17 Februar, 2025 Os Sonhos da Xana: Um dia no campo - Parte 2
Pensei que os tinha despistado e que estava a salvo. Enganei-me.
Corri pela floresta como uma perseguida.
Eles não desistiam, não davam tréguas. Sentia-os atrás de mim...
E corria mais, com a excitação da presa...
... Que foge para salvar a vida.
Finalmente, pensei que os tinha despistado.
Os meus predadores pareciam ter perdido o meu rasto.
Com tantos nervos, sentia a bexiga a estalar.
A medo, comecei a fazer xixi.
Do meu coito conseguia vê-los, perdidos, baralhados...
E relaxei. Pensei que estava a salvo...
Enganei-me.
– Oh, apanharam-me!
Não sei quantos eram. Manietaram-me e apalparam-me toda, fuçando em todos os meus buracos. Uma vez mais, senti-me a latejar de tesão.
– O que estão a fazer?! Para onde me levam?!
Não havia dúvidas sobre as suas intenções. Percebi, então, que o meu dia no campo, estava prestes a tornar-se bem mais interessante do que eu esperava...
– Ajudem-me a deitá-la no chão. Quero espetar esta cona enquanto está quente!
Não sei quantas horas passaram desde que o primeiro deles enfiou o pau na minha cona ávida.
Sei que não tiveram pressa.
Tomaram o seu tempo.
Trataram de mim com vagar e minúcia.
Sabiam que eu estava indefesa... Que não tinha escapatória. Que o meu corpo lhes pertencia.
Senti a noite chegar, mas nunca tive frio.
Eles eram muitos e revezavam-se.
Mal uns acabavam, apareciam outros a substituí-los. Não sei de onde vinham...
Todo o meu corpo tremia, embalado numa absoluta sensação de delírio, de luxúria, de abandono.
– Vamos levá-la para o colchão, quero amarrá-la...
Depois de atingir o primeiro orgasmo, os seguintes sucederam-se...
... Numa torrente imparável de sumos e compotas.
O meu corpo brilhava, do verniz dos meus fluidos e dos deles...
Os meus gemidos propagavam-se por toda a orla da floresta...
... Sob o reflexo paciente das estrelas...
... Testemunhas mudas da colossal orgia.
Entrei num transe de prazer, sentia todas as carícias amplificadas, pensei que ia explodir de tanto gozo.
– Toma nessa cona! Toma nesse cu! Toma nessa boca!
Nunca me havia sentido tão preenchida.
Até que finalmente veio a chuva...
Chuva de esporra!
Esporra quente, grossa, nutritiva, disparada por mil canhões de carne cega de volúpia!
Porque gosto tanto do campo, perguntam vocês. É uma excelente pergunta.
Porque é o único lugar da Terra onde o dia nasce e nós podemos nascer com ele...
Basta para isso entregarmos a alma...
... E deixarmos o corpo morrer de prazer.
Agora vou voltar para casa. Um dia destes convido-vos para virem comigo à minha floresta de sonho. Até lá...
... Fiquem bem e nunca deixem de me mandar os vossos e-mails!
Beijinhos da Xana!
Os Sonhos da Xana: Um dia no campo - Parte 1
Xana Pascual
Xana Pascual
Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!
Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com
Mas baixinho, para não me acordarem…