31 março, 2017 Dia Internacional da Visibilidade Transgénero
Este dia é comemorado desde 2009, mas foi em 2015 que teve maior divulgação...
Neste Dia Internacional da Visibilidade Transgénero, o Porto G pretende participar na celebração das vitórias diárias de todas as pessoas trangénero. É importante celebrar os casos de sucesso de pessoas trans e dar visibilidade aos avanços sociais, médicos e legislativos relacionados com a comunidade.
Dia Internacional da Visibilidade Transgénero
Este dia é comemorado desde 2009, mas foi em 2015 que teve maior divulgação com a participação de várias pessoas em plataformas online.
O objetivo deste dia é celebrar os casos de sucesso de pessoas trans e dar visibilidade aos avanços sociais, médicos e legislativos relacionados com a comunidade.
Neste Dia Internacional da Visibilidade da comunidade, o Porto G pretende participar na celebração das vitórias diárias de todas as pessoas trangénero.
A realidade em Portugal
Em Portugal, existem ventos de mudança e são dados passos importantes na integração da população trans.
Em 2011, foi aprovada uma lei que retirou complexidade ao processo, permitindo a mudança de nome nos documentos apenas com o diagnóstico médico, excluindo a necessidade de tratamento hormonal ou cirurgia. A facilidade em obter documentos coincidentes com a identidade de género tem um impacto positivo na inclusão social e no empoderamento das pessoas trans.
Em 2015, o Código do Trabalho proibiu a discriminação em função da identidade de género, permitindo um tratamento igualitário no acesso ao emprego e às condições de trabalho.
Apesar de serem visíveis transformações em várias esferas, a comunidade trans é ainda vítima de situações de discriminação, exclusão e incompreensão que colocam desafios ao seu bem-estar físico, mental e social.
A rejeição da família
No caminho de descoberta de género é essencial a aceitação e compreensão dos pais, familiares próximos, amigos/as e profissionais de saúde. Estudos reportam uma maior taxa de suicídio e situações de vulnerabilidade como desemprego ou sem-abrigo, entre pessoas trangénero que sofrem rejeição em famílias assoladas por estereótipos de género.
Por outro lado, é evidente que as crianças trans aceites no seio familiar se desenvolvem de forma similar à população em geral, ao invés de serem atormentados/as pela depressão fruto da discriminação.
As gerações mais recentes têm vindo a ser essenciais na mudança de mentalidades. Para este fenómeno contribui em muito a participação de pessoas trans em fóruns e campanhas de sensibilização online que permitem que seja mais fácil para as crianças trans, por todo o mundo, fazer o seu percurso de aceitação e autenticidade.
Existem cada vez mais crianças ativistas que advogam pelos direitos das crianças e pessoas transgénero.
Vê no vídeo que se segue a história de Willa Naylor, uma menina de 8 anos, nascida em Malta, que desde muito jovem inspira outras crianças ao contar o percurso de aceitação da sua identidade de género.
O termo transexual é utilizado para as pessoas que não se identificam com o sexo atribuído à nascença.
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