30 agosto, 2019 Tesão sem barreiras
Uma boneca perfeita que se deixou apanhar por este velho lobo do mar...
Os relacionamentos entre pessoas com uma grande diferença de idade, por vezes, não são bem encarados pelas pessoas que nos rodeiam. E se ver um homem de 40 anos agarrado a uma mocinha de 22 é motivo de censura, o que diriam se soubessem que ele tira a aliança sempre que está com ela?
O meu casamento com a Irina já tinha visto melhores dias, mas mesmo assim nunca desisti, até precisar de uma secretária, foi assim que contratei a Laura.
Devido ao aumento de vendas no meu pequeno negócio, tive que aumentar também a produtividade. Precisava de uma secretária, alguém que me organizasse a agenda e me conseguisse, mesmo assim, alinhavar as vendas e as compras com os fornecedores.
Ao fim de três dias de colocar o anúncio, que precisava de um ajudante, seleccionei alguns candidatos. Passados mais dois dias, tinha por fim seleccionado um candidato, que neste caso foi uma candidata – a Laura. Foi uma entrevista um pouco amadora, pois ela via-se que estava bastante nervosa, mas demonstrava uma enorme vontade de aprender e de conseguir aquele trabalho. De tantos candidatos preferi ficar com a Laura. Uma cara angelical num corpo tão esbelto e tão tenro.
As semanas foram-se passando e eu acostumei-me à presença da Laura, já não conseguia passar um dia sem a ver. O seu ar tão juvenil, tão energético conseguiam colocar-me um sorriso na cara assim que a via.
Estamos a chegar perto do final do terceiro mês de trabalho da Laura quando lhe peço para permanecer comigo mais um pouco,depois do fecho da loja, a ajudar-me a organizar as ideias para a reunião que teria dentro de dois dias. Estava nervoso, impaciente. Ela, inocentemente, ficou ao meu lado.
O sol já se tinha posto quando saímos da loja.
- Alguém te vem buscar, Laura? …
- Não... - diz de forma atrapalhada - Vou apanhar o comboio.
- Anda, deixa-me levar-te a casa.
- Não é preciso, obrigado.
- Não é obrigado, é um favor. - respondo com um sorriso rasgado.
Ao entrarmos no carro notei que ela estava intimidada. Remexia-se no assento do carro. Quando a luz da rua me permitiu ver, reparei que ela estava corada. Deixei-a em casa sem fazer grandes aproximações, contudo ao sair do carro despediu-se ao dar-me um beijo na bochecha. Senti o seu cabelo tocar-me ao de leve na cara e senti o seu perfume suave bem de perto.
Aquele momento só me conseguiu foi dar suores frios ao longo dessa noite, enquanto, mais uma vez, dormia separado da Irina.
Na manhã seguinte ao chegar à loja, a Laura já se tinha adiantado, tinha chegado primeiro que eu. Ao entrar na loja digo:
- Ora … Muitos bons dias!
A Laura que estava agachada atrás do balcão deu um salto.
- Ah! … Bom dia! …
- Que fazes cá tão cedo?
- Desculpa ter aberto a loja mais cedo do que está estipulado, mas como mal preguei olho durante a noite pensei em apanhar o segundo comboio.
Ao ouvir aquela desculpa, engoli em seco. Ambos passámos pelo mesmo, logo sentimos o mesmo. Até que prossegui:
- Vamos tomar café! Só trabalho depois de tomar um café.
- Obrigado, mas já tomei.
Mas naquele momento o seu corpo traiu-a, deixou escapar um bocejo.
- Anda! Tal como eu estás a precisar.
A Laura esboça um pequeno sorriso na cara e sai de trás do balcão. Consegui leva-la ao café. Conseguimos conversar mais que na noite anterior, quando a fui levar a casa. As bochechas da Laura eram tão amorosas, ficavam sempre rosadas quando a olhava nos olhos ou simplesmente quando falava com ela.
Durante uns dias andámos nesta aventura, a descobrir aos poucos um pouco da vida de cada um. As coisas em casa só se deterioravam, a Irina não ajudava e os momentos com a Laura era um paraíso no meio de tanta confusão e reboliço.
Quando finalmente a consegui ter nos meus braços nem conseguia acreditar no que estava a acontecer. Era uma pequena princesa, uma boneca, uma boneca perfeita que se deixou apanhar por este velho lobo do mar. O primeiro beijo foi trocado no meu gabinete quando a chamei para me retirar uma dúvida sobre uns papéis que ela me tinha colocado sobre a mesa. Sentir os seus lábios delicados deixaram-me arrebatado, sem folgo.
- Laura … - digo ao separar-me dela – Segue-me. - digo ao pegar-lhe na mão.
- Onde vamos?
- Anda…
Seguiu-me até ao carro sempre a questionar-me para onde a levava.
- Já verás…
Levei-a para um motel, que eu tinha conhecimento que existia ali perto da loja. Quando chegámos o Nelson, o recepcionista, já sabia como era – nem uma palavra sobre o que se passa aqui. Nós os dois já tínhamos a nossa própria forma de dialecto. O quarto do costume, por quatro horas.
