27 novembre, 2016 90 gajas a foder antes dos 90 (Parte 6)
Diz-me com quem fodes, dir-te-ei quem és!
Sexo não tem de se resumir a uma pessoa e uma cama. Isso é como reduzir a gastronomia a bife com batatas fritas sempre da mesma maneira. Ora, tal como um bife pode levar molho, diferente guarnição e ser comido com as mãos, também o sexo pode ser degustado de várias maneiras.
Este artigo exigiu alguma pesquisa online para ficar a saber onde é que o pessoal gosta de andar a meter, como, em quem e em quantas. Talvez todas estas ideias e sugestões de género de gaja já vos tenham surgido de forma isolada, mas voltando à analogia gastronómica, quando olhamos para um conjunto de pratos numa mesa de buffet a coisa ganha outra vida, certo? Esta lista poderia continuar de forma interminável, porque há mais formas de foder do que fazer bacalhau (está difícil sair desta cena da comida!).
UMA VIÚVA
Não que o luto seja particularmente excitante para a maioria, mas uma gaja que tenha sofrido recentemente a tragédia de perder o marido em algum acidente numa fábrica, pode mesmo vir a ser proporcionadora de uma experiência única na cama. Todos têm pena da viúva e sucedem-se os “se precisares de alguma coisa diz”. Porque não um caralho? Digo eu que tenho um e é o que mais gosto de oferecer. De festinhas e palmadinhas nas costas já ela está farta, certo? Porque não ajudar a esquecer por momentos a dor com uma bela dose de chicha quente pela regueifa acima? Até pode chamar pelo nome do falecido quando se estiver a vir. Esperem choradeira no final. Sempre.
UMA AMIGA DE INFÂNCIA
Sexo e amizade não costumam combinar no contexto de “fuck buddies”, mas há algo de mágico em ir para a cama com uma amiga de longa data com que nunca nos passou ir para a cama antes (pelos menos de forma explícita, porque já te masturbaste a pensar nisso). Mas quando saímos do campo da fantasia e a realidade bate com força, percebemos que estamos prestes a fazer badalhoquices com aquela gaja que te deixava copiar os trabalhos de casa de geografia ou que ia contigo aos concertos todos. É fodido conseguir sexualizar alguém por quem nutrimos uma amizade pura, mas isso é até ela se despir e nós finalmente vermos o que andámos a perder estes anos todos. Pode ser difícil quebrar o gelo ao início, mas o bom disto é que há confiança suficiente entre ambos para se poderem rir o suficiente até tu arranjares coragem suficiente para lhe pores dois dedinhos na cona e acabar-se a puta da brincadeira. Mesmo que não seja algo para darem seguimento, pensem na bela conversa que irão ter um dia os dois meio tocados a ver um concerto: “Lembras-te quando fodemos? Mas onde é que tínhamos a cabeça? e tu dizes “Eu sei bem onde tinha a minha!. E depois riem-se bastante.
UMA GAJA DO CAMPO
Pára tudo. É obrigatório para qualquer Homem que se preze de querer usar um “h” maiúsculo a definir-se a ele mesmo, em comer uma gaja do campo. Mas mesmo do campo, ok? Não estou a falar de arredores meio citadinos, mas sim de uma aldeia isolada onde ao verem uma câmara fotográfica fujam de medo por julgarem que lhes vão roubar a alma. A gaja do campo tem mãos de lavoura e é bem capaz de nos malhar no nabo que nem gente grande (e ainda ficar com ele na mão). Atenção: depilação é coisa de gente da cidade, por isso, esperem achar no meio das pernas um cenário semelhante ao do campo em si. A moça bem alimentada do campo normalmente não tem tabus de nada. Vale tudo: cona, boca, cu, cu para a boca, mete numa ovelha, tira da ovelha e mete nela outra vez e por aí adiante. O pouco contacto com as modernices de tipas peneirentas tem as suas vantagens, pois desvirtua a moça do campo de quaisquer valores de moral sexual. Isso e o facto de viver no meio do nada e já ter olhado para o caralho do burro mais que uma vez.
UMA ENTEADA DE UM DOS NOSSO PAIS
Óbvio que é errado fodermos a nossa própria irmã, por uma série de razões (mas se o fazem, não sou ninguém para vos criticar). O cenário ideal é termos uma irmã “adoptada” e é neste cenário que entra a enteada de um dos nossos pais. Imaginem que são filhos únicos de um casal separado e um dos vossos pais arranja um novo montador/montadora para fazer vida conjunta. Com essa pessoa, vem também uma filha boa como tudo e que agora tens de chamar de “mana”. O problema é que a “mana” é boa como tudo e não há elo de sangue a ligar-vos. Agora imaginem estarem debaixo do mesmo tecto da “mana” e terem de a ver de calções justos e top, toalha enrolada e de pijaminha polar mesmo a pedir aconchego extra. É fodido. Ao menos fica tudo em família, certo? E por alguns meses vão conseguir enganar os vossos pais e ainda ouvem “epá, mas que bem que os nossos filhos se dão. Não se largam os dois!”. Mal sabem eles.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.