20 Januar, 2020 Carpe Diem
Assim que entrámos no quarto e ele viu a quantidade de espelhos que havia espalhados, o homem foi levado à loucura!
Conheci-o por meio de um acaso. Dois teimosos a argumentar sobre a falta de eficácia no atendimento no centro de emprego. Aos poucos, íamos apoiando os argumentos um do outro, naquela batalha que só terminou quando um de nós avançou até um dos doze balcões de atendimento.
Durante alguns meses não lhe coloquei a vista em cima, até que me cruzo novamente com ele no mesmo sítio, mas desta vez não o iria deixar escapar tão facilmente.
Ao entrar dentro da sala não foi muito difícil de o achar no meio daquela multidão meio ensonada. Lá estava ele. Encostado ao pilar. Aquele teimoso loiro só sabia era bufar por todos os lados, fui ao seu encontro e sem qualquer tipo de medos meti-me com ele:
- Você não é pessoa de ter muita calma, pois não?
Ele olha-me de relance com um olhar bastante reprovador, mas por pouco tempo, pois ao olhar bem para a minha pessoa começa a formar-se um sorriso pateta naquele rosto e enquanto coça a cabeça diz-me:
- Não gosto nada de vir cá. Perde-se imenso tempo aqui!
Aproveitei a deixa. Não podia desperdiçar aquela oportunidade.
- Eu sei de uma forma de como podemos perder tempo… mas de uma forma bastante produtiva.
Ele fica tenso com a minha proposta descarada. Pega na sua carteira, retira um cartão e diz-me:
- Tens aqui o meu número. – dá-me um cartão de apresentação – Telefona-me quando saíres daqui.
Interiormente eu gritava e pulava de entusiasmo, mas exteriormente limitei-me a sorrir-lhe e a come-lo com os meus olhos.
Quando finalmente me despachei do centro de emprego, a minha primeira tarefa foi desmarcar todos os planos que tinha para aquele dia. Após isso, não demorei até ligar ao Brad Pitt do centro de emprego.
- Hey, Hugo! - digo-lhe assim que atende o telefone – Encontramo-nos onde?
- Raquel! Olá! Já não esperava por um telefonema teu hoje!
- Como é senhor teimoso? Hoje ou sopas?
- Hoje! Agora!
Pedi-lhe um quarto de hora para me aprontar. Assim que reservei o quarto no motel enviei-lhe uma mensagem com a localização onde nos iríamos encontrar.
Rápido e eficaz é o que se pode dizer do Hugo.
Assim que entrámos no quarto e ele viu a quantidade de espelhos que havia espalhados, o homem foi levado à loucura!
- O que é isto? - diz com um sorriso rasgado.
- Um quarto, com uma cama…
- Sim, mas… os espelhos… Isto é novo para mim.
- Sim… Sim… - digo secamente enquanto me começo a despir – Vais ficar a olhar para os espelhos ou vamos ao que interessa?
O Hugo continua alucinado com o quarto e ainda nem uma peça de roupa tirou. “Mas que raio? … Não tenho o tempo todo do mundo”, pensei.
Não consigo esperar muito mais. Tenho o meio das minhas pernas a pingar só de pensar que o tenho aqui para mim. Agarro-me a ele, não conseguia esperar mais tempo. Livrei-me daquelas roupas importunas e joguei-o para cima da cama para, sem esperas, me sentar em cima da cara dele. Queria sentir a sua língua no meio das minhas pernas.
Não houve espaço para conversas da treta, ou de “encher chouriço”, estava ali para saciar a minha fome e eu queria que aquele Brad Pitt me fodesse como há muito não era fodida. Contudo... há sempre o outro lado da moeda.
A sua língua deambulava entre o meu clítoris e a minha vagina, para depois alcançar o meu ânus. Aquela língua estava demasiado desenfreada. Agarro-lhe nos cabelos para fazer com que a sua cabeça fique sossegada, mas não há remédio. Ainda lhe coloco as suas mãos sobre os meus mamilos para me ir estimulando, mas aquele homem não estava a saber chegar lá.
Farta de estar por cima de uma boca que não sabe trabalhar, começo a descer ao longo do seu tronco. Roço a minha vagina humedecida, com a sua saliva e com os meus fluidos, ao longo do seu pénis. Brinco ao longo da minha vagina, tocando-me, estimulando-me com o seu pénis. O seu corpo estremecia conforme as sensações que ia sentindo.
Estava a deixá-lo desequilibrado com tanto roça-roça, mas eu queria mais. Com o seu pénis bem humedecido, não consegui resistir à tentação e coloquei-o dentro de mim. O seu pénis era tão longo e gordo. A sua cabeça era tão larga e longa, gulosa. Aquele pénis levou-me à loucura, não o homem que o tem.
Cavalguei sobre aquele corpo. Toquei-me enquanto gemia que nem uma louca.
- Estou a vir-me Raquel, vai com mais calma. - diz-me enquanto se agarra às minhas ancas com força.
Não lhe faço caso e continuo na minha maratona. Comecei a sentir o suor a percorrer as minhas costas. Rodo as ancas, sentindo-o todo dentro de mim, para depois dar uma penetração bem forte. Agarro-me aos seus mamilos, torcendo-os.
- Raquel! - grita.
- Qué pasá gringo? - digo-lhe em espanhol, em forma de troça.
- Estou prestes a … - e o seu corpo relaxa.
- Acabaste, é isso ? - digo-lhe com um ar de desconforto.
- Sim.
Retiro-me de cima do seu corpo para ir até à minha mala buscar o telemóvel. Uma chamada não atendida do Tomás. Ao entender a minha demora ao voltar para perto dele na cama diz-me:
- Está tudo bem?
- Sim. Claro... - respondo rapidamente pois não quero alongar muito o assunto. - Vamos a mais um voltinha?
- Ah... Agora tens que esperar um bocadinho... - diz-me de forma tímida – O menino tem que descansar um pouco. Anda. Deita-te aqui, vamos conversar.
Sem largar o meu telemóvel digo-lhe:
- Também só nos falta mais uma hora nesta espelunca… Eu vou ter que ir andando. Se quiseres fica até ao final da hora, ok?
Ele não esperava por esta resposta, foi apanhado de surpresa. Vesti-me rapidamente. Quando estava prestes a chegar perto dele para me despedir, ainda deitado sobre a cama diz-me:
- Vou voltar a ver-te?
- Talvez um dia.
Meti-me a metros de distância daquele local e daquele Brad Pitt que era só publicidade enganosa. Os olhos enganaram-me.
Assim que cheguei ao carro bloqueei os seus contactos, tão depressa não o queria ver.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...