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04 novembre, 2019 Os três Mosqueteiros

Surpresa amiga! Os meus primos chegaram hoje do Porto e eu não tinha onde alojá-los...

Mais uma sexta-feira estava a chegar e como sempre combinávamos o jantar na minha casa e aquela nossa “bad girls night”. Já fazia parte da minha rotina semanal, da minha, da Rita e da Maria. As duas personagens que me acompanhavam desde os tempos de crianças para qualquer aventura. Fazíamos questão de estarmos juntas, pelo menos uma vez por semana já que as nossas vidas eram tão diferentes. Não queríamos perder a ligação que tínhamos.

Os três Mosqueteiros

Naquele dia estava eu no trabalho, perdida no meio de tantas faturas e encomendas que tinha que organizar para o patrão quando o meu telefone toca. Era uma mensagem da Rita:

“ Eva, mi lady, não te esqueças das compras para o manjar de amanhã, mas acrescenta 2 lugares na mesa! Surpriiiiise ;) Nem vale a pena perguntares! Beijo”

Bom! Coisa boa não seria, conheço a peça e não faria mistério se não fosse o caso de me querer deixar encavacada, portanto percebi que algum plano teria. Respondi-lhe depois:

“Rita sinto cheiro a perigo! O que é que andas a tramar? Até tenho medo! Enfim … amanhã veremos! Beijo sua louca!

Nos entretantos das horas, dos minutos e dos segundos de trabalho que ainda tinha pela frente lá me esqueci do assunto.

Eram 18H30m. Hora de sair.
Já não era sem tempo! Só pensava em chegar a casa, tomar um duche e mergulhar no meu sofá… Quanto mais se aproxima o fim de semana mais cansada me sinto.

Chego a casa e tenho o meu rebento para me receber. O meu rebento é o meu cão de 4 anos, o Sal que é só a melhor coisa que tenho. Um dos demais fatores que faz os outros pensarem que vou ser a solteirona da família. Solteira com trinta e dois anos, que vive sozinha com um cão, que anda sempre na “boa vai ela” e demasiado ocupada e independente para sentir falta de macho. Não deixa de ser verdade, mas prefiro não encarar as coisas dessa forma ou sequer pensar muito nisso.

Por fim, depois de todos os aqueles afazeres vou deitar-me. Estou muito cansada e amanhã apesar de sexta-feira, mas ainda é dia de trabalho e levanto-me às 7H da manhã e como sempre quando nos sentimos relaxados e descansados o tempo parece passar ainda mais a correr.

Já são 7H!
Despacho-me para o trabalho, bebo um café, despeço-me do Sal e lá vou eu.
Extraordinariamente o tempo parece ter passado agradavelmente mais rápido que o normal e quando dei por mim já estava de sacolas na mão a chegar a casa para preparar o jantar.

Na hora de colocar a mesa torno a lembrar-me:

“Mais duas pessoas é verdade!”

Começo a sentir um nervoso miudinho! Eu tinha a certeza que a Rita preparava alguma e que me ia colocar numa situação constrangedora, ainda que não fosse com maldade, mas ela adora causar sensações!

A campainha começa a tocar.
Era a Maria. Bate à porta. Recebo-a.

- Então jeitosa! Hoje foste a primeira a chegar! Vens sozinha ou a Rita está a estacionar?” – pergunto-lhe.

Ao que me responde com um riso entre dentes:

- Não!! Essa já vem! Foi só buscar as encomendas!

Pronto! Não me dissesse ela mais nada. Eu já sabia que vinha coisa! O que estaria a Rita a preparar, mas tentei ficar indiferente à resposta e abstrair-me do assunto.
Passados 20 minutos toca novamente a campainha! Vou abrir. Abro a porta e quando olho para a frente fiquei estática.

Wow! O que era aquilo? A encomenda que a Rita tinha ido buscar?! Que bela encomenda!

Já sabia que tinha cheiro a testosterona, mas aquilo era material de muita qualidade. Ainda trazia vinho tinto consigo! Melhor!
Cumprimento-o.

- Olá! Eva, prazer! – e dou-lhe dois beijos.
- Olá, boa noite, João. Obrigado por nos poderes receber em tua casa.
- Ora essa! É um prazer! Entra!

De seguida, vem um outro e só pensei:

“Rita, meu deus, onde foste buscar tanto bom produto!”

