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07 janeiro, 2016 Os rituais sexuais mais estranhos

Uma volta ao mundo por práticas que envolvem sexo e muitas fés...

Descobre rituais sexuais insólitos com esta travessia que fazemos pelo nosso planeta maravilhoso, onde quase tudo parece permitido. De África à Ásia, passando pelo amor livre dos Trobrianders, até à montanha sagrada do sexo de Java...

Os rituais sexuais mais estranhos

Amor livre desde os 6 anos

Os Trobrianders da Papua Nova Guiné, que se encontram sobretudo nas chamadas Ilhas Kiriwina no Mar Salomão, são muito liberais no capítulo do sexo - vivem casamentos em grupo e as crianças são encorajadas pelos mais velhos a fazerem sexo.

As raparigas iniciam a vida sexual lá pelos 6-8 anos, enquanto nos rapazes a iniciação se dá pelos 10-12 - embora não seja aceitável que os mais velhos façam sexo com crianças.

É uma sociedade que vive o sexo como mais um acto comunitário, não se defendendo qualquer tipo de exclusividade, nem sequer paternidade de filhos - já que estes são vistos como resultados da magia sem qualquer ligação ao sexo.

Há até umas cabanas especiais chamadas "bukumatula" que são usadas para encontros sexuais entre amantes.

A montanha sagrada do sexo

Na Indonésia, todos os anos há uma peregrinação a uma montanha sagrada em Java que assinala o chamado "Pon" - a ideia é garantir boa sorte através do sexo.

Neste lugar onde ter sexo com desconhecidos é ritual religioso, os peregrinos têm que fazer sexo durante a noite com alguém que não seja o marido ou a esposa - portanto, uma traição sagrada! Tudo em nome da boa fortuna...

Roubar as mulheres dos outros

Na tribo Wodaabe que se encontra sobretudo no Niger, mas também nos Camarões, no Chade e na Nigéria, os homens roubam as mulheres uns dos outros.

O primeiro casamento é tradicionalmente, arranjado pela família, ainda durante a infância, e é obrigatoriamente entre primos.

Durante o festival anual Gerewol, os homens aperaltam-se com fatiotas, jóias e maquilhagem e dançam para conquistar as mulheres - o grande prémio é roubar a mulher a alguém.

O casalinho de amantes foge durante a noite e se não for travado pelo marido "cornudo", a relação pode passar a ser oficial - são os chamados casamentos de amor.

Importa notar que o poder nesta tribo é todo delas - as mulheres podem foder com quem quiserem e ter os maridos que quiserem ao longo da vida.

É o chamado "Factor Sexo" do deserto como lhe chama a BBC na reportagem que podes espreitar de seguida...

Noite de núpcias com a tia da noiva

Na tribo Bahima, pertencente aos Banyankole do Uganda, manda a tradição que o noivo faça primeiro sexo com a tia da noiva que assim testa a sua potência.

Também é competência da tia ensinar à sobrinha a arte do sexo e vigiar a primeira vez dos recém-casados.

Nesta tribo preferem-se as mulheres com muitas curvas, particularmente rabos grandes, como é de resto habitual em África. No passado, as magras nem sequer eram consideradas aptas para o casamento e as menos beneficiadas por deus em carnes eram forçadas a beberem leite até ficarem descomunalmente gordas!

Irmãos que partilham a mesma mulher

Nos Himalaias, é habitual entre famílias com mais de um filho que estes partilhem a mesma mulher - é por causa do problema da falta de terras e devido à importância da agricultura para a subsistência familiar.

Dividir as terras pelos irmãos, para que estes constituíssem famílias separadas, retiraria recursos fundamentais para a sobrevivência diária.

O vudu do amor

No Haiti, as quedas de água de Saut d'Eau, em Ville Bonheur, são um dos locais mais sagrados do país e uma das principais atracções turísticas. Durante o mês de Julho, são invadidas por um espectáculo que envolve vudu e muita nudez e sexo.

Os locais (e cada vez mais turistas) viajam até ao local para adorar a deusa do amor. A coisa começa com pessoas semi-despidas, muita dança e cantoria e ainda mais banhos na água. Mas, de repente, o vudu acontece!

É basicamente, um ritual de exorcismo com as pessoas em convulsões, aos gritos, a esfregarem-se em lama e em sangue de animais sacrificados e com cabeças de cabras e de vacas envolvidas na mistura. E muito sexo, claro está!

Não há nada semelhante no capítulo do exibicionismo. Espreita...

Pagar por um casamento temporário só para fazer sexo

A religião muçulmana é vista como uma das mais rigorosas e conservadoras, nomeadamente no capítulo do sexo, mas no Irão, um país islâmico, um casal jovem pode solicitar a consumação de um "casamento temporário" apenas para fazer sexo.

Podem pagar por uma espécie de cerimónia na hora, assinar um contrato matrimonial onde se estipula que o casamento vai durar 3 minutos ou 50 anos e depois foder como coelhos sem pecado ou culpas.

Para isto o homem interessado só tem que pagar um certo valor em dinheiro à futura esposa temporária.

Uma forma de contornar as rigorosas leis iranianas que prevêem penas de multa, de prisão e até a flagelação para os casais não casados que sejam apanhados a fazer sexo ou mesmo a dar as mãos!

Depois do fim do casamento, a mulher tem que passar por dois períodos menstruais antes de poder voltar a casar-se.

Beber sémen para se tornar homem

Os Sambians, uma tribo da Papua Nova Guiné, têm um ritual de transição para a vida adulta em que os homens são retirados da presença de todas as mulheres quando têm 7 anos e têm que viver apenas com outros homens durante 10 anos.

No decurso desse período, a sua pele é perfurada para remover as impurezas causadas pelo contacto com as mulheres.

Nesse processo de purificação têm que vomitar e sangrar pelo nariz com recorrência, consumindo grandes quantidades de açúcar de cana, e beber o sémen dos mais velhos que acreditam que os fortalece.

No regresso à tribo, sempre que as respectivas mulheres entram no ciclo menstrual, eles provocam em si o sangramento pelo nariz (em solidariedade!).

Masturbação pública

Do Antigo Egipto chega a prática da masturbação em público, tudo por culpa de Atum, o deus da criação que, segundo a crença egípcia, criou o universo masturbando-se até ejacular - até o rio Nilo teria sido criado pela esporra do deus!

Esta ideia levava os Faraós a masturbarem-se em público, para ejacularem para o Nilo, de modo a garantir a abundância de água.

Durante o Festival de adoração ao deus Min, o símbolo da potência sexual do Faraó, era costume os homens masturbarem-se em público. Uma tradição que hoje em dia é apenas memória histórica.

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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