05 juillet, 2021 Lucky - Parte II
Ele não resistiu muito mais tempo...
Estava a chegar o dia do nosso quarto ano juntos e eu andava atulhada em trabalho, de tal maneira que nem sabia em que dia estávamos. Mal sabia eu o que o meu homem tinha engendrado.
O relacionamento com o Alonso era alucinante e todos os dias acontecia algo surpreendente.
Quinta-feira à noite saio do trabalho e encaminho-me para casa. Nada me tinha sido dito, de forma que fui apanhada desprevenida. Ao chegar a casa, o meu charmoso namorado estava à porta esperando por mim com um copo de vinho.
- Olá beleza! – diz-me assim que abro a porta.
Um sorriso de deixar qualquer uma derretida.
- Fiz o teu prato favorito. – diz-me enquanto dispo o casaco.
Eu só conseguia sorrir e pensar “Que sortuda que sou!”.
Chego à cozinha e ele já tinha a mesa posta, o cheiro do comer emanava pela casa inteira e o meu estômago começou a dar horas.
- Tu comeste hoje? – pergunta-me ao ver o quanto salivo só de cheirar o que ele preparou.
- Não comi grande coisa, foram reuniões atrás de reuniões.
- Então vá, senta-te. Já vou servir.
Eu não queria acreditar nos que os meus olhos viam. A mesa recheada de velas e ao centro um enorme boquê de rosas bem vermelhonas. Este homem esforça-se demasiado.
Ao longo do jantar, depois de conversarmos sobre as trivialidades do nosso dia atarefado e de acabarmos a primeira garrafa de vinho, ele levanta-se para ir buscar outra. Quando regressa à mesa, enche o meu copo e antes de ir para o seu lugar na mesa, repousa um envelope perto do meu copo.
- O que é isto? – pergunto-lhe.
- Abre e logo verás. – responde-me com um sorriso malandro.
Não sabia o que era. Ainda pensei que seria uma conta da luz ou então da água numa de brincadeira, como já era costume da sua parte. O meu coração fica palpitante, mas eu tento me controlar ao máximo.
Ao abrir o envelope encontro dois bilhetes de avião. Salto de entusiasmo.
- A sério? – pergunto-lhe com um enorme sorriso na cara.
- Vai preparar a mala.
- Como assim?
- Vê as datas. – o seu olhar torna-se mais intenso.
A partida seria na madrugada de sexta e regressaríamos na segunda-feira depois da hora do lanche.
- Alonso, mas eu ainda trabalho amanhã.
- Não, não trabalhas.
- Como assim? – não estou a perceber o que se está a passar.
- Há meses que já tenho isto preparado.
- Mas eu não faço anos ainda este mês. Enganaste-te. – rio-me.
- Tu não. Mas NÓS sim.
Ao dizer aquele NÓS com tanto ênfase sinto depois o chão a desaparecer debaixo dos meus pés. “Como é possível eu ter-me esquecido?!”, penso. Não sei de que me maneira me poderei esconder, pois a data desvaneceu-se de tal maneira da minha mente que me sentia envergonhada. Os homens é que se esquecem das datas importantes não as mulheres. Onde tinha eu a minha cabeça?
Ele continua:
- Já falei com o teu patrão. Não há qualquer problema.
- Como assim? – deixo escapar um riso atrapalhado – Falaste com o meu chefe nas minhas costas?
- Queria fazer-te uma surpresa. Não gostaste?
- A minha alma está parva, homem. Não esperava tal coisa. E posso-te ser sincera?
- Claro, sempre.
- Nem me lembrava. – coço a cabeça – Passou-me completamente ao lado.
- Sim, eu já tinha percebido isso. – ri-se – Vá, termina de comer e vai fazer a mala. Apanhamos o avião das cinco da manhã.
- Porque escolheste um voo tão cedo?
- Quero aproveitar ao máximo o tempo que vai estar e eu sei que precisas de descomprimir.
- Não te admires se eu adormecer no avião.
- Nem eu esperava outra coisa. – diz-me entre risos.
Ao acabar de comer começo a levantar a mesa mas ele interrompe-me.
- Deixa isso que eu já arrumo isso. Vai lá fazer a mala, querida.
Corro que nem uma miúda super entusiasmada. Ao chegar ao quarto vejo que a sua mala já está pronta e deixou outra mala aberta em cima da cama. “Que querido”, penso, pois poupou-me o trabalho de apanhar a mala. Já tinha a papinha toda feita.
Começo a despejar roupa para cima da cama até que me detenho ao ver o monte de roupa que tinha em mente levar. “Não vou usar metade dito, nossa senhora”, penso.
Não demoro muito até dar por terminada aquela tarefa. Estou tão empolgada que corro em direcção ao Alonso que se encontra ainda na cozinha, oiço-o a lavar a loiça. Entro pela cozinha adentro saltitando e abraço-o enquanto este termina de lavar os talheres.
- Então bonitona? Já está a mala feita?
- Sim! – respondo com um sorriso rasgado.
Com a face encostada às suas costas e sem desentrelaçar as minhas mãos, cada movimento que o corpo do Alonso faz o meu corpo imita.
- Que me dizes de mais um copo de vinho? Ou está com soninho a menina? – pergunta-me num tom ternurento.
- Sono? Nada disso. Tenho planos para não adormecermos já.
- Ui! Que a menina está cheia de energia. – ri-se.
- Escolheste um vinho dos bons.
Ele roda sobre os meus braços, fico com o queixo bem cravado no seu peito e os meus olhos fixam-se nos seus. Sem qualquer indícios de que isso iria acontecer, ele pega-me ao colo e coloca-me em cima da bancada da cozinha. Rio-me que nem uma perdida. Afaga-me o pescoço com beijos calorosos. Afasta-me um pouco o cabelo e lambuza-me o lóbulo da orelha. Arrepio-me. Cruzo as pernas à volta da sua cintura e começo a fazer pressão para ele aproximar mais ainda a cintura contra a minha.
Ele deita-me sobre a bancada e sem eu perceber atirei os copos de vinho para o chão, tal acontecimento não interrompeu a nossa atenção. Sinto-me quente, mas fico a escaldar assim que a sua pele encosta na minha. Não conseguimos