Sentia o meu nervosismo a dar de si através daquelas minhas gargalhadas toscas e o calor a subir-me pelo rosto. Rezava para que não se notasse.

- Olá, sou a Eva, boa noite! – e cumprimento-o enquanto lhe dou espaço para entrar.
- Olá! Rodrigo, prazer!
- Agora tu minha linda! – cumprimentava-a com aquele sarcasmo - como estás ?
- Estou bem e tu? Melhor agora? – perguntava-me baixinho enquanto se ria de mim.

Torna à conversa, mas num tom eu todos ouvissem.

- Desculpa o atraso babe, mas tive que ir buscar os meus tios e os meu primos ao aeroporto. Ainda tive que deixar os meus tios em casa e só depois conseguimos vir.
- Pois é! E por falar nisso, - finta o João- Obrigado por nos deixares ficar aqui hoje! Só amanhã seguimos para o Alentejo e os meus pais ocuparam tudo em casa da Rita. Foste uma querida em deixares ficar duas pessoas que não conheces de lado nenhum!

Whaaaaaaaaaaaaaaat?!
Se tivesse um buraco juro que me tinha enfiado para lá! Não tenho a certeza, mas decerto que aquelas duas pestes que me conhecem tão bem devem ter-se rido à brava com a minha expressão de socorro!

- Claro João, sem problema! Somos todos família! – respondi-lhe o mais natural que seria possível naquele momento.

Somos todos família ?? Que merda de resposta a minha. Ainda por cima apercebi-me de um sorriso entre dentes da parte dele à minha resposta, meio depravado sem dar nas vistas. Só me senti ainda mais ridícula.

- Adiantemos o jantar! – precisava de quebrar o gelo. – Rita vens comigo ajudar-me a preparar as coisas? Maria vais abrindo as garrafas e servindo a malta, pode ser? Vocês os dois ponham-se à vontade, são da casa, mas hoje são visita! Não trabalham! Que sorte han!?

Eles riram-se!

Já na cozinha:

- Rita, por favor, explica – disse-lhe.

Ela ria-se que nem uma perdida enquanto dizia.

- Surpresa amiga! Os meus primos chegaram hoje do Porto e eu não tinha onde alojá-los e também não ia desmarcar os nossos planos nem deambular por aí sem rumo com eles. E daí lembrei-me “Espera lá, aquela depravada tem a fantasia de ser sodomizada por um gajo do Porto!” e então aí pensei “Por que não?”

- Rita só podes estar a brincar!

Ria-me com o descaramento com que ela argumentava a sua linha de pensamento.

– Acho isso tudo muito sem sentido, mas ainda que possa ser viável, então e o que é que eu faço ao irmãozinho ?

Ao que muito prontamente me respondeu:

- O mesmo que podes fazer ao outro! – ri-se que nem uma desalmada com a sua própria resposta.

Esta rapariga com certeza já teria bebido 3 garrafas de vinho, no mínimo e não queria admitir, mas não. Era somente um plano que tinha desde que soube que a família viria a Lisboa.

- Não quero sequer pensar nisso senão vou sentir-me constrangida o jantar todo e não quero sentir-me assim tão patética na minha própria casa, mas tu vais pagar esta minha menina.

E rimo-nos as duas.

Passaram-se três horas. O jantar estava agradável. Haviam piadas, gargalhadas, boa disposição e muitos brindes. Com eles a oportunidade de poder olhar nos olhos uns dos outros, em particular do João. Sentia que fazia o mesmo.

Por vezes aproveitava para me dar uns toques no braço e na perna enquanto falava comigo. Quantos mais copos bebíamos mais notória se tornava a aproximação entre nós e eu só pensava “O que é que eu faço ao irmãozinho? Não me vou meter com os dois! Mas por que não? Porque não Eva, estás parva!”.

Dei por mim convencendo-me ao mesmo tempo que me afastava da ideia de matar dois coelhos com uma cajadada só. Primeiro satisfazer a minha fantasia, depois ter a experiência de estar com dois homens ao mesmo tempo. Deixei que o tempo ditasse o que fazer.

Passaram-se mais umas horas e aquelas duas filhas do demónio que se intitulam de minhas amigas dizem-se muito cansadas e que desta vez não haverá saída. Lamentam e apressam-se a ir embora. Pensei:

“Pronto é agora! E agora?”

