23 Diciembre, 2019 A Praça da Alegria - I e II
O João amarrou-a à cama, mas antes despiu-a... Levou-a ao colo para a cama e começou por beijá-la no pescoço...
A Praça da Alegria é um dos locais mais conhecidos da cidade de Lisboa. Trata-se de uma pequena zona urbana, com meia dúzia de prédios, um jardim, onde aos sábados as crianças vão tomar o pequeno-almoço com os pais e que se localiza bem próximo da Avenida da Liberdade. Por lá encontram-se dois edifícios emblemáticos para os protagonistas desta história, o João e a Filipa.
O João e a Filipa, quando ainda estavam na fase da relação que o desejo carnal era a prioridade a matar, chegaram a frequentar dezenas de vezes um motel da Praça da Alegria. Era um motel antigo, pouco requintado e que do ponto de vista higiénico deixava muito a desejar.
- Que nojo! – disse ela muitas vezes sobre a sujidade do espaço!
- É o que se arranja, por agora! – respondia ele sempre que ela criticava o espaço.
O desejo de ambos era solidificar a relação – um processo que leva tempo mas que iria trazer melhores momentos que aqueles que ali passavam. Bem próximo daquele motel localizava-se um dos hotéis mais requintados da cidade – O Maxime Cabaret Hotel.
O Maxime era um espaço hoteleiro desejado por todos os casais que queriam apimentar uma noite. Contudo era um espaço caro, muito caro, para os bolsos da população local. Era frequentado maioritariamente por estrangeiros com elevado poder financeiro.
Certo dia, quando menos se esperava, a Filipa enviou uma mensagem ao João que dizia:
“Arranjei uma noite super barata no Maxime!”
O João não tardou a responder e aprovou o “convite” que a Filipa tinha enviado. Já estavam longe um do outro, por motivos profissionais, faz algum tempo e nada melhor que uma boa noite a dois para fazer relembrar outras noites passados juntos.
- Haverá por lá cordas? – questionou o João começando longo a fazer os planos que lhe surgissem na cabeça.
A verdade é que o João sonha muito mas na hora H acaba por fazer o mais tradicional dos sexos. O missionário. O de quatro. Os preliminares. E pouco mais.
- Não sei, mas era interessante. Pelo sim pelo não, levo as algemas! – respondeu a Filipa sem medos.
Ela era diferente. Gostava de todos os extras além sexo. Gostava de objetos sexuais. De jogos de sedução.
Os dias passaram devagar, devagar demais para ambos. Era um desejo mútuo aquela noite e passaram os restantes dias a conversar e a planear os detalhes daquela noite.
- Boa tarde! Tenho uma reserva em nome de Filipa! – disse à recepcionista enquanto discretamente apertava nas calças do João.
A fome era tanta que quase que nem conseguiam chegar ao quarto.
O quarto era dos mais baratos claro. Uma promoção para portugueses significa que mais que a cama já é esmola para o pobre desconfiar. Além da cama tinha apenas uma mesa e alguns objetos sexuais pendurados entre eles, as cordas desejadas e um chicote. Será que iam usar? Claro que iam!
Mal entraram no quarto o João agarrou as ancas da Filipa como se um bife se tratasse para alguém que não comia faz tempo. As saudades eram muitas e se no elevador alguns beijos já tinham sido dados, a língua rapidamente entrou em acção mal entraram no quarto. A língua dela era cumprida, uma língua cheia de vida que adorava navegar sem rumo dentro da boca dele. A dele fazia de gato, no jogo do gato e do rato mas, dentro da boca dela. Os próprios dentes mordiam a língua um do outro de forma a provocarem-se entre eles.
- Olha aquelas cordas! – disse ela antes de acrescentar – Amarra-me!
Claro que o João a amarrou à cama. Amarrou-a, mas antes despiu-a como deve ser. Levou-a ao colo para a larga cama e começou por beija-la no pescoço. Beijos que a fizeram soltar os primeiros gemidos – a prova de que as saudades eram muitas e que a sensibilidade dela era bastante elevada.
Dos beijos no pescoço passou para passagens das suas mãos no peito dela que a fizeram agarrar-se ainda com mais força ao seu corpo, isto enquanto o ar condicionado já não fazia efeito tendo em conta o calor que ali ia crescendo.
- Que saudades! – repetiam os dois quase ao mesmo tempo um para o outro.
Deixando-a completamente nua por cima dos lençóis da cama, o João procurou de imediato as cordas referidas acima.
- Ali estão elas! - disse ele apontando para uma das paredes do pequeno quarto.
Eram umas cordas grossas que serviam na exactidão para a amarrar aos cantos da cama. As suas pernas e os seus braços ficaram bem abertos naquela cama e ele aproveitando a situação decidiu pegar no segundo objeto: o chicote.
- O que vais fazer com isso? – questionou ela.
- Usar.. - disse ele antes mesmo do primeiro impacto.
Cabrão! – gritou ela.
O embate do chicote na pele do rabo dela deixava uma vermelha marca desenhada pelo tecido do chicote. Ele chicoteava-a enquanto que, alternadamente, mordia-lhe as nádegas deixando-as em quase sangue. Os gritos dela certamente se ouviam do outro lado da parede e não havia dúvidas de que o prazer ali se ia soltando cada vez mais.
- Vou soltar-te! – disse ele indicando que agora era a vez de entrar dentro dela com o seu corpo.
Abriu-lhe as pernas e por cima dela introduziu o seu pénis naquela húmida vagina. Ela, respondendo aquele ato, gritou quase sem voz e espetou as suas unhas nas costas dele. Ele, indiferente às dores nas costas, continuou consecutivamente a entrar dentro dela levando-a várias vezes aos tão desejados orgasmos. Enquanto a fodia, sim fodia, mordia-lhe o pescoço e ia deixando diversos chupões naquela pele suada.
