25 décembre, 2016 A laicidade da Foda (Especial de Natal)
Bom Natal, caros leitores. Questão pertinente: hoje fode-se?
Se fizermos uma cuidada análise à origem de história que celebramos no dia de hoje, é apenas mais uma de infidelidade que saiu fora de controlo. Gaja tinha a casa livre, mandou uma por fora, teste de gravidez deu positivo e agora vai de acusar uma entidade divina da coisa. E bem que essa senhora manteve a sua versão dos factos, não concordam?
O Natal é celebrado por mais que uma razão. Tanto é uma festa religiosa, como é apenas isso: uma festa. Se celebramos a família e a amizade à mesa, porque não o fazer também na cama? Com isto não quero dizer que se pegue a nossa prima por um braço e a fodamos em cima da mesa de consoada. Tudo com peso e medida. À primeira vista parece que sexo e Natal não combinam, mas isso pode ter mais que uma explicação:
- As pessoas estão tão cheias de comer, que nem forças há para o meter de pé.
- Ninguém gosta de foder alguém que acabou de receber um par de meias da avó.
- O cheiro a borrego no forno é tão ou mais delicioso que o cheiro a cona.
- Porque é Natal. E no Natal não se fode. Ponto.
A foda é mais democrática das instituições.
Não escolhe raça, credo, género, religião ou orientação sexual. Como se costuma dizer “até os bichinhos gostam”. Porém, a própria associação que fazemos do acto a tudo o resto, pode condicionar-nos a nossa disposição. Sexo e religião, sexo e Natal, sexo e Páscoa e sexo e (inserir celebração religiosa). Meus amigos, é precisamente por não se foder que tudo isto começou e nem vamos debruçar-nos muito sobre quantas guerras já não deverão ter começado porque um gajo não tinha onde vazar os tomates e, em vez disso, deu ordens a um exército para invadir um buraco qualquer.
Foder não escolhe dia.
Foder continua a ser a instituiçao mundial que é transversal a todos os povos, as suas crenças religiosas e demais costumes associados. Essa merda de não deixarem as pessoas da Igreja foder só tem mais resultados e que nem vale a pena estar aqui a mencionar. As freiras, tadinhas, de cricas mais seca que um carapau, lá se distraem a fazer doçaria conventual, mas eu aposto que muita cona de hábito é lambuzada nos intervalos de fazer umas trouxas da Malveira.
Por isso, aproveitem o dia. Almocem em família e celebrem o que vos une através da troca de prendas e da ingestão de toda a comida que existe num raio de 10 quilómetros.
Depois, mais logo, caguem para a festa na mesa e façam a festa na cama. Jesus disse para amar o próximo, não disse? Ora bem, amem a próxima de canzana e queimem as calorias todas que acumularam nestes dias. Até podem usar barretinhos para dar mais animação à coisa e usar as luzes da árvore de Natal para dar um look mais colorido à situação.
Bom Natal e boas fodas.
Ho ho ho... são os votos do Pai Noé!
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.