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24 setembro, 2018 O que a faculdade juntou, o trabalho não separa

O sexo bruto, exigido por ela, começou na varanda e com vista para o céu estrelado e para as luzes da cidade.

Por vezes há paixonetas que nos ficam gravadas na nossa mente e pele ainda durante algum tempo... Por vezes até anos...

O que a faculdade juntou, o trabalho não separa

Era só mais uma quarta-feira à noite como tantas outras.

Começavam a entrar num típico restaurante do Porto um conjunto de indivíduos bem vestidos. Entre eles, destacavam-se várias personagens: o cromo, a gaja boa, o socialite, o chefe e algumas esposas e maridos. A mesa estava reservada com um nome de uma empresa, então seria um jantar de colegas de trabalho.

Dentro do grupo estava o João, um rapaz recém licenciado que estava a estagiar na empresa. Tal como ele estava também a Joana. Ela era uma rapariga bonita, alta, cabelo preto. Uma mulher que fazia parar o trânsito.

- “Tu, por cá?” - Disse-lhe ele ao reparar nela.

A verdade é que a empresa era uma multinacional com escritórios por todos os lados do país e eles, antigos colegas de faculdade, nem sabiam que trabalhavam para os mesmos patrões.

O jantar desenrolou-se com uma tradicional francesinha e muito e bom álcool à mistura. Na longa mesa de funcionários e diretores pouco se falou de trabalho, pois raras eram as ocasiões que haviam assim para socializar fora dos escritórios.

Falou-se de bola, de destinos de férias, de planos para o futuro, falou-se de tudo e de mais alguma coisa. Contudo, ao fundo da mesa, estavam o João e a Joana. Estes, menos expressivos, falavam apenas entre eles e matavam saudades dos tempos de faculdade.
Ao longo da noite a mesa foi ficando vazia e acabaram por apenas restarem eles os dois, sozinhos não apenas na mesa como também no restaurante.

- “Mas vais saltar-me para cima ou vamos continuar aqui a engonhar a noite toda?” - Disse a Joana deixando-o sem reação.

Obrigando-o, depois de ouvir as palavras e assimilar a ideia, a levantar-se e a sair do estabelecimento com ela em direção a um Uber. O destino seria a casa dele.
O João tinha um bruto de um apartamento com uma bonita vista para a baixa da cidade.

O sexo bruto, exigido por ela, começou na varanda e com vista para o céu estrelado e para as luzes da cidade. Ele, bruto como devia ser, dava-lhe por de trás e fazia-a gritar em alto e em bom som. Aqueles músculos das pernas, dos braços, do meio das suas pernas, iam trabalhando a par do suor que escorria pelo corpo de ambos.

Da varanda passaram para a sala, onde o sexo oral reinou no grande sofá que este tinha.

Do sofá foram para a bancada da cozinha, também foi rápido pois para ela... a bancada mexeu com ela de tal forma que queria engolir cada bocado de esperma dele, mas primeiro queria ser arrebentada de quatro ali mesmo. Empinou aquele rabo em direção ao pénis dele e deixou-o voltar a ser bruto como ele sabia. Aquelas palmadas secas que deixavam a marca da sua mão marcada na pele da sua nádega iam sendo acompanhadas e... até tachos que estavam na bancada tinham sido empurrados para o chão.

Ela tinha-se vindo umas quantas vezes e queria então beber tudo o que iria sair dele. Assim foi, subiu ao balcão, aproximou-se do pénis dele e levou-o à loucura com um broche que só iria terminar com o orgasmo dele na boca dela.

A Joana acabou por pernoitar em casa do João. Acordaram entrelaçados um no outro.

- “Bom dia cara linda” - diz o João, enquanto lhe afasta uma madeixa de cabelo da face.

Aquela manhã, a chamada manhã seguinte, acordaram talvez ainda exaustos, talvez ainda com fome de sexo. Mas no fundo satisfeitos.

Trocaram os números de telemóvel, que entretanto ficaram desactualizados e acabaram por trocar mensagens de texto ao longo daquele dia.

Juras, promessas e desejos foi o que ficou combinado, pois o João não conseguia deixar de pensar na expressão facial da Joana nem na sua língua.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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