- Sua puta! – foi um dos palavrões que ela ouviu dele.
- Sou! A tua! – respondia ela!
- Agora eu! - tinha acrescentado ela mostrando que queria galopar no pénis dele.
Aquele rabo, de costas para ele, ia fazendo-a gritar também alto enquanto que o próprio dava palmadas sem fim naquelas nádegas.
O dia anterior tinha sido de bastante sexo e os corpos estavam ainda exaustos, mas a fome parecia ter renascido em ambos os interiores...
Os saltos foram tantos, o empenho era cada vez maior que o orgasmo masculino deu-se poucos minutos após aquele sprint final. O sexo estava a ser escaldante naquele quarto. Já tinha havido agressividade, já tinha havido insultos, penetrações, suores, gemidos, orgasmos, já tinha havido de tudo um pouco dentro daquelas quatro paredes.
- Vamos ao banho. – disse ela depois de ter tido o orgasmo.
- Vamos! Estamos a precisar de algo mais relaxado! – acrescentou ela enquanto o puxava pela mão direita em direção ao quarto-de-banho.
O quarto de banho era um espaço muito pequeno, outras quatro paredes fechavam um espaço quase sem ar onde estava uma pequena banheira, uma sanita e o local para lavar as mãos. Dentro da banheira estavam sais, shampoos, sabonetes, tocas, todos os utensílios que normalmente estão num quarto de banho de hotel.
Entraram juntos na banheira, tocando-se suavemente e abraçando-se sem fim. A água, essa, escorria pelos corpos suados e desciam aos seus pés. O cabelo dela, que tanto tinha pedido para não molhar, acabara encharcado. Ele ensaboava o corpo dela com o sabonete passando por todos os locais do seu corpo. Ela aproveitava para colocar shampoo no cabelo dele enquanto o elogiava pelas forças e pelo prazer dado na cama.
- Já tinha saudades deste teu corpo. – começou por dizer.
- E eu do teu. Esta pele... – respondeu ele enquanto beijava as suas pernas.
- Temos de ir jantar! - afirmou ela.
- Ter não temos! O teu jantar sou eu e o meu és tu. – disse ele.
A verdade é que não foi todo o desejo sexual gasto naquele quarto. Ainda havia fome. Muita fome. Da parte dele essa fome era demonstrada por palavras, mas da parte dela o silêncio era a sua arma letal. Ela preferia a estratégia mais secreta para atacar nos momentos mais indelicados, digamos.
A restante tarde e noite foi de um sexo tórrido, com mais violência e contínuas penetrações que os levaram à exaustão.
Os seus corpos adormeceram completamente nus nos brancos lençóis do hotel levando-os a um sono profundo de oito horas...
- Bom dia, amor! – disse ele.
- Bom dia. – respondeu ela.
- Dormiu bem, dormiu? – mostrava ele sem preocupação.
- Tão bem!
- Vamos ao pequeno-almoço?
- E se mandássemos vir? Estou tão bem aqui enroscadinha.
E assim foi. O pequeno almoço chegou minutos depois e foi o próprio João a ir de roupão buscar à porta. Dois sumos de laranja, dois bolos, e dois cafés, faziam parte do pequeno-almoço naquela cama.
- Tão bom, que saudades que eu tinha de passar tempo contigo. – disse ela de uma forma bem tímida e ainda com cara de sono.
O dia anterior tinha sido de bastante sexo e os corpos estavam ainda exaustos, mas a fome parecia ter renascido em ambos os interiores. Ele rapidamente começou a chegar-se para perto dela, demonstrando que gostava de a ter por perto. Ela não se desfazendo da sua persona demonstrou alguma dificuldade em ceder mas rapidamente acabou por dar-se a ele.
- Vem cá! - disse ele antes de a agarrar e beijar violentamente.
Ele estava nos seus dias de orais e rapidamente desceu até ao meio das suas pernas. Por lá encontrou uma vagina já bem húmida. Os seus dedos e a sua língua procuravam ainda mais amolecer aquela região do corpo.
- Vai! Isso! – já gritava ela enquanto gemia.
- Esse pequeno-almoço? – questionava ele em tom de brincadeira.
- Ótimo! – gritou ainda mais alto ela.
- Estou a gostar também, acredita! – dizia ele com todo aquele sabor gostoso a vagina.
A sua língua mergulhava pelo clitóris abaixo entrando para dentro da vagina, isto enquanto alguns sopros a deixavam ainda mais enlouquecida. Todo um conjunto de exercícios que a levou a diversos orgasmos.
De seguida foi a vez dela surpreende-lo com a sua boca no meios das suas pernas.
- Vem cá! – chamou ela.
E assim foi. De joelhos perante ele começou por lamber toda a parte à volta do órgão sexual enquanto que as suas mãos arranhavam as suas pernas e as suas nádegas.
- Tão quente!” – disse ela.
A boca dela tinha-se aberto para introduzir aquele pénis até à garganta.
O empenho pelo oral era tanto que as mãos do João perdiam-se nos cabelos da Filipa. Isto enquanto o próprio sabia que estava perto o clímax.
Rapidamente toda a vontade dela resultou no orgasmo masculino dentro da sua boca, algo que ele amava que ela o fizesse, algo que ela própria tinha mais do que saudades de fazer.
A manhã passou depressa demais. Rapidamente eram 12 horas e estava na hora de abandonar o hotel. Para a história tinha ficado uma tórrida noite e dia de sexo que quase desde os tempos do motel já não acontecia.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...