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26 agosto, 2020 Engates de verão em tempos pandémicos

Mudam-se os tempos, mas as vontades não.

Mais um Verão cheio de oportunidades de sedução, calor e sensuali... ah foda-se! Estamos no meio (será que isto já vai a meio?) de uma merda que só julgávamos ser possível de acontecer nos filmes ou num país que fique lá nos cantos do caralho. Como é que vai ser este Verão para o fodilhão português? Como é que os Zezés deste país, os nossos machos de trazer por casa, os orgulhosos detentores de uma peitaça com mais pelos que o Chewbacca vão conseguir afogar o ganso em vagina nacional e internacional? A muito custo, meus amigos. Mas nada temam, porque tudo é possível.

Engates de verão em tempos pandémicos

Antes de mais, esqueçam já os bares e discotecas. Anteriormente, esses grandes palcos de dança do acasalamento onde se podia contrair qualquer tipo de doença venérea, eram o epicentro do grande terramoto ejaculatório de Verão. Hoje estão fechados por razões que todos sabemos às horas que todos queríamos. Sim, os bares e discotecas não fecharam completamente, apenas não podem abrir às horas que está tudo com uma bebedeira de corar o Jorge Palma e só podem abrir às horas dos cafés e pastelarias. Se bem que não existe uma acordão que determine que só podemos engatar a partir de determinada hora, ir fazer plantão para um bar a meio da manhã, é meio caminho andado para termo "alcoolismo" escrito na testa. 

Que outras opções temos? A praia, esse grande areal repleto de oásis de água de cona fresca para bebermos sem qualquer tipo de pudor. Será assim? Bom, as praias agora têm um limite de pessoas (ao contrário da minha ex) e as mesmas são obrigadas a manter uma certa distância social. Eu não sei quanto a vocês, mas estar a mandar piropos a dois metros de distância a uma bifa é uma das muitas formas de dizer "eu quero ir preso". Acabaram as ofertas de meter creme protector nas costas, foda-se. Um gajo se quer ter algum tipo de contacto humano na praia mais vale esfregar creme nas mãos e enfiar dentro dos calções de banho porque assim ao menos têm alguém a mexer-vos na picha.

Parque de campismo? Foda-se, mas acham que há pessoas atraentes em parques de campismo? Mais rápido entalo a picha numa tenda da Quechua do que me apanham a tentar comer uma gaja cuja noção de férias é estar de cu para o ar a soprar formigas de sandes mistas.

Portanto, o que é que nos resta? Eu digo-vos: filas de supermercado. Já repararam que agora os supermercados têm filas até ao caralho? Dá mais que tempo para um tipo investir algum tempo (e dinheiro em máscaras descartáveis) nesse filão desconhecido. É complicado meter conversa quando se tem uma máscara na cara e mais complicado é saber se estamos ou não a falar com uma gaja cuja cara perde em termos de beleza para a parte de trás de um esquentador, mas devo lembrar que estamos em tempo de guerra e o inimigo é invisível, portanto, deixem-se de lamúrias e vão para a fila do supermercado mais próximo tentar a vossa sorte.

Até quarta e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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