12 Januar, 2015 Ele só tem 81 centímetros, mas faz tudo em grande... até o sexo!

Sean Stephenson é homem de sucesso, até no capítulo sexual, apesar da doença rara...

Sean Stephenson e Mindie Kniss são um casal com uma normal vida de casados, à excepção de que são muito felizes e de que ele tem apenas 81 centímetros! Um pormenor motivado por uma doença rara que não é um entrave na hora do sexo...

Ele só tem 81 centímetros, mas faz tudo em grande... até o sexo!

"Sexo é, provavelmente, a maior parte da minha vida"

Sean Stephenson, de 35 anos, é um homem de sucesso, com uma carreira reconhecida no domínio do "coaching" motivacional. E os 81 centímetros de altura que tem não parecem ser entrave para o seu êxito, nomeadamente no aspecto sentimental e sexual.

Este portador de uma doença rara que lhe afectou o crescimento conquistou Mindie Kniss, de 36 anos, que também trabalha como oradora motivacional, e os dois garantem absoluta satisfação sexual.

"Só porque ele é deficiente, não significa que não tenhamos uma excelente vida sexual", destaca Mindie Kniss.

"Não foi amor à primeira vista, mas o Sean é uma das pessoas mais sexuais que já conhecid - é terrível sugerir que o meu marido não pode satisfazer-me sexualmente", constata ainda esta mulher para desfazer quaisquer dúvidas que surjam.

"Sou a pessoa mais sexual que conheço - o sexo é, provavelmente, a maior parte da minha vida", contrapõe, por seu turno, Sean, para terminar a questão.

Vítima de doença rara desde a nascença

Ele nasceu com Osteogenesis Imperfecta, uma desordem que é comummente conhecida como a Doença dos Ossos Quebradiços e que afecta o crescimento dos ossos. Além disso, estes ficam mais frágeis. Aos 18 anos, já tinha sofrido mais de 200 fracturas nas pernas, braços, pescoço, clavículas, tornozelos, fémures e nariz. E, ao longo da vida, é vítima frequente de diversos acidentes - tendo sido o mais grave numa ocasião em que foi passear o cão e caiu da cadeira de rodas, partindo o crâneo, o tornozelo, a rótula, a coxa e o osso da pélvis.

"Não posso, simplesmente e negligentemente, ir a uma loja sozinho. Tenho que ter consciência do que me envolve porque um pequeno alto ou um degrau numa calçada podem ser fatais para mim. Isso é algo que é apenas uma parte da minha vida e é algo que acarreta também muitas dádivas. Ninguém esquece Sean Stephenson depois de o conhecer", atira este homem confiante.

"Não há limites no que toca ao sexo"

Os primeiros contactos entre os dois aconteceram através do Facebook, depois de Mindie Kniss, que na altura vivia no Oregon, ter ido a um evento motivacional em Chicago.

"O orador mencionou Sean Stephenson e disse que este tipo só tinha 81 centímetros, mas que vivia em grande. Ele disse-nos que Sean tinha estado no palco com o Dalai Lama e o Bill Clinton. Fiquei intrigada o suficiente para o espreitar", conta Mindie.

No Natal de 2009, os dois finalmente conheceram-se face a face.

"Demo-nos muito bem e ele beijou-me no fim do dia. Eu estava tão cheia depressa para ver a minha família para as festas e fui a pensar que Sean era um grande playboy”, refere ainda Mindie.

Alguns meses depois, já em 2010, encontraram-se de novo em Chicago e passaram um fim-de-semana juntos num hotel, onde fizeram sexo pela primeira vez.

"Foi diferente do que ter sexo com uma pessoa de tamanho normal, claro, mas não foi um problema, de modo nenhum. Não há limites no que toca ao sexo, não há nenhuma posição que ele não consiga e eu não tenho que ser hiper-cuidadosa", diz Mindie.

Em 2011, Sean fez-lhe o pedido de casamento num evento na Califórnia, com a família e os amigos no meio de uma plateia de mais de 100 pessoas. O casamento aconteceu em Setembro de 2012 em Chicago.

"Os deficientes têm desejos sexuais e fantasias"

Agora vivem em Scottsdale, no Arizona, e têm um casamento excelente, conforme ambos tratam de manifestar. Nomeadamente no que se refere ao sexo.

"A nossa vida sexual é maior e melhor do que a de muitos casais que conhecemos. As pessoas simplesmente assumem coisas sem nos conhecerem. Muitas pessoas pensam que eu olho para além da sua deficiência, quando as suas diferenças físicas são claramente óbvias. Há plena aceitação aqui, todos temos desafios - só que os dele são visíveis. Há pessoas com quem saí no passado que têm problemas internos que são muito mais difíceis de resolver", diz Mindie.

Já Sean acha que "as pessoas ficam incomodadas com a ideia de que os que têm deficiências são seres humanos normais e que têm desejos sexuais e fantasias e que gostam de ser tocados e de tocar". "Penso que é uma grande afirmação mais sobre as pessoas não estarem confortáveis com os seus próprios corpos e com o pensamento dos deficientes terem vidas sexuais", diz este orador motivacional.

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