O quarto não tinha mudado desde a última vez que eu tinha lá estado. A cama redonda, com espelhos na parede e no tecto deixaram a Laura de boca aberta. Sem gastar o nosso latim, agarrei-me a ela e comecei por tirar-lhe a roupa que lhe cobria o corpo tão escultural. Quando o sutiã sai de cena, deixa exposto os seios tão perfeitos e com uns mamilos tão rosados que não mantive a calma e atirei-me a ele. A Laura não aguentou e deixou escapar um gemido.
- Não precisas estar-te a conter… Liberta-te…
O seu mamilo direito endurecia sobre a estimulação da minha língua enquanto que o mamilo esquerdo endurecia devido ao toque e aos pequenos beliscões que eu lhes infligia. Vejo-a contorcer-se ao sentir a minha língua percorrer o seu peito em direcção ao seu pescoço e depois a sua orelha. Ao beijar a sua orelha, sinto a pele da Laura ficar arrepiada e esta deixa escapar uma longa lufada de ar. Vejo-a a remexer as pernas e não entendo o porquê até ir com a minha mão até ao meio das suas coxas que já estavam banhadas pela sua própria excitação.
Ao sentir os meus dedos a percorrer a sua vagina, demasiado humedecida, a Laura estremece e vejo-a a morder o lábio. Levo-a nos meus braços até à cama, onde a coloquei delicadamente sobre os lençóis brancos.
Beijo-a morosamente, mas demonstrando o apetite que nutria por ela. O seu corpo deixava-me a delirar. Estava pronto para a ter, mas ao olhar para a sua cara, ao ver algo tão puro, tão belo, tive que acalmar os meus demónios e desfrutar de umas quatro horas de sexo ternurento. Bem, sempre era melhor do que eu tinha em casa: NADA!
Tê-la nos meus braços durante tão pouco tempo soube-me a pouco. Deixou-me com vontade de mais. Mais Laura e menos Irina. Tal como o canto de uma sereia aquela morena tinha-me hipnotizado com os seus gemidos e gritos tão convidativos e mortíferos.
Com a cabeça sobre o meu peito, diz-me com um sorriso maroto:
- Da próxima vez pode ser em minha casa?
O meu relacionamento com a Laura e a minha vida profissional iam de vento em popa, enquanto que as coisas com a Irina não melhoravam, nem mesmo com as minhas tentativas de haver uma melhoria no nosso relacionamento.
A ida ao motel com a Laura, da primeira vez que senti os seus lábios sobre os meus, foi um movimento um pouco audaz e mortífero. Quando o predador vê que tem oportunidade de atacar não deixa escapar a presa e foi assim mesmo que eu pensei, mas com o passar do tempo fui-me enganando a mim mesmo.
Ao longo de anos ao lado da Irina sempre imaginei que a minha vida seria ao seu lado, a envelhecer juntos depois de cuidar dos nossos netos; agora pode passar a ser uma mera miragem. As minhas tentativas para recuperar o nosso relacionamento tinham vindo a diminuir e a Irina tinha noção do que isso queria dizer.
As saídas e os momentos a sós com a Laura aumentavam enquanto que com a Irina o tempo investido e passado em casa era quase raro, sempre com desculpas de ter de trabalhar até mais tarde até que acabava por adormecer na loja.
As coisas evoluíram de tal maneira com a Laura que por vezes já dormitava, certas noites, em sua casa e com a sua cadela Lily. Estávamos apaixonados, mas dividir uma cama com um cão não era bem a minha onda, muito menos estar na marmelada à sua frente, mas a Laura não se importava, para ela era só mais um motivo para se rir. Como ela era tão inocente, mas aqueles pequenos momentos ao seu lado deixavam-me feliz, com um sorriso e um estado de espírito que há muito não apareciam.
Quarta-feira à noite e eu decido cozinhar para a Laura, uma forma de comemorar o seu primeiro ano a trabalhar comigo. Para celebrar nada melhor que um bife de atum acompanhado com puré e legumes salteados.
- Um homem prendado o meu amor!
Fico sem saber como reagir, por isso decido dar um riso meio atrapalhado. “Meu amor!!”, aquelas palavras ecoaram vezes e vezes sem conta na minha cabeça, fiquei oficialmente assustado. Não queria que aquela relação tomasse aquelas proporções.
- Tudo para a minha panqueca!
No meio do assustado sai-me algo ainda mais disparatado. Mas a Laura não tinha entendido, até então, o quanto atrapalhado aquelas palavras me tinham deixado.
Após a refeição pensei em acabarmos com a garrafa de vinho na varanda do quarto, visto que até estava uma noite bastante agradável.
Na varanda, em vez de estarmos sentados em cadeiras separadas quis que ela se sentasse sobre o meu colo. Tê-la ali, daquela forma, foi perfeito. Foi o final de noite perfeito para comemorarmos o seu primeiro ano como trabalhador-estudante. Até que, ao terminar o seu copo, se levanta e começa a caminhar em direcção à cama.
