01 décembre, 2019 Viver como um pobre, foder como um rico!
Não é capitalismo, é caPICHAlismo
Não vamos entrar em debates sobre o capitalismo ou o caralho que o foda. Todos sabemos que este mundo infeliz em que vivemos se divide muito mais em ricos e em pobres do que em raça, género e religião.
Verde continua a ser a cor que manda no mundo e enquanto não houver um Deus que transforme água em notas de 100€ o debate religioso sobre quem tem razão irá manter-se de pé.
Sabem o que também se mantém de pé? A piça do rico e a piça do pobre. Ambas possuem o mesmo trabalho e aspecto, mas a ração a que estão habituadas é diferente. Rico não tem piça, tem pénis. Pobre não tem pénis, tem caralho. Boca de rica faz felácios, boca de pobre faz broches. Sinceramente, prefiro um broche mau a um excelente felácio.
Sendo eu um jagunço criado num bairro social, é fácil de perceber que já espetei o caralho-social em cona-real porque se há coisa que uma crica-nobre gosta de albergar é um caralho-vagabundo. Há qualquer coisa na pila do povo que desperta um desejo lascivo na cona burguesa que não consigo explicar. Talvez seja que naquele momento em que estão a ser fodidas como querem e gostam se sintam realmente desejadas ao invés de objectos de procriação. Isto sou eu a cagar postas de pescada, pois para mim, cona é cona e não me importo se veste Chanel ou Primark.
Em confidências com amigas minhas de perna fácil e boca gulosa, foi-me dito que foder com um gajo rico tem o seu quê de excitante pois a qualquer minuto acham que vão andar de helicóptero à pala daqueles filmes chatos de caralho das 50 Sombras de Grey. Tirando isso, dizem que são quecas extremamente monótonas e sem sal. Talvez, não vamos generalizar, mas se cresces a foder gajas cheias de nove horas e de repente apanhas uma que diz “mete-me no cu e depois quando te vires mete-me na boca para eu sorver tudo e te cuspir na cara” és capaz de não saber como guiar esse Ferrari, mesmo tendo um Ferrari real na garagem.
Podemos concluir que o capitalismo desenfreado corrompeu a expectativa sexual ou então isto é tudo uma generalização de merda que não faz sentido nenhum e eu deveria pensar mas é em quem ando a foder em vez de dissertar sobre capitalismo, conas e o caralho. Talvez esteja mesmo enganado e vivemos num mundo cheio de milionários com caralhos gigantes que usam para espetar fodas épicas em modelos oriundas de capitais europeias do Leste. Ricos ou pobres, andamos todos à procura do mesmo e o que muda é o local onde se acaba por fazer o mesmo, ou seja, se vamos acabar a foder em cima de uma máquina de lavar numa marquise ou dentro de um jacuzzi numa penthouse.
Eu sou um comunista da foda. Por mim não havia diferença de classes e todos deveríamos viver numa utopia fodilhona em que cada piça e cona era igual.
Mas estamos quase no Natal e se calhar não vale a pena pensar muito em quem é rico ou quem é pobre.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.