14 avril, 2019 Tesão de adulto VS Tesão de adolescente
Que saudades daquele caralho teso por um vislumbre de umas jeans apertadas.
Tudo tem o seu início e fim. A descoberta da nossa sexualidade em tenra idade tem tanto de inocente como de fantástico e é todo um percurso solitário até à adolescência. Ali, quando as hormonas fazem o seu trabalho, o nosso caralho ganha vida própria passando a entidade autónoma capaz de pensar por nós (em adulto também).
É na escola secundária que (geralmente) temos o nosso primeiro contacto sexual para além da nossa mão. E que trabalhinho essa mão teve e vai continuar a ter. Mas para um puto xarila, aquelas colegas também elas atingidas pelas hormonas, são o nosso expoente máximo que o nosso desejo alcança para além das imagens e sons que a pornografia já nos habituou. Ali, no recreio, no pátio e na sala de aula, elas são o nosso primeiro alvo de desejo real e possível dada a proximidade que têm connosco. A gaja boa da escola. Havia sempre uma. A que aos 16 já parecia ter corpo de 20 e agora aos 30 está completamente escafiada (geralmente). Mas naquela altura, a gaja boa da escola era o nosso alvo de desejo sexual e musa eterna das nossas punhetas notcurnas no quarto. Se a fodemos ou não, isso depende de cada um, mas de certez que terá existido uma gaja boa que sempre quisémos foder e o mais perto que tivemos disso foi quando ela se sentou ao nosso colo numa visita de estudo. E o que aconteceu? Confessa. Ficaste com ele de pé. Mais que certo que o simples contacto daquele cu fantástico nas tuas pernas e perto da tua virilha, te deixou com o menino mais rijo que um carapau e de cabeça mais húmida que uma sereia no oceano. Depois ela levanta-se e ficas ali tu com um barrote de fazer inveja a uma árvore de pedra, sendo o mesmo desperdiçado como sempre. Talvez uma punheta fugidia no WC. Talvez não.
A tesão adolescente tem a sua altura de ser e de existir, onde um simples vislumbre ou contacto minimo era passível de nos fazer sentir um desejo ardente e dificil de controlar fisicamente mas totalmente domado pela mente que conhece bem as limitações do seu dono. Era uma altura em que qualquer porno nos satisfaz. Uma altura em que catálogos de lingerie acabavam de páginas coladas e onde qualquer mulher, alta ou baixa, gorda ou magra, amiga pessoal ou amiga da mãe, irmã do amigo ou amiga do irmão era mais certo que terminasse na nossa mente umas horas depois a fazer todas aquelas coisas que sabemos que vamos adorar fazer um dia. Alguns de nós poderão ter concretizado essas fantasisas e, se assim foi, ainda bem. Era altura disso. Fantasias de adolescente são para ser concretizadas na altura certa.
A tesão de adulto é madura. É uma tesão que vai para além do estímulo sensorial da visão e tacto, pois uma libido desenvolvida quer mais da vida. É uma libido estudiosa e catedrática que foi aprendendo para além da fantasia e obteve o seu canudo de doutora metendo o canudo de carne na professora cona, na adjunta boca e na secretária cu. A fantasia não desaparece, mas transforma-se. Adquire tons mais profundos e complexos para além dos óbvios. A descoberta da tara. Descobres que gostas de apanhar. De dar. De meter. De cheirar. O porno é mais selectivo, pois nunca o deixaste de ver, certo? Ele ainda ali ainda, mas mais especifico. Já se podem sentar ao teu colo sem explodires em meita uns segundos depois (geralmente). A fantasia mental perdura agora em contextos mais complexos e possiveis e deixaste de fantasiar com a actriz e cantora, passaste a querer foder a amiga da namorada. A irmã. A mãe. O proibido ganha mais protagonismo e, embora não o faças, sabes que se submetido a um conjunto de situações alinhadas à tua volta, és bem capaz de desgraçar a tua vida por um orgasmo secreto.
A tesão adulta carece da pureza da adolescente, mas ganha em profundidade e prazer que tiramos da mesma.
Um caralho culto é um caralho educado e, em última análise, um caralho que arranja trabalho facilmente.
Mas tenho saudades de ficar com tesão só em ver um cu a menear numas jeans apertadas.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.