25 fevereiro, 2021 Fodas Astrológicas - Parte 3: Elemento Água
Este texto será bem mais longo, porque duas das histórias foram bem marcantes...
Olá malta! Hoje seguiremos com mais um texto a contar sobre minhas aventuras com o zodíaco, desta vez com os signos do Elemento Água, que são representados pelos signos: Caranguejo, Escorpião e Peixes.
Conforme mencionei no primeiro texto, todas as histórias são reais, mas os nomes dos envolvidos são fictícios para manter o anonimato dos envolvidos.
Este texto será bem mais longo, porque duas das histórias foram bem marcantes, então peguem uma xícara de café e desfrutem...
Caranguejo: Andressa, a Capuchinho Vermelho gótica
Estava com um casal de amigos num sítio aberto que ficava em museu localizado em uma avenida conhecida de minha cidade, estávamos à espera da Andressa para irmos à uma praceta para jogar RPG.
Quando olho para frente vejo uma miúda muito gira a vir em nossa direção com roupas que para aquele dia de tanto frio eram um bocado incomuns: saia curta, meias de rede, uma blusa de alças, sobretudo aberto e botas.
Bem, eu estranhei a roupa tão “despida” para um dia frio como aquele e comentei com meu amigo e ele diz que aquela era a Andressa. Minha cara queimou de vergonha. Shame on me! Eu tinha julgado a rapariga…
Ela era linda, fogo!
Uma baixinha de 1,58cm, cabelos pretos curtos e lisos, olhos castanhos escuros, feições tão delicadas que quase parecia uma boneca de porcelana e um par de mamas bem grandes.
Passamos a tarde juntos a jogar e quando o casal de amigos meus foi embora, ela ficou ainda comigo. Passeamos pela zona mais um bocado e conversamos muito. Apesar de ter sentido algum clima, não rolou nada naquele dia, não sabia ainda muito dela e como eu tinha ficado mesmo já com o coração animado, para não dizer das outras partes, não quis avançar muito a linha e preferi conhecê-la antes. Trocamos telefones e nos falamos por alguns dias.
Passávamos sempre muito tempo ao telefone e nas nossas conversas, ela comentou que já esteve com uma rapariga uma vez, mas que não tinha passado de alguns beijos. Saber isso me deixou animada e resolvi convidá-la para sair comigo numa sexta-feira em que eu iria a uma discoteca com um grupo de amigos.
Encontramo-nos numa estação de metro que ficava na Avenida que nos conhecemos e seguimos a pé para a discoteca de mãos dadas. Ela estava linda! Usava uma saia longa, um corset preto que deixava as mamas ainda maiores e uma capa com capuz, era praticamente uma versão gótica da Capuchinho Vermelho e eu a Loba Má que estava mesmo a querer papar aquela miúda.
Chegamos à discoteca e ficamos um bom tempo a conversar no lounge com meus amigos, sempre bem próximas uma da outra. Finalmente quando o DJ começou a tocar as músicas que eu gostava, descemos para a pista que ficava na cave e fomos dançar. Em certa altura fui aproximando e começamos a dançar cada vez mais juntas, até que finalmente rolou o primeiro beijo tão esperado!
Passamos o resto da noite a trocar beijinhos e carícias até que chegou a hora de ir embora, eu a convidei para ir para casa comigo, naquela altura eu morava com um amigo próximo e tinha a liberdade de levar companhia para casa sempre que quisesse. Ela mandou um SMS à mãe para avisar que iria dormir fora e que só voltaria no dia seguinte ao final da tarde, coisa que deixou-me mesmo feliz, pois eu iria passar o dia todo com a Andressa.
Chegamos à casa e ainda ficamos um tempo a conversar na sala com meu amigo e a namorada dele, depois demos tempo ao casalinho para irem dormir e fomos tomar um banho juntas.
Entramos juntas na casa de banho e nos despimos aos beijos enquanto o chuveiro esquentava, nesta altura minhas mãos já percorriam cada centímetro daquele corpo, principalmente aquelas mamas que eu ansiava por sentir. Fomos juntas para o duche, lavamos uma à outra enquanto tocavamo-nos.
