18 Dezember, 2016 Guia de Prendas ClassificadosX
O único referencial necessário para oferecer a prenda certa à pessoa "errada".
Longe vão os tempos em que salivávamos pela noite de 24 para descobrir que embrulho gigante era aquele que os nossos progenitores colocaram.
Acreditassem ou não no Pai Natal, todos sabíamos quem é que andou a trabalhar que nem um mouro o ano todo só para trazer um sorriso de orelha a orelha ao puto ranhoso lá de casa na noite de consoada.
Mudam-se os temps, mudam-se as vontades e hoje em dia a coisa complica-se sempre nesta altura do ano: “mas que caralho é que eu hei-de oferecer?”. O vosso com uma fitinha iria fazer sucesso, mas se querem experimentar arriscar a supreender a vossa cara-metade/amante/vizinha que andam a foder com algo novo e arrojado, aqui ficam as minhas sugestões de prenda:
Para a namorada - já sabias no que te ias meter quando concordaste “assinar contrato” de monogamia com essa rapariga, não sabias? Aquelas fodas iniciais começam a perder o efeito da “tesão do mijo” e a coisa já começou a esmorecer, certo? Deve andar mais ou menos por aqui. Nada como apimentar a coisa agora que já existe confiança mútua a nível sexual. “Posso te meter um dildo no cu enquanto me mamas no caralho e te tocas?”. Calma. Nem muito ao mar e nem muito à terra. Hora de começar a introduzir gadgets na foda: dildos, merdas que vibram com comando, algemas que dão choque eléctricos ou o caralho. Existe uma panóplia enorme de merdas engraçadas para levar para a cama e tornar a experiência mais colorida para ambos. Quem sabe se não é desta que soltas a vadia que há nela? Arrisca. Não tenhas medo de chocar. Não há mal nenhum em querer enfiar um dildo no cu da nossa namorada.
Para o namorado - vou ser simples e directo: dá-lhe o cu. Mas à grande, ok? Nada dessa merda de “mor… se quiseres, podes pôr onde tu queres pôr sempre”. Nada disso. “REBENTA-ME A PEIDA, ALFREDO!”. Não é preciso tanto, mas é para perceberem. Nós gostamos tanto de vos ir ao cu, como perceber que vocês querem levar no cu. Mesmo que não gostem, lembrem-se que é natal e não devem ferir sentimentos (só o cu). Vão mais além da canzana. Monta-te em cima dele e gentilmente senta-te naquele caralho teso todo cheio de veias pulsantes. Dói? Pode ser que ele tenha oferecido um lubrificante (ver ponto acima).
Para a esposa - com que então estamos a tentar reacender a chama, não é? Está dificil. Muitos anos a mesma cona e o mesmo cu. Os broches são banais e o teu maior prazer vem da punheta fugidia no duche. Então o que fazer? Nada. Compra-lhe alguma coisa que ela goste mesmo, seu forreta do caralho. Estou a brincar. No que à fodanga concerne, uma esposa de cona lassa materna, já muito pouco supreende. Mas uma mulher nesta fase já é o vale-tudo, por isso ser complicado oferecer algo que a deixe de cona a babar. Talvez um angolano todo embrulhadinho. Sei lá, a mulher é vossa.
Para o marido - minhas senhoras, é muito simples: o vosso marido quer foder outra gaja. Simples. Nem é preciso ir mais longe. Das duas uma: ou levam o menino às compras de uma profissional (têm muitas aqui no ClassificadosX) ou então alinham numa cena a três com uma amiga vossa que ande a precisar de ser tão ou mais recheada que o peru de natal. Vão por mim: é a melhor prenda que lhe poderiam oferecer.
Para a amante - há que manter aquela cona húmida para além dos lençóis e, apesar de não ser necessário uma grande extravagancia, uma atençãozinha não fica mal. Afinal de contas, essa gaja anda a dar-te a cona, o cu e a boca (claro que dá o cu!). Uma pecinha de ourivesaria ou algo com mais classe para vestir. A amante é vossa, vocês é que sabem. Não cometam aquele erro de principiante e deixem o talão em algum bolso para ser descoberto pela “chefe lá de casa”.
Para o amante - manda-o mas é para o caralho! Não tens mais gajos que te queiram foder, queres ver? Não tens de dar nada, muito já tu dás.
Voltamos a falar dia 25, cambada.
Bom natal a todos e muitas conas e caralhos no sapatinho.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.