- Adeusinho meninas! Vão lá que amanhã ligo-vos para virem tratar da loiça! – digo-lhes em jeito de piada.

Ao que me responde a Maria:

- Qual quê! Não deixes para amanhã! Ataca já hoje esses pratos! – riem-se!

Entendi-lhes o trocadilho mas fiz de conta que não, senão seria o fim. Já estava demasiado animada e qualquer passo em falso eu iria desmanchar-me e não queria.
Elas vão-se embora!

Trago-os de novo para a sala onde passamos as últimas horas a comer, beber e a rir! Os irmãos sentam-se um em cada ponta.

“E agora ?”, pensei. Agora era agir com naturalidade e que se lixe o resto. Foram eles que decidiram assim e eu não estava nada mal, então deixei que eles ditassem o que seria o resto daquela noite. Poderia ser tudo ou poderia não ser nada!

OsTresMosqueteiros2

Mas quiseram eles que fosse tudo.

- Eva, o jantar estava muito bom! Tens uma mão muito boa para a cozinha! – disse-me o João.
- Mesmo! – acrescentou o Rodrigo.

Diziam-no enquanto me observavam de cima a baixo. Sentia leves caricias nos braços enquanto um outro desenhava pequenos círculos no meu joelho com o seu dedo.

- Não sei, mas achamos que seria boa ideia agradecer-te. Achamos que mereces mais que um simples obrigado.

Exclamava o João enquanto se aproximava da minha boca e dos meus olhos, sem nunca me tocar enquanto ambos esperavam a minha aprovação, parecia-me.

Estava disposta a tudo.
Tinha a coragem de um leão naquele momento e um calor maior que eu.

Começara a sentir a tesão subir e sair-me pelos poros. A minha mente era também culpada disso. Ponderei e imaginei essa possibilidade durante toda a noite e agora que eles me tocavam “pior”. Ardia por dentro.

- Sim! – respondi-lhes - Quero um agradecimento maior e mais prazeroso que esse.

Decidi que se fosse para ir que fosse com tudo, o mais direta possível, sem margem para erros, enganos ou qualquer outro mal entendido. Acrescentei:

- Mas agora quem trabalha são vocês! O meu trabalho por hoje está feito.

Os seus risos marotos abriram-se. Era carta branca para qualquer cenário dali para a frente.

Não demoraram a envolver-me nas suas bocas, um de cada vez, todos ao mesmo tempo. Desencostaram-me do sofá.

Um começa por colocar as mãos nas minhas costas, debaixo da roupa, arranhando-me de forma subtil, enquanto o outro me apertava o cabelo, puxando-me para si, mordendo-me o pescoço, a orelha e os lábios. Faziam-no de uma forma lenta. Não permitiam que me exaltasse. Queriam controlar todos os meus movimentos. Estaria ali apenas para senti-los.

O Rodrigo levanta-se e começa a despir-me as calças. Depois disso, o João abre-me para o seu irmão, desviando as minhas cuecas que àquela altura já estariam bastante molhadas. Colocava os seus dedos na minha boca para que os chupasse e oferecia-me o seu pau. Enquanto o Rodrigo me chupava e eu o masturbava dizia-me:

- Olha para ele! Sente a língua dele dentro de ti e mostra o que estás a sentir!

Eu começo com movimentos de “vaivém”. Era o pouco que me permitiam. O João começa por tocar no meu clitóris e acrescenta:

- Agora quero que olhes para mim e quero ver o teu prazer sem te contorceres!

Neste momento, aqueles dedos que chupava entram dentro de mim. São grossos e levam-me a dar um primeiro suspiro de prazer. Era a primeira penetração da noite. Vai aumentando a velocidade ao mesmo tempo que os curva dentro de mim. Sentia-os chegar ao meu ponto e naquela altura começava a pedir que me dessem mais.

- Quero mais! - pedi-lhes, encarando-os com um ar de quem rogava que passassem ao segundo nível.

O Rodrigo levanta-se e antes que o João fizesse o mesmo lambe todo os meus líquidos e pede-me que me levante.