Quando finalmente chegamos ao meu quarto, já estávamos em brasa, mal nos secamos e já deitamos na cama a nos enrolar uma na outra. Beijei-lhe o corpo todo até chegar naquela coninha linda, pequenita, que comecei a lamber lentamente, a passar a língua entre os lábios até finalmente abocanhar aquele grelinho que eu chupei até ela vir-se na minha boca.
Fodemos até amanhecer, dormimos juntinhas e ela passou o resto do dia comigo.
Começamos a namorar e ficamos juntas por mais ou menos 2 meses, terminamos quando as aulas dela voltaram e ela conheceu um rapaz na universidade, mas mantivemos a amizade ainda por uns bons anos e vez ou outra ainda fodíamos.
Já faz um tempo que não temos mais contacto tão direto, tenho ela nas minhas redes sociais e curtimos as publicações uma da outra, mas nada além disso. Ainda tenho um carinho imenso por ela e por todas as coisas que vivemos juntas.
Escorpião: Alex, o baterista
Foi difícil escolher qual das duas cenas contar, porque de facto ambas foram bem intensas e eu lembro com detalhes, mas decidi por escolher falar sobre o Alex que foi mais marcante.
Conheci o Alex numa altura em que eu cantava e fui convidada para ser vocalista de uma banda em que ele era o baterista.
Foi um rapaz que deixou-me logo sem ar assim que o vi pela primeira vez. Cabelos encaracolados, cerca de 1,75cm, lábios carnudos, olhos castanhos claros, musculado e todo bronzeado dos dias que tinha passado na praia.
Cheguei à casa dele acompanhada do baixista, quando ele abriu a porta apenas de calções, chinelos e com um sorriso largo no rosto, uff... cheguei até a prender a respiração. Acho que mal consegui disfarçar a olhada de cima a baixo que dei no rapaz.
Entramos e ficamos a conversar na sala enquanto estávamos à espera do guitarrista que vivia atrasado. Ele também cantava, e que voz tinha! Um timbre de barítono maravilhoso! Não consigo ouvir Tears of The Dragon do Bruce Dickinson sem lembrar dele a cantar. Agora imaginem essa voz bem ao pé do ouvido… dá-me até calores só de lembrar.
Todos os ensaios eram aos sábados e como eu ia sempre direto das minhas aulas de canto que eram na parte da manhã, chegava lá antes dos outros integrantes, que para ajudar também sempre estavam atrasados, então passávamos algum tempo sozinhos. Os pais dele tinham uma loja e trabalhavam até o fim da tarde, a irmã fazia aulas de inglês… acho que já podem calcular que tudo facilitou para que acontecesse alguma coisa.
Sempre que estávamos juntos tinha uma tensão sexual forte e conversávamos sobre tudo, incluindo sobre porno, porque sempre fui muito aberta nas conversas com homens, falava de igual para igual. Mas o Alex era muito meticuloso, como todo escorpiano, há certas coisas que são como a vingança, devem ser muito bem preparadas, e como naquela altura eu estava a namorar, ele precisava fazer com que eu baixasse a guarda para atacar.
Na primeira vez que ficamos mais próximos, foi em um dia em que o guitarrista da banda avisou que não poderia ir ao ensaio, e bem, vamos concordar que uma banda de heavy metal ensaiar só com bateria, baixo e voz não faria muito sentido. O baixista disse que iria embora e eu fiquei para ajudar a desmontar e guardar o equipamento.
Ficamos sozinhos e enquanto guardávamos as coisas eu notei que ele estava incomodado com algo nas costas, pois estava o tempo todo a tentar alongar-se. Perguntei o que se passava, ele disse que tinha dado um mal jeito nas costas durante o treino no ginásio e eu disse que poderia fazer uma massagem, já que sempre fui muito boa nisso. Como era de esperar, ele aceitou e assim que terminamos de guardar tudo, ele deitou-se num colchão que ficava no chão da sala onde ensaiavamos. Subi por cima das costas dele e comecei a massagem, mesmo a sério e sem segundas intenções, ainda que estivesse cheia de vontade. Pressionei para saber onde doía, estalei as costas, massajei para relaxar e levantei.
