiras que, à vista daqueles tesouros, dei por mim todo nu e com o pau feito de um touro de lide! Não estive com meias: peguei numas cuequinhas sujas e aspirei profundamente o seu aroma. Depois, bati ali mesmo uma punheta. Vim-me em 30 segundos, para dentro da sanita…
Muito mais calmo, vesti-me e voltei ao quarto do meu amigo. Esperava encontrá-lo já lançado no jogo, mas estava ao telefone com a namorada. Podiam ficar horas naquilo. Não é nada agradável ouvir as conversas amorosas das outras pessoas, menos ainda quando entendem que a melhor maneira de expressar os seus sentimentos é dizer estupidezes com vozinha de bebé... Não me apetecia mais uma daquelas sessões e resolvi ir à cozinha ver o que havia para comer. Foi quando cheguei ao corredor que ouvi um pequeno suspiro, um frémito que não se conseguia perceber se era humano ou de um pequeno animal ferido... Fiquei à espera que o som se repetisse e lá estava ele, agora mais audível, agora mais distintamente perceptível: um gemido. Mais soprado que emitido, mas sem dúvida um gemido.
Avancei sem sequer pensar em fazê-lo, como se o som me hipnotizasse comandando-me a ir até ele. E lá estava…
A porta do quarto estava aberta. Lá dentro, deitada na cama, a mãe do meu amigo. Tinha uma toalha enrolada à cabeça e vestia um roupão. O roupão estava todo aberto, deixando ver toda a sua nudez. As mamas muito cheias, a pequena elevação na barriga, e a mão dela, frenética, em cima da cona, a esfregar-se compulsivamente. Todo o seu corpo tremia e ela arfava silenciosamente, como se estivesse habituada a fazer aquilo em segredo.
Ainda hoje me pergunto como fui capaz de fazer o que fiz. Em vez de me reclinar no meu lugar e ficar a apreciar o espectáculo exclusivo que ela me oferecia… avancei!
Avancei até estacionar, já dentro do quarto, à frente da sua cama. De início ela olhou-me como se duvidasse da veracidade da minha presença à sua frente. Aturdida pelo prazer e pela surpresa, bloqueou. Depois, parou abruptamente e sentou-se na cama, muito enérgica, como se tivesse acordado de repente…
Apesar de ela estar completamente nua à minha frente, lembro-me que não conseguia tirar os olhos da sua expressão, ansioso por saber o seu veredicto acerca daquela situação. Podia dar para todos os lados. Podia fazer um escândalo. Ou não…
Lembro-me que quando me puxou para cima dela mergulhei num oceano de felicidade. Lembro-me que a cona dela estava tão molhada que mal senti o caralho a entrar.
Lembro-me de ter mamado daquelas tetas como se tivesse acabado de nascer de novo, com uma fome e uma voracidade de muitas vidas acumuladas.
Lembro-me de lhe apertar com força os dois mamilos e de ela começar a sacudir-se toda debaixo de mim.
Lembro-me de lhe enfiar um dedo no cu e ela gritar como um animal aprisionado, antes de sentir uma bolsa de líquido quente inundar-me os testículos…
Veio-se abundantemente comigo dentro dela. Depois, é impossível esquecer os seus olhos agradecidos enquanto me mamava no caralho e me fazia encher-lhe a boca de esporra até lhe saírem borbulhas de ar pelo nariz.
Como devem calcular, lembro-me muito bem desse dia e dos dias que se seguiram, em que mal nos conseguíamos desenfiar.
Foi a melhor professora que tive e ainda nem estava na faculdade.
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com