23 mars, 2016 Pornografia a dois
Com que então, ela quer ver porno connosco? Ok, tudo bem. Bora equipa!
O treino militar de pornografia que todos os homens se submetem desde tenra idade é digno de um NAVY SEAL. Nós somos mesmo muito bons a ver pornografia. Elas, nem tanto.
Atenção que isto é uma generalização. Haverá muito boa moça espalhada por este mundo fora que domina tão bem, ou melhor, a arte de ver chavascal no ecrã. Estou a falar da rapariga comum. Da nossa prima. Hey, até da nossa mãe. Acham que a vossa mãe não vê/viu pornografia? Certo. E os bebés vêm numa cegonha de Paris. Sim elas vêm porno, mas talvez de forma não tão obssessiva e rotineira como nós, reles punheteiros! Nada disso. Um filme aqui e ali, ou um clip acolá. Aliás, elas é que têm um comportamento saudável, nós somos umas bestas comandadas pela cabeça de baixo.
Então como é que estes dois mundos, estas duas maneiras de encarar a pornografia acham um ponto em comum? Pois, não sei. Já tive algumas experiências de ver pornografia a dois e tenho a dizer que os meus sentimentos são mistos, mas isso também porque o motivo de ter ocorrido foi também ele misto. Houve quem quisesse fazer para me provar que era “uma grande maluca”, para dar um novo impulso à foda ou, até mesmo, para cuscar sobre que tipo de merdas é que mexiam comigo.
Eu confesso: sou um amante de threesomes amadoras.
Dêm-me um bom clip amador de duas variadas de 20 anos a virar um gajo do avesso e é orgasmo em 30 segundos. Como explicar isto à nossa parceira? Pois, não sei. Mas ela é que pediu e perguntou “então mas o que é que tu gostas de ver?”. Pois. Gosto disto. Agora lida com isso. Giro seria se ela depois me mostrasse uma sequência de vídeos de uma gaja a virar shish kebab com 5 senegaleses e depois eu que entendesse como quisesse. Nunca aconteceu. Espero eu…
Revelar o nosso acervo de pornografia a um terceiro é algo muito íntimo.
Nem aos nossos amigos costumamos mostrar, principalmente por receio de julgamento moral que os mesmos possam fazer sobre aquele vídeo específico que tem um caralho de 40 centímetros ou uma miúda que parece a filha de algum deles. O visionamento de porno em casal deverá ser efectuado em modo “quadro em branco”, ou seja, nada de lhe revelar os nossos trunfos (e isto aplica-se a ambos!). Pesquisem em conjunto. Impressiona-a com a maneira expedita e célere com que encontras o porno ideal para a altura certa. Cuidado com os fetiches. Uma coisa é estarmos a sós de nabo na mão e não nos preocupamos muito ao que uma gaja está a enfiar na cona, outra é termos a nossa namorada a ficar boquiaberta ao ver uma gaja a enfiar uma cadeira IKEA na xerifa. E se ela ficar boquiaberta, metam-lhe o nabo na boca.
Vídeo escolhido. Tudo pronto. E agora?
Agora é deixar o porno fazer o resto. Nada de pensar merdas que nos desviem do nosso objectivo máximo: foder com este upgrade em fundo. Querem reproduzir o que estão a ver? Força. Querem apenas observar e masturbarem-se mutuamente? Força. Querem começar com comentários de merda sobre o tamanho do caralho do protagonista ou as mamas da gaja? Parem com essa merda. Concentrem-se em tirar tesão do momento.
Correu bem? Fixe. Só um problema: não façam disso um hábito.
Fala a voz da experiência. Tive uma gaja em outra altura da minha vida, que só a conseguia foder com porno a dar. Eu escolhia os meus vídeos, ela punha-se de joelhos a mamar-me no caralho e eram broches de alguns 30 minutos enquanto navegava por dezenas e dezenas de vídeos. É óptimo. E é esse o problema. Há coisas que devem ser a excepção e não a regra.
Tudo em excesso faz mal.
Agora com licença que vou bater uma.
Até domingo e boas fodas.
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.