Quando terminei ele disse que estava a sentir-se bem melhor e quis retribuir, eu disse que não era necessário, mas ele insistiu e eu cedi. Deitei-me de costas, ele começou a massajar pelo meu trapézio e foi descendo pelas costas, sugeriu ir para minhas pernas, eu autorizei e assim o fez. Quando eu pensei que já tinha acabado e estava pronta para levantar, ele pede-me para virar de frente, segundo ele “tinha que massajar a parte da frente do corpo para ter equilíbrio”... Poderia ter recusado? Poderia, mas eu também estava a aproveitar a situação, enquanto não passasse da massagem, ok.
Ele seguiu realmente só na massagem, nos meus braços, ombros, barriga, pernas, mas o tempo todo a ameaçar que iria tocar outras partes, às vezes passava a lateral do dedo de leve na minha virilha, como se fosse mesmo descer as mãos para entre minhas pernas. Quando ele achou que estava bom, parou… Eu agradeci, peguei minhas coisas e descemos para o andar de baixo da casa porque eu precisava ir embora. Antes de sair fui ao WC e quando baixei as cuecas vi que estavam completamente húmidas!
Fui embora com a cabeça às voltas e não via a hora de chegar à casa do meu namorado para foder e aliviar aquela tesão.
Na semana seguinte foi quando tudo finalmente aconteceu, como sempre cheguei mais cedo para o ensaio e logo depois que a irmã dele saiu para a aula ficamos a sós. Ele queria mostrar-me um site de terror erótico onde havia vários contos que envolviam vampiros. Enquanto estava a ver o site, ele sentou-se atrás de mim na beirada da cama e passou um dos braços pela minha cintura, pouco tempo depois começou a cheirar meu pescoço e mordiscar o lóbulo da minha orelha… A minha respiração já estava ofegante e eu nem olhava mais a tela do computador. Virei o rosto para trás e ele beijou-me enquanto apertava minha cintura com força. Chegou com a boca em meu ouvido e só disse “vem”. A partir daí já estava rendida, não tinha mais como voltar atrás e eu só conseguia fazer o que meu corpo ordenava. Fodemos intensamente por nem sei quanto tempo, só lembro-me que terminamos alguns minutos antes dos outros rapazes chegarem.
Seguimos por mais algumas semanas a foder sempre nos dias que tínhamos ensaio, até que voltaram as aulas dele na universidade e como estudava em outra cidade em tempo integral, já não tinha mais tanto tempo para vir para minha cidade para ensaiarmos. A banda acabou por terminar também, mas mantivemos contacto pela net durante muito tempo, nos encontramos outras vezes anos depois, mas ele já não me atraía tanto como antes, apesar de ter ainda um grande sex-appeal.
Hoje ele vive em outro estado, tem uma carreira consolidada como preparador físico para contests de Body Building, tenho ele nas minhas redes sociais, já não nos falamos mais e as poucas conversas que tivemos foram sobre musculação, mas com certeza lembrarei deste verão ainda por um bom tempo.
Peixes: Patrick, o brincalhão
Conheci o Patrick no liceu, ele estudava na minha sala e tinha uma banda de rock com outros rapazes da escola. Era loiro, olhos azuis, cerca de 1,80cm, tinha sardas e era um pouco gordinho.
O que mais chamou-me a atenção foi o sentido de humor dele, ele era brincalhão e estava sempre a fazer piadas. Como eu era uma das mais quietas da sala, em certa ocasião nosso professor de Física o colocou sentado junto comigo para fazermos uma prova em dupla, já que apesar de ser um bocado cromo, Física era algo que não entrava-me na cabeça e ele era bom naquilo. Fizemos amizade naquele dia e ele convidou-me para ir ver a banda tocar num bar que ficava mais ou menos próximo da minha casa.
