23 June, 2022 A Pensão da D. Judite - Capítulo 4
O primeiro contacto...
Perdido por perdido, decidi despir-me todo. Se a velha acordasse, não haveria dúvidas sobre as minhas intenções. Agora não havia volta atrás, seria o que o destino quisesse...!
Antes de vos descrever o nosso primeiro contacto pele com pele, carne com carne, sumos com sumos, permitam-me apenas deixar um ponto prévio: desde que me conheço, senti sempre um fascínio especial pelas mulheres maduras!
Talvez por ver tantas vezes a minha madrasta, que era bojuda como a Dona Judite, a foder aos cantos com os homens que trazia da rua, mesmo quando o meu pai ainda lá morava.
Uma vez dei com o “mono”, que era o que ela lhe chamava, a ver o telejornal enquanto nas costas dele, ali mesmo ao pé, com as mamas em cima da mesa de jantar, a minha madrasta dava o cu ao guarda-nocturno, que andava sempre por lá a fazer a ronda.
O homem quando me viu ficou sem saber o que fazer e no pânico puxou do malho para fora... Nunca mais me saiu da cabeça a imagem daquele pau teso e descomunal, encimado por uma coroa de merda castanho-esverdeada, pois a minha madrasta nunca foi mulher de lavagens profilácticas...
O que se seguiu foi uma cena digna dos apanhados, versão escatológica: como se quisesse apagar as provas do delito, ou fosse lá qual fosse o delírio, a velha abocanhou-se à narça cagada e sugou-a até a devolver lavadinha como se tivesse vindo do banho.
Já percebem, com uma educação assim, porque fui sair a gostar tanto de bardajice…
Mas não era só a minha madrasta que me estimulava a imaginação. Desde cedo comecei a observar as viúvas a estender roupa, ajoelhadas a lavar o chão ou de cu para o ar a despejar baldes de água preta nas sarjetas. Via aquelas carnes balofas todas a baloiçar e imaginava-me um pequeno Gulliver no mundo das tetas gigantes, perdido naquelas colinas oscilantes que conduziam a grandes regos peludos e grandes cus em tons pastel.
E não era apenas passivo. À noite costumava meter-me pelas vielas estreitas à coca de janelas onde as comadres se pudessem estar a despir, como quartos de dormir ou casas de banho.
Às vezes tinha sorte, apanhava-as nuas ou quase nuas, só com roupa miúda que ainda melhorava mais o quadro. Safava-me bem nas minhas incursões e chegava a casa com um bom catálogo de imagens e memórias para mais tarde recordar...
Mas a verdade é que, apesar do gosto adquirido, nunca “estivera” até aí com uma mulher mais velha. O que conhecia do amor vinha das vizinhas mais novas e colegas de escola, da minha idade ou aproximada. Conhecia o sabor e a ternura das carnes jovens, mas a sua matéria sexual não me transcendia, consumia-as com uma brevidade vazia que nunca chegava a estimular-me a luxúria.
Só ansiava por mulheres “maiores”, mais densas, com mamas de pasteleira e cus de melancia, todas elas carregadas de carências e memórias, histórias e saudades. E, sobretudo, muita falta de pau, imaginava eu acima de qualquer outra imaginação.
Pensava que as conhecia e sonhava explorar os seus labirintos de possibilidades… Não era apenas o sexo, mas a vida. A experiência que as meninas não tinham mas elas sim. Menos pudor e mais tesão, portanto.
Dona Judite, na sua bela idade, despejava tesão por todos os poros, até quando servia a sopa, dobrando-se sem soutien e expondo o sinuoso mamalhal em grandes decotes.
Não era por acaso que passava as tardes de perna aberta a esfregar a pintelheira. Uma das coisas que distinguia as mulheres maduras, era outra coisa que eu sabia, é que andavam sempre com fome. Podiam não o demonstrar, mas lá no fundo era o motor que as fazia levantar da cama todos os dias. Ou, nalguns casos, que as levava a deitar-se nela…
Por tudo isto, o momento era ainda mais especial para mim. O meu coração batia ainda mais depressa que nos outros dias, quando já parecia um cavalo de corrida pela excitação de a espiar, de a cheirar, de me esporrar para cima do seu corpo nu…
Agora disparava a ponto de o sentir como uma metralhadora nas veias da testa. Por ser a minha primeira velha, a realização de um sonho que tinha desde miúdo!
E Dona Judite estava “exposta” a ajudar-me, a ajudar ao destino que nos uniu desde que, naquele primeiro dia, a minha porta ao fechar abriu a porta dela, pelos efeitos da corrente de ar, e ambas com significativo estrondo, no meu caso sonoro, no dela visual.
Até aqui, apesar de as minhas carícias rapidamente terem escalado em intensidade, Dona Judite continuava sem acordar. Aliás, durante as minhas peregrinações aos cantos e recantos do seu corpo nu, não emitiu o menor estremecimento, seguiu impávida no seu sono profundo.
Depois de me despir e de a apalpar toda, subi para a cama e meti-me entre as suas pernas.
Ajeitei-lhe um bocado o cu e com a mão levei o caralho à porta, empurrando ao mesmo tempo até sentir a cabeça entrar. Encontrei imediatamente um caminho aberto e quando o meu cilindro de carne entrou por ela dentro, as pernas abriram-se-lhe voluntariamente, espontaneamente.
Dona Judite não acordou e parecia óbvio que o seu inconsciente não se opunha à invasão, pelo contrário, colaborava na medida possível do seu abandono.
Pela minha parte, senti-me como o homem a quem dizem que uma coisa é impossível e ainda assim ele vai lá e faz…
Só queria ficar parado ali, dentro dela, a sentir a minha carne penetrar na carne dela, a pulsarem cada uma à sua maneira um frenesi instintivo, como órgãos vivos e independentes de nós.
Mas eventualmente o instinto falou mais alto e num minuto estava a meter e a tirar, a meter e a tirar, a embater e a revirar, com um ritmo ainda conservador, pois queria senti-la centímetro a centímetro, milímetro a milímetro.
Era absolutamente maravilhoso estar enfiado nela a dar ao cu, como tantas vezes fantasiara. Sentir a barriga sobre a sua pancinha sexy, que parecia um segundo papo de cona, ainda mais proeminente, que dava vontade de lhe espetar o umbigo, cair de peito em cima daquelas almofadas gordas que lhe ia chupando com vontade de as comer… Tanta abundância fazia de mim o missionário mais feliz do mundo…
Como era bom foder… Como era bom fodê-la finalmente!
Desde que a vira nua em cima da cama, nesse momento que mudou para sempre as nossas vidas, imaginava-me a enfiar o caralho naquelas bordas, mastigar aquelas mamas, regar de esporra aquele paraíso de proteína sexual que era o seu corpo, templo da minha adoração alucinada!
E estava a acontecer naquele preciso momento! Conseguira perder o medo, a vergonha e o escrúpulo e estava realmente a foder a velha!
Fodi-a e fodi-a e fodi-a, avidamente, e se por um lado desejava que aquele momento nunca acabasse, que ela nunca acordasse, que eu nunca mais precisasse doutra casa para morar do que as suas pernas gordas e a sua cona encharcada, percebi que não poderia aguentar muito mais...
Dona Judite permanecia de olhos fechados mas mantinha a boca aberta e, como fazia quando se masturbava, às vezes lambia os lábios.
Em baixo, sentia a sua zona quente e húmida. Ouvia-a suspirar, na mesma cadência das minhas investidas. Parecia experienciar uma espécie de masturbação transcendental.
De alguma forma, o consciente encontrara-se com o inconsciente, o físico tocou o mental, e enquanto, adormecida, era fodida na realidade, ela sonhava que o estava a ser, sobrepondo assim os dois planos, o real e o imaginário.
Enquanto isso, eu aumentava ainda mais o ritmo e bombava agora desvairado em cima dela, roendo-lhe os bicos e agarrando-lhe nas mamas, no cu e nos pintelhos às mancheias.
Sentia-me delirante como a menina que perde a virgindade na primeira vez que monta um touro mecânico!
Esporrei-me dentro dela…
Vim-me em lances infinitos. E quando mais bisnagava dentro dela, mais a estocava como um animal furioso.
E nem assim, com os meus rugidos a bater no tecto e a levar com salvas de esporra nos entreforros da cona, a velha acordou!
Foi meneando o corpo e os seus próprios suspiros aumentaram de tom, como se acompanhasse as contracções do meu caralho a perfurá-la. Mas nunca abriu os olhos ou deu nota de qualquer tipo de entendimento acerca do que se estava a passar.
Assim que tirei a gaita morta para fora dela, entrou em convulsões. Foi de tal ordem que me afastei e pus-me a vê-la de longe, à distância que me pareceu segura. Dona Judite sacolejava as ancas como se o seu corpo inteiro estivesse com soluços e gemia ao mesmo tempo.
Depois entrou em tremores, todos os seus músculos pareciam electrificados!!
Vê-la assim, como se estivesse a levar choques, pôs-me em choque a mim também e por momentos juro que a vi vestida como uma matrona medieval só em roupas de baixo, como se alguém lhe tivesse rasgado as cuecas e quebrado assim o selo que a protegia. Tudo isto olhando para ela e vendo que obviamente estava nua. Só mais tarde percebi a metáfora, ou julgo que percebi...
Finalmente, revolveu-se como uma enguia hipotérmica, escancarou a boca da cona e começou a bolsar grandes golfadas de esporra!
Aí não resisti e saltei sobre ela como um camelo que não via água há 3 meses. Colei-lhe imediatamente a boca às bordas gordas e empapadas da racha e sorvi tudo o que consegui daquela mistura branca que, percebi entretanto, não era a minha essência… Isto é, era mas vinha engrossada com um qualquer mosto marítimo oriundo das profundezas da cona. Não havia dúvida nenhuma de que a velha se estava a vir como uma maluca, mas o mais curioso foi que o fizesse ejaculando a minha própria esporra! Tive que soltar uma gargalhada...
Engoli tudo e quase me deu vontade de lhe saltar para cima outra vez. Mas já ia com duas descargas no espaço duma hora, para além da punheteria toda das últimas semanas, e senti-me sem mais pinga.
Com ela devia passar-se mais ou menos o mesmo, porque depois dos extertores do seu orgasmo, voltou à paz dos anjos.
Tudo aquilo era bom demais para acabar tão depressa e deixei-me ficar um bom bocado ainda em cima dela, com vontade de adormecer também e encontrar-me com ela nos seus próprios sonhos molhados.
Observei-a melhor, cheirei-a toda, voltei a apalpá-la bem, guardando o máximo de souvenires tendo em vista punhetas futuras, que nunca se sabe o dia de amanhã…
Eventualmente acabei por regressar ao meu quarto, a dar pinotes de alegria como o gajo do "Singing in the Rain", mas todo nu com a roupa debaixo do braço.
Lembro-me de pensar como seria fixe naquele momento ter um chapéu...
A pensão da Dona Judite - Capítulo 5
A pensão da Dona Judite - Capítulo 1
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com