10 dezembro, 2017 Sexting: a Origem
Porque tudo teve um início.
Nudes, sexo virtual e sexting. As opções para sexo à distância são tantas que uma pessoa já nem sabe se acabou de descobrir a última moda ou chegou demasiado tarde a uma. Porém, quando surgiu o sexting? Na primeira SMS? Carta? Telegrama? Nínguem sabe. Mas tal como eu gosto de fantasiar com sexo, posso imaginar como terá sido a origem do sexting.
Condado Portucalense MCXIV (D.C.)
Uma mui nobre donzela lusitana recebe a visita de um pombo correio no alto da sua torre, retira o papiro do anel da pata do pouco nobre rato com asas e lê para si:
“Mui nobre dama... que estais a phazer?”
A mui nobre dama arranca uma pena do pombo, molha no tinteiro e escreve num pequeno papiro:
“Oh… a escovar o cabelo sentada num banco de pau em frente a um espelho redondo. Como todas as damas nesta altura phazem. Porque perguntais, nobre cavaleiro?”
O pombo carrega a sua mensagem, regressando três dias depois.
“Hmmmm… estava aqui deitado a pensar na nobre dama e comecei a sentir coisas na armadura….” - lê a dama para si.
“Ai, as vossas palavras incendeiam a mais fria senaita do reino. Quereis vós saber o que tenho vestido?” - respondeu.
Três dias depois...
o pombo volta e já phodido por estar a fazer de pombo correio entre estes dois (N.A: AHAHAHA! Perceberam? O pombo correio está fodido por ser pombo correio! Han? Esqueçam…)
“Deixa-me já tirar a malha da armadura e uma destas luvas de metal ou ainda a mui nobre pila phica em pharripas…” - leu a mui nobre dama.
“Ai, nobre cavaleiro. Isto não são palavras de uma senhora ler. Ainda bem que eu sou uma devassa. Tenho 7 saias vestidas e um espartilho….” - enviou de volta.
Três dias depois...
“Ui… essas saias já saíam, ó nobre dama. Já tirei a armadura e a luva… há 3 dias!” - leu a dama ofegante.
“7 saias disse eu? Eu quis dizer 5… e desapertei o espartilho…” - enviou ela de volta para o gajo que está com tesão há 6 dias.
Dois dias depois...
Um pombo com um olho negro aparece junto da dama (N.A: o gajo bateu-lhe para ele ir mais depressa).
“UUUUUUUUUUUUUI, 5 saias é mesmo estar a pedi-las…” - leu ela.
“4 saias… 4… como eu queria estar agora consigo, nobre cavaleiro!” - escreveu ela no papiro. Deu uma solha no pombo e soltou-o pela janela.
Três dias depois...
O mesmo pombo chega.
“Epá, ó dama… tira lá a merda das saias todas ou só me consigo vir lá para Abril! E estamos em Outubro, phoda-se!” - dizia o papiro.
“POR QUEM ME TOMAIS? UMA DESAVERGONHADA? HMMM? JULGAR EU QUE TIREI 3 SAIAS POR SI, NOBRE CAVALEIRO!” - respondeu a dama indignada.
Três dias depois...
O mesmo pombo chega. A rir! (N.A: o cabrão do pombo é comediante!)
“Calma, calma, calma… não quis apressar as coisas. Afinal, só estamos nisto há quase um mês. Tendes razão, mui nobre dama!” - vinha escrito no papiro.
Moral da história: não apressem as coisas.
Até quarta e boas fodas.
Noé
“Dama is ophphline." - escreveu ela. “Vai pombo. Ide. Ai que esse cabrão mostre os paprints (N.A: prints de papiros) a alguém!”
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.