Encaminho-os para o meu quarto. Ainda não conheciam os cantos à casa.
Entramos e fecho a porta. Começo por lhes despir as camisolas enquanto lhes aperto o sexo e os mordo. Ajoelho-me diante deles. Desaperto-lhes as calças. Tento sentir com a boca o tamanho dos seus pénis ainda por cima dos boxers. Vou-lhes retirando essas últimas peças que faltavam. Dou-lhes umas leves lambidelas ao mesmo tempo que me vou levantando e roçando neles. Recuo. Encosto-me à parede e pergunto-lhes:

- E agora ?

Sem qualquer ripostar o João não me dá tempo para mais e apressa-se a mandar-me para cima da cama. Reparou nas cordas que tenho presas ao estrado e achou que seria uma boa ideia amarrar-me.

Deitam-me de barriga para cima e tornam os preliminares. Tenho a minha vagina cheia de fluídos. Quis o João desta vez tomar conta dela ao mesmo tempo que me dava com os seus dedos enquanto o Rodrigo se preparava para me deixar sem fala. Coloca-se por cima da minha cara e mete o pau dentro da minha boca e ele próprio comandava os movimentos.

Foi difícil aguentar a pressão. Queria gemer com o prazer que me davam, mas não conseguia, tinha a boca bastante ocupada.

O Rodrigo dá-me tréguas e dá-me chapadas também. Como aquilo me deixava louca. Batia-me ao mesmo tempo que só queria que a minha língua lhe tocasse o sexo e me pedia uma expressão saída da pornografia barata. Isso dava-lhe prazer.
Aproveito a hora para lhe fazer mais um pedido.

- Por favor, quero sentir-vos aos dois!

Eles olharam-me e olharam-se e tornaram a olhar-me. Com aqueles olhos de pecadores começaram a tirar-me as cordas:

- Foste tu quem pediu! – disse-me o João.
- Vem logo! – respondi-lhe.

Sentia-me no auge e assim queria continuar.

O Rodrigo deita-se e pede-me que vá para cima dele. Começa por me chupar os mamilos enquanto me aperta os flancos e me movimenta para cima e para baixo. Pedia-me que o montasse e assim o fiz. Olhava para o João enquanto eles nos observava e eu o observava masturbar-se com vontade de me comer. Queria senti-lo também. Pedi-lhe que me desse o seu pau. Chupei-o. Aquele prazer deu-me vontade de foder o Rodrigo tanto quanto eu conseguisse. Sentia-me a ficar cada vez mais louca. Quanto mais me inclinava-me para trás e mexia a anca para a frente e para trás mais prazer sentia e mais gritava.

Foi aí que gritei:

- Vem João! Vem comer-me também.

Ele não pensou duas vezes. Acedeu ao meu pedido.

Sento-me sob o Rodrigo o mais profundamente possível enquanto o João se coloca de quatro para me cobrir também. Era dupla penetração o que estava prestes a acontecer. Dei-lhe tempo e margem para que fosse com calma. Uma vez lá dentro foi um trabalho de equipa, preocupados em que aquilo não fosse apenas penetração e estucadas sem fim.

Aquelas quatro mãos que me masturbavam a toda a hora sem limite, para me dar sempre mais e mais, aqueles acessos de gana que sentia cada vez que um deles me apertava o pescoço, o João que me encostava a si e me excitava ao ouvido com todas aquelas coisas que me dizia ou somente aquela sua voz grossa e rouca a gemer-me ao ouvido. Sentia o prazer que lhe estava a dar também.

A situação aqueceu de tal forma que demos por nós somente a querer atingir o movimento mais rápido que conseguíssemos. Eu que queria senti-los o máximo possível e eles que queriam dar o maior número de estucadas por minuto.

Estavam a dar conta de mim e eu estava literalmente possuída. Quando o momento orgásmico chega, chega em uníssono entre eles! Coisa de irmãos, com certeza.

Desapego-me dos dois e trato-os “à mão”. Aperto-lhes o sexo e masturbo-os enquanto lhes dou a minha boca para que se venham. Vou chupando também. Peço que deem um pouco mais de charme à situação e que me batam, e arranhem. Peço-lhes tudo o que me possa provocar até ao último segundo.

Terminamos quando depois disso nos deitamos os três de barriga para cima e nos deparamos com um sorriso e suspiro de relaxamento total. Foi realmente uma noite agradável e não podia esperar um fim melhor que este.

Alexa

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Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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