01 abril, 2019 Festival para maiores de idade
A cada segundo que passava, a cada penetração, aumentava a intensidade...
A história entre dois quarentões que depois de um concerto apenas quiseram gastar calorias...
Dia de festival de verão. Qual festival? Um festival para uma faixa etária dos quarentas anos. Havia por lá de tudo. Divorciadas atrás de casados. Casadas à procura de solteiros. Solteiros à procura de divorciadas. Era uma mixelândia.
Eu tenho 43 e a que eu tinha em olho tinha, digo eu, uns quarenta e cinco anos. Madura. Experiente. Carismática. Bom sorriso e interessante. Já a tinha visto nos outros dias de festival. A deixar o seu charme tomar conta da plateia. Os seus longos cabelos ajudavam tanto ao processo.
A uma determinada altura aproximei-me e disse:
- “Olá, como estás?”
- “Bem e tu?”, respondeu.
Eu sabia que tínhamos pontos em comum, entre eles amizades.
- “Tu conheces o Sousa, não conheces?”
- “Conheço-o sim. Namorámos em tempos.”
Eu sabia que ela dava-se com um grupo antigo de amigos meus. Foi um bom pretexto para começar uma conversa.
Falámos sobre o dia no festival. Falámos sobre as bandas, o público, o que os trouxe ali, o que já usufruíram do festival, de tudo em volta do mesmo. Até que a questionei:
- “Então, e depois de sair do festival?”
- “Sem planos!”, respondeu prontamente.
- “Devíamos dar uma volta.”
Convidei a fera a ir beber um copo. Era altura de tentar algo mais. Os concertos acabavam cedo e a noite ainda nem tinha começado. Havia tempo para os dois conhecerem-se da melhor forma.
- “Claro, onde vamos?”
- “Deixa isso comigo!”, respondi rapidamente.
Já tinha tudo combinado na minha mente. Os locais. As horas. Os ambientes. Tudo.
Ao terminar dos concertos recebi uma mensagem na rede social a dizer:
- “Estou cá fora. Ao pé da estátua.”
- “Estou a chegar!”
Depois do festival partimos para um cocktail bar na zona da foz. Chegámos, sentámo-nos e começámos a conversar. Falámos sobre como tinham sido os últimos anos da vida de ambos, abordámos o presente e as actuais profissões e não esquecemos os planos do futuro.
Ela estava satisfeita assim. Solteira. Tinha a vida que sempre quis ter. Eu tinha a questão do divórcio ainda por tratar. Nada a impediu de ela meter a mão na minha perna e de eu abordar o sorriso dela como um convite para um beijo.
- “Tão bom.”, disse enquanto respirava depois do beijo.
Palavras tão boas que saíram da boca dela. Dali para a frente tudo foi mais fácil. Enquanto bebíamos as nossas bebidas ao mesmo tempo trocávamos mimos. Trocávamos carícias. Trocávamos beijos de língua. Em alguns momentos ela espetava-me as unhas nas minhas pernas.
- “Podíamos ir para outro local.”, disse-lhe em forma de convite.
De carro fomos até minha casa. Situada na Avenida da Boavista. Uma casa que herdei dos meus pais. Tinha piscina. Grandes carros. Campo de ténis. Luxo acima de tudo. Ela entrou e rapidamente saltou para cima de mim.
- “Fode-me ali!”.
Disse-me enquanto apontava para o grande sofá que estava na sala. Um bom sofá para foder. Comprovado anteriormente.
Ela colocou-se de quatro, quase toda vestida ainda. Baixou apenas as calças e esfregou a mão no centro das suas pernas. Gemia enquanto fazia isso. Eu não tive dúvidas que tinha de abrir o fecho das calças e penetrá-la à bruta. Ela pedia isso.
Precisávamos de soltar todas as energias que tínhamos. Foi uma foda tão bruta que ela pedia para que parasse a qualquer momento. A cada segundo que passava, a cada penetração, aumentava a intensidade.
- “Dá-mo!”
Disse-me enquanto mostrava interesse em fazer-me um broche. Mas que senhor broche estava para vir.
Aqueles quarentas e tais anos de experiência eram colocados em exame ali e que boa nota do exame teve, 20 valores em 20. A língua dela navegava em cada espaço que encontrava. Notava-se o prazer que tinha em fazer aquilo.
A sua garganta funda condizia com as suas lambidelas. As mãos dela tocavam com a melhor das intensidades no meu corpo e não largavam, de forma alguma, o pedaço de carne que tinha na sua frente. Dali para a frente tudo foi mais fácil. Notava-se que estava a fazer algo com alguém que sabia.
- “Tua vez!”
Notava-se que era uma mulher de palavras. Gostava de falar durante o sexo. Gostava de surgir, colocar questões, imperar.
Não estraguei o momento. Retirei-lhe o resto das peças e logo de seguida comecei a passar a minha língua na sua vagina. Ela tinha também de ter noção do que eu sabia fazer aquilo.
Dali saltámos para uma foda no exterior. Mais propriamente para a piscina. A temperatura exterior pedia uma boa foda naquele ambiente. Sentei-me nas escadas e ela sentou-se em cima de mim. Assim, aos saltos, enquanto me beijava todos os recantos dos meus lábios. Tanto saltou que me fez vir naquela posição. Obrigou-me a gritar em alto e bom som com aquele orgasmo e da parte dela não foi diferente. Também ouviram-se as cordas vocais dela quando atingiu esse momento próprio.
Dali partimos para uma noite de sono profundo. Adormecemos a ver um filme no grande ecrã.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...