26 avril, 2020 O Beijo da Viúva Branca: o beijo pós-broche
Beijar ou não beijar, eis a questão!
O que vem primeiro: o ovo ou a galinha? Não sei. Mas já que se fala em bicos, podemos também nos questionar: é aceitável beijar alguém depois de ela ter feito um broche? De preferência a nós, mas não vamos entrar por aí. Beijar uma tipa e levar com os resquícios de meita entre os dentes é estranho? Por outro lado, se recusarmos, é como ter nojo de nós próprios.
verdade é que recusar o beijo de uma senhora é sempre falta de educação. Ponto. Uma coisa é ela ter ainda uma pinga de seiva masculina na beiça, outra é simplesmente a ideia que ela acabou de levar com uma descarga de esmegma pela goela abaixo e agora quer miminhos.
Pessoalmente, eu sou adepto de beijar e não pensar muito no sabor. Um pouco como comer sushi ao princípio (tanto que o sabor não difere muito). Por muita impressão que nos faça ou até mesmo quando se sente aquela aragem de hálito de picha a assombrar-nos as narinas, a verdade é que um beijo é um beijo. Ponto. Se nós soubéssemos onde esta gente que “a gente” fode andou com a boca, nunca mais beijávamos ninguém. Tenho mais confiança na língua do meu cão do que na de uma gaja qualquer que engate num bar e olhem que ele (o cão) passa o dia a lamber os tomates (tal como algumas gajas).
Então em que ficamos? Talvez o melhor a fazer é adoptar uma política conciliadora: um "chapinha" nos lábios! Desta forma, não recolhem o vosso néctar colhoal com a língua como se fossem um pássaro reciclador da semente humana e conseguem manter a vossa imagem de fodilhão com sentimentos. Imaginem que acabaram de levar com um esguicho de esporra na boca. Não gostavam de ver compaixão do outro lado através de um beijo? Respeitem quem acolhe na boca a vossa seiva, foda-se!
Não recusem o beijo pós-broche. É feio. Muito feio. Essa pessoa meteu o vosso caralho na boca, por amor de Deus.
O mínimo que podem fazer é agradecer com um beijo e depois lavam os dentes se for preciso.
Bons broches e até quarta
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.