03 mai, 2018 Passagem de Ano
Estava feita um animal!
"Amor platonicus." Expressão que o filósofo florentino Marsilio Ficino utilizou pela primeira vez no Século XV. O termo utilizado é um sinónimo de um amor socrático. Um amor que é focado na beleza do carácter e da inteligência da outra pessoa e não nas suas curvas. Um amor à distância é como um amor platónico, pois os amados não se aproximam, não se tocam, não se envolvem, é tudo apenas fruto da nossa imaginação. Uma fantasia que acabou por se tornar realidade.
Há anos que seguia a Rita nas redes sociais, contudo nunca tínhamos trocado uma única mensagem. Os meses corriam e eu via o que ela ia expondo na sua rede social diariamente.
Estamos em outubro e reparo numa fotografia que ela colocou recentemente. Está rodeada de amigas novas, das quais duas eu conhecia: a Raquel e a Eliane. Ao ver tal fotografia vi aqui a minha oportunidade de finalmente a conhecer.
Contudo os dias de espera passaram a semanas que por sua vez passaram a meses...
Uns dias depois do Natal encontro-me com os meus amigos num café. A conversação centrou-se na organização da noite da passagem de ano. O Igor diz-nos que poderíamos utilizar o terraço dele para fazermos lá a nossa festa. Todos achámos que seria uma boa ideia, uma vista privilegiada onde teríamos o prazer de conseguir ver os fogos de artifício que seriam realizados.
O começo da noite da passagem de ano começou um pouco atribulada ao ver que a Rita estava entre nós. A Eliane tinha-a convidado.
Não demorou muito tempo até que fui colocar conversa com ela, aproveitei um momento em que ela estava sozinha, isolada de todos enquanto centrava a sua atenção para o visor do seu telemóvel. A conversa fluía tão bem que não demos pela passagem do tempo. A uma certa altura houve uma troca de olhares e de toques mas não passámos disso pois a Sofia veio chamá-la e eu aproveitei para ir à casa de banho.
Ainda não tinha consumido nada naquela noite e nenhum dos meus amigos sabe que eu consumo tal substância. Estava já com duas linhas feitas quando oiço baterem à porta.
- Está ocupada! - grito para quem quer que seja que esteja do outro lado da porta.
Mas sem sucesso. Abrem a porta.
- Fugiste de mim Ricardo? - disse-me a Rita com um sorriso travesso.
Noto que está um pouco tocada, deve ter bebido uns quantos shots enquanto me ausentei.
- O que estás a esconder atrás de ti? - diz-me enquanto tenta entender o que estava por trás de mim.
- Ia agora dar-me um estímulo. Queres? - respondi-lhe rapidamente.
Inspirou uma das linhas que tinha feito e eu inspiro a outra.
Estou a sentir a substância a entrar no meu sistema, mas pouco tempo depois me apercebo que tenho a Rita em cima de mim, beijando e amassando a minha camisa. Estava feita um animal! Não a detenho pois não me consigo deter a mim mesmo. Ela quer-me tanto quanto eu a quero a ela.
Ela desce e com uma perspicácia nunca antes vista desfez-se das minhas calças e boxers e começou a chupar-me. Levou-me à loucura! O quanto aquela mulher sabe chupar!
Agarrei-me aos seus cabelos enquanto ela ia cada vez mais fundo. Ela preenchia toda a sua boca com o meu pénis descontrolado. No meio da euforia e êxtase sentidos ao longo daquele preliminar perco a cabeça e ela engasga-se um pouco. Aquele som até que me excitou, contudo volto a mim e pergunto-lhe euforicamente:
- Estás bem?! Estás bem?!
Ela sorri, limpa os seus lábios de tantos fluídos e continua a divertir-se com o meu pénis, até que se retém.
Afasta-se de mim para alcançar o recipiente onde guardo a substância, sem nunca deixar de estimular o meu pénis. Desenha uma autoestrada ao longo dele que está perigosamente húmido. Ela deu dos zero aos cem até ao fim da linha. Começou a cheirar desde o topo do meu pénis até à portagem, onde deu meia volta e lambuzou-se até chegar novamente ao topo, onde abocanhou novamente aquela cereja enorme e ansiosa por tê-la.
Fico de tal forma ofegante que sinto novamente a substância a fazer efeito no meu corpo. Tenho que a tomar.
Peguei nos seus braços e elevei-a até estar à minha altura. Violei a sua boca com a minha língua enquanto lhe apalpava as mamas. Expôs os seus seios e comecei a torcer e a rodopiar os seus mamilos. Brinquei com os seus seios durante um pouco até que a sento em cima do lavatório.