- Onde vais? …- pergunto-lhe sem lhe tirar os olhos de cima.
Ela não me responde e continua, pé ante pé, até se colocar de quatro sobre a cama.
- Que estás a fazer, sua malandra?
Como resposta tenho as suas ancas a rodopiarem num movimento petulante. Estava endoidecida. Puxa a camisa de cetim até deixar visível as suas nádegas e boa parte do tronco. Tudo para me mostrar que não possuía mais nenhum pedaço de tecido sem ser aquele. Eu ao ver tal atrevimento da sua parte não demoro em correr para ela e de nos atirar para cima da cama. A Lily corre para nós, pensa que estamos a brincar e quer também entrar naquele emaranhado de mãos, pernas e cabelos desgovernados. Estar com a Laura faz-me sentir rejuvenescido, faz-me voltar aos meus anos de faculdade. Sinto-me com mais energia, mais feliz.
Após colocar a Lily por uns breves momentos fora do quarto atiro-me para cima da Laura, que se encontra nua em cima da cama. A sua pele quase em tons de dourado, os seus seios perfeitos com os mamilos salientes... Não a queria largar. Queria-a ter para sempre nos meus braços.
Coloco-me entre as pernas da Laura e começo por beijá-la no pescoço. Pouco depois começo a desenhar um caminho, com a ponta da minha língua, desde a sua orelha até ao meio das suas pernas. Sentir o seu sabor, o seu néctar… o seu delicioso néctar. Ao abocanhar o seu sexo, grita e agarra-se aos meus cabelos.
Cravar as suas unhas nas minhas costas assim que começo a lambuzar e a chupar o seu clitóris com mais intensidade. Sinto a minha pele a rasgar à medida que movimenta os seus dedos ao longo das minhas costas, até as cravar com bastante força e desejo nas minhas nádegas.
A minha língua percorre vagarosamente a sua vagina, lambendo com dedicação. Coloco um dedo, depois outro e outro, até ter os cinco dedos dentro dela. Estava tão excitada, o seu corpo estava a escaldar. Sinto as suas pernas a estremecerem assim que iniciei as penetrações, com movimentos de vai e vem, e ao mesmo tempo que a estimulava no clitóris. A Laura agarra-se aos seus mamilos, apertando-os e rodopiando-os, endurecidos ao longo dos seus dedos. Coloca um mamilo na boca enquanto que com a outra mão continua a apertar o mamilo.
Conforme se vai esticando ao longo da cama, de olhos fechados e mordendo a almofada, vai aumentando o volume dos seus gemidos. Elevo a intensidade das minhas investidas até que sinto o seu corpo chegar ao clímax. Grita e agarra-se com força aos meus cabelos ao alcançar o orgasmo. Mas mesmo assim mantive-me firme e continuei, a chupa-la e a penetra-la agora com o polegar a estimular o seu ânus. Remexia-se e contorcia-se em cima da cama, mas nunca larguei as suas pernas. Não me satisfazia apenas ouvindo-a vir-se apenas uma vez. Queria mais. Ao ouvi-la aumentando o volume, novamente, dos seus gemidos soube que o próximo orgasmo estava perto.
Grita ao atingir o orgasmo. Meto o meu dedo no seu clitóris e continuo a estimula-la. Elevo-me sobre si e fico a observa-la enquanto a continuo a estimular. Penetro-a, de seguida, com uma pancada seca. A sua vagina estava tão quente, tão convidativa a permanecer naquele vaivém gostoso o resto da noite.
Junto as suas pernas e coloco-as por cima do meu ombro direito. Cada penetração que dou é mais intensa que a anterior. Com uma mão agarra-se ao seu mamilo esquerdo e com a direita puxa a almofada para a morder. Mordia com força a almofada enquanto gemia roucamente. A minha leoa estava a ficar descontrolada.
Apanho-a pelas ancas e faço-a rodar na cama com o rabo bem empinado para mim. Penetro-a novamente, mas agora de forma mais violenta. Enquanto a penetrava sem cessar, ia passando a minha mão ao longo das suas costas até terminar nas suas nádegas com uma palmada. A Laura estava-me a deixar louco, tanto que estava prestes a atingir o orgasmo quando começo a estimular o seu ânus com o meu polegar, ao realizar movimentos circulares ao longo dele. A Laura empina ainda mais o seu rabo. Aquela visão deixa-me de tal forma endoidecido que atinjo o orgasmo e pouco depois ela acompanha-me. Deixo cair o meu corpo ao seu lado sobre a cama.
As fodas com a Laura são de outro mundo… Deixam-me de tal forma exausto que poucos momentos depois estou prestes a fechar os olhos para dormir um sono bem profundo.
Mudei.
Mudei de uma loira com quem partilhei a minha vida durante dezasseis anos por uma morena. Uma morena que trouxe novamente o sol para a minha vida. Dias felizes, tão felizes quanto o dia em que a ouvi dizer, com um sorriso rasgado e as lágrimas a começarem a formar-se nos seus lindos olhos esverdeados:
- Vamos ser pais!
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...