No dia do show arranjei-me de forma simples, cavada preta, calças de ganga rasgadas nas pernas, All Star preto, uma bandana na cabeça, delineado de gatinho nos olhos e um batom vermelho. Diverti-me imenso e quando acabou o show ficamos um bom tempo a conversar na frente do bar com nossos amigos, ele o tempo todo à minha volta e o irmão dele a tentar me engatar, o que não resultou, afinal eu estava mesmo interessada no Patrick.
Como estudávamos na mesma escola, na hora de voltar para casa viemos todos juntos, porém o Patrick e eu fomos a caminhar um pouco à frente da malta enquanto conversávamos. Em certa altura do caminho eu precisava desviar para uma rua para ir para minha casa e ele quis acompanhar-me até lá, a malta ficou a esperar numa esquina enquanto ele foi me levar. Chegamos a porta de casa e quando fomos nos despedir, beijamo-nos. Entrei no meu prédio com um sorriso bobo na cara e subi as escadas a saltitar de alegria.
Na segunda-feira assim que entrou na sala sentou-se ao meu lado e deu-me um selinho, passamos as aulas e o intervalo juntos, e assim seguiu-se pelo resto da semana até marcarmos para ir ao cinema no fim de semana.
Começamos a namorar logo, afinal paixões adolescentes costumam ser muito intensas e como estávamos sempre juntos na escola, não tinha como ser diferente. Fazíamos trabalhos escolares juntos, nos encontrávamos após as aulas, era mesmo aquele grude.
Na primeira vez que fodemos foi na minha casa, num dia em que um dos professores que dava as duas últimas aulas faltou e a escola nos dispensou mais cedo. Minha mãe só chegava para o almoço por volta das 12:30 e foi naquele momento de 1h que aproveitamos. Ele estava um bocado nervoso e o pau custou a subir, mas quando finalmente começamos minha mãe quase nos apanhou, porque justamente naquele dia ela chegou mais cedo, por sorte eu estava de saias e ele não tinha tirado a roupa, então deu tempo de disfarçarmos e fingir que estávamos a estudar.
Sexo na adolescência costuma ser sempre assim, a gente aproveita os poucos momentos sozinhos para foder, e era o que fazíamos. Era sempre uma rapidinha na minha casa, na dele e até numa sala de aula vazia durante o intervalo, coisa que tinha adrenalina, afinal o risco de sermos apanhados era grande e como éramos menores de idade, ir a um motel ou hotel era impraticável.
Namoramos por cerca de 9 ou 10 meses. O relacionamento acabou por causa de ciúmes e influência do irmão dele que era afim de mim, já que toda vez que eu saía com uma amiga minha o gajo ficava a meter ideias erradas na cabeça dele, perdi as contas de quantas vezes fui acusada de traição sem nem sequer ter feito nada. O término foi feio, até um tapa cheguei a dar na cara dele depois de uma grosseria que ele disse no meio de toda gente, e mesmo assim levei mais de 1 ano para superar. Só nos vimos uma vez depois que terminamos, em uma festa da escola, e não foi nada divertido vê-lo com outras raparigas, lembro-me bem que voltei para casa de rastos. Não nos falamos nunca mais, mas como tenho amigos em comum com ele nas redes sociais, sei que hoje está casado e tem um filho já crescido.
Bem, depois deste verdadeiro testemunho, deixo um grande beijo a quem teve a paciência de ler até o final.
No próximo texto contarei minhas experiências com os signos do elemento Ar: Gêmeos, Libra e Aquário.
Beijos da Su!
Fodas Astrológicas - Introdução
Fodas Astrológicas - Parte 1: Elemento Fogo
Fodas Astrológicas - Parte 2: Elemento Terra
Suzana F.
Suzana F. é mente aberta, observadora e crítica por natureza. Apaixonada por literatura, ama ler e escrever sobre sexo.