20 janvier, 2019 Quando ele não levanta!
Às vezes apetece mandar o caralho para o caralho.
A nossa gaita é como um filho, certo? Tratamos dele desde pequenos, amor e carinho. Vimos o menino a crescer, depois a mirrar, depois a crescer novamente e o que é que ele um dia se lembra de fazer quando precisamos? Fica encolhido no cantinho dele e mete um aviso na maçaneta da cabeça da piça a dizer “NÃO INCOMODAR”.
Cabrão! Justamente quando um gajo precisa que o soldado vá para a guerra, ele decide ficar a dormir na caserna. Não sei a fazer o quê! A pila serve para duas coisas: mijar e esporrar. Tem dois empregos em part-time e nem de longe faz 8 horas de trabalho seguido. Custa muito se levantar quando o “pai” assim o pede? Custa, seu caralho? O que é que acontece de vez em quando?
Hoje não me apetece sair da cama. Usa a língua e o dedo!
Porquê? Bom, tem de haver alguma explicação. Como qualquer adolescente típico, o álcool tem o seu peso nesta questão. “Demasiados copos na boca, menos caralhos na boca” podia muito bem ser um ditado popular. Tal e qual um adolescente coninhas que não sabe aguentar a bebida, também o nosso caralho se ressente quando nos deixamos enganar por aquele gin a mais que fizemos questão de beber antes de sair.
É só isso? Claro que não. Tal e qual um adolescente, o nosso caralho é muita parra e pouca uva. Quando está na bancada, é vê-lo a cagar postas de pescada para o adversário.
Ah, vou-te foder assim, assado e acolotro.
E depois o que é que acontece? Tal e qual um típico político português, não conseguimos manter a promessa, começamos a acusar pressão e o “menino” vira tartaruga a esconder a cabeça na carapaça.
Foda-se! Caralho do caralho.
Viagras à parte, convém conhecer o nosso caralho como a palma da nossa mão e se há algo que conhece bem o nosso caralho é a palma da nossa mão.
Se a bebida vos afecta, não bebam. Se ficam meio tensos na presença de cona nova, não tenham pressa.
A maior parte das vezes o problema está na vossa cabeça.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.