- Ricardo que horas são? - disse-me ofegando enquanto a começo a lambuzar.
Não lhe respondo, não me interessam as horas. A substância mexe comigo, acelera-me o coração e eu só penso em devorar a mulher que está diante de mim.
Fazia remoinhos, tornados e chupões de vácuo no meio das suas pernas. Deixei-a bem lubrificada com a minha língua enquanto lhe acariciava os mamilos e os seios.
Não aguento mais e jogo-me a ela, esfomeado. Liberto uma das minhas mãos e começo a estimular-lhe o clítoris, depois penetro-a com os meus dedos.
- Ri-car-do...- diz ofegantemente.
Coloco-me dentro dela num ápice, não há mais tempo a perder. Enterro-me com violência para ela entender o tamanho da minha tesão por ela. Preencho- a o mais rápido possível. Entro e saiu repetitivamente. Ela fecha os olhos e geme. Eu beijo-a para lhe abafar os gemidos mas ela não quer saber e geme nos meus lábios. Morde-os. Arranha-me as costas, a barriga e depois crava as suas unhas nas minhas nádegas.
Quer que vá ainda mais fundo. Mais rápido. Mais... mas eu saio de dentro dela e desfruto do seu sabor novamente. Sinto o seu corpo a ficar cada vez mais quente, começam os espasmos. Agarro-lhe nos seios, aperto-os enquanto a chupo, não retiro a minha boca de lá. Sinto-a cada vez mais perto do clímax. Retiro uma das mãos de um dos seus seios e começo a penetrá-la com três dedos. Entro e saio bruscamente. Quero que se venha na minha boca, quero senti-la vir-se na minha boca. Agarra-me nos cabelos e puxa-os violentamente.
- RI..CAR..DOOO.. - grita.
Não a deixo ter um orgasmo completo. Levanto-me rapidamente e viro o seu rabo para mim. Entro novamente dentro dela, violentamente. Ela tem outro orgasmo enquanto estimula o seu clítoris e eu continuo a penetrá-la sem perder a forma.
Empino o seu rabo de forma a conseguir dar outra snifadela. Queria aquele rabo tão perfeitinho, tão redondinho, uma perfeita beleza. Fodo-a bem fundo depois do apertão que levei depois de cheirar. Esfrego o meu corpo no dela. Tenho as sensações a mil por cento. Tento ir mais fundo, o mais fundo que consigo. Quero-a rasgar toda. Quero-me enterrar nela o máximo que consiga. Aperto-lhe os mamilos enquanto ela continua a estimular o clítoris. Que sensações! Ela só geme e agarra-se a onde consegue pedindo-me por mais intensidade! Eu não páro. Eu concedo-lhe esse desejo.
Pingo por todos os lados. Estamos ambos descontrolados, mas continuo a penetrá-la. Ainda não me consegui vir, mas ela já está nos sete paraísos do reino de Deus. Ela pede para que me venha com ela, mas ao atingir dois orgasmos de seguida retira-se abruptamente, encosta-me ao lavatório e começa a chupar-me.
Chupa-o, esfrega-o nas bochechas, brinca com ele tal como um chupa-chupa. Que delicia! Chupa com tanta perícia! Vou ter que me vir! Enterro-o dentro da sua garganta e venho-me dentro da sua boca. Ela retira-o devagar da sua boca enquanto o vai chupando e manipulando suavemente. Que mulher!
- Espero que cheguemos ainda a tempo de ver os fogos! - dizia-me com um sorriso na cara.
Aquela mulher era tão marota, meu Deus. Trocamos uns beijos e umas carícias enquanto nos vestíamos. Trocamos umas quantas piadas e mais uns beijos. Não queria sair dali. Fiz mais duas linhas para ambos.
- Ricardo!! Ainda vamos a tempo! Faltam 15 minutos! - dizia entusiasmada.
Saímos daquela casa de banho sem ninguém por perto, pois estavam todos no terraço. Quando aparecemos divergimos no meio dos nossos amigos. Estavam todos perdidos, o que já era esperado para uma noite de passagem de ano.
Todos festejámos ao ver o primeiro fogo a surgir no céu escuro. Todos se abraçavam e se cumprimentavam enquanto se desejavam boas coisas para o ano que se avizinhava, mas eu fui ao encontro da Rita. Aproximei-me por trás, rodei-a para mim e beijei-a.
- Feliz 2018 gata. - digo-lhe com os meus lábios cravados ainda nos dela.
Aquela noite foi de loucos. Mas ela foi a minha melhor espera de sempre.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...