27 março, 2015 Jornalista prometeu e ficou nua por amor ao seu clube
Alejandra Omaña tem o look, a inteligência e ainda gosta de futebol!
A jornalista colombiana Alejandra Omaña é uma acérrima fã de futebol, tão fervorosa que prometeu tirar a roupa toda, caso a sua equipa subisse de divisão. E o Cúcuta Deportivo fez um favor ao mundo, conseguindo a subida e dando lugar às imagens sensuais que se seguem...
Jornalista com paixão pelos livros que quer aprender Português
Alejandra Omaña escreveu em Janeiro, no seu perfil do Twitter, que se a equipa do seu coração, o Cúcuta Deportivo, conseguisse subir de divisão, ela ficaria nua para a revista masculina SoHo. Um atestado de paixão pela equipa da cidade em que nasceu, perto da fronteira com a Venezuela.
E o Cúcuta Deportivo, que disputou a segunda divisão da Colômbia na época passada, conseguiu qualificar-se para o Torneio de Subida. A 20 de Janeiro passado, o clube de Alejandra Omaña jogou com o Deportes Quindío por um lugar na Liga principal do país e foi precisamente nesse dia que a jornalista fez a sua promessa.
O Cúcuta e o Deportes Quindío acabaram por empatar o jogo a três golos e qualificaram-se ambos para a Primeira Liga Colombiana. Alejandra Omaña foi assim obrigada a tirar a roupa, para cumprir a sua promessa.
Esta jornalista de 23 anos é também gestora cultural e bloguer da revista Soho. Também coordena a Festa do Livro de Cúcuta e está a preparar o seu primeiro romance, confessando que espera que, aquando do seu lançamento, tenha tanto êxito como estas fotos que fez sem roupa.
Está assim à vista que esta beldade colombiana, que gosta de livros e que revela no Twitter que quer aprender a falar português, tem a inteligência e o look para ser irresistível.
Ela ainda explica na revista SoHo, uma publicação colombiana dirigida ao público masculino, porque é que decidiu tirar a roupa em nome da sua equipa do coração. Ora leia o texto da jornalista...
"Sou cucutenha e, como a maioria dos que aí nascemos, tenho uma espécie de sentimento de pertença visceral, às vezes desbocado. Assim foi que, sem nascer numa família futeboleira, com um pai que gostava mais das corridas de touros e de ciclismo, e com um irmão com paixões musicais, descobri nos demais cucutenhos, no ambiente, nas esquinas e nas lojas do bairro a paixão pelo Cúcuta Deportivo.
Portanto, mais do que aprender de jogadas, de posições ou de figuras, deixei-me levar pela emoção de sentir-me parte de um movimento que se veste de vermelho e preto.
Quando assisti a um jogo no [Estádio] General Santander pela primeira vez, descobri um amor autêntico, com alegrias e tristezas, com acertos e equívocos, mas, acima de tudo, leal, porque soube, de verdade, que duraria toda a vida. Comprendi também que o amor pela equipa corre no sangue e sente-se no suor que deixa o sol forte do meio-dia, vem de dentro e revitaliza tanto como voltar a casa depois de uma longa viagem.
Contra todos os prognósticos, o meu irmão, que se tornou músico, ligou-me directamente aos jogadores. Em 2006, quando o professor Jorge Luis Pinto chegou a dirigir a equipa, era costume fazer uma missa no hotel da concentração, cada vez que jogava em casa. O meu irmão cantava nessas missas e eu, com uns 14 anos, ia atrás dele com a desculpa de ajudá-lo a recolher os cabos do piano e a carregar os livros das canções.
Ali, em silêncio, admirei o trabalho do professor, a altura do capitão Pepe Portocarrero e suspirei de amor por César Arias, a revelação que vinha do Alianza Petrolera e que, diziam, se tornaria na grande figura quando o corpo lhe desse para aguentar os 90 minutos.
Eram os melhores dias: vê-los no relvado, nos jornais, logo tê-los à minha frente e reconhecê-los. Sorria muito por esses dias e conseguia bilhetes grátis para entrar no estádio.
A paixão manteve-se vigente, apesar dos dirigentes que passaram pela equipa, que a administraram como se um passeio fosse ou o reinado da terra quente, desapareceram recursos e deixaram mais de 40.000 cucutenhos que cabem no General Santander a viver com domingos de futebol triste. O sentimento continuou, apesar de deixar escapar das mãos a bonita Copa Libertadores e de chegar à B.
Mas começamos 2015 com o pé direito, com a melhor atitude e com um surpreendente Torneio de Subida que nos devolveu a fé nos milagres. Assim, a 20 de Janeiro, o Cúcuta Deportivo jogou com o Deportes Quindío um senhor jogaço, com suor, escândalo e uma emoção final indescritível, particular, como só o futebol produz, a nossa terra, as cores da bandeira.
Nesse 20 de Janeiro, a partir da minha conta de Twitter @Aleomanaz, antes que o jogo começasse, prometi que se a equipa subisse, me despiria para a SoHo. Por isso, estas fotos, feitas pelo fotógrafo maravilhoso Álex Mejía.
Foi uma jornada inesquecível que tiro da lista de coisas que tinha que fazer na minha vida. Deixo-vos as fotos e espero ser mais prudente com a aposta que faça para o caso de o Cúcuta Deportivo ser campeão este ano."
Gina Maria
Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.
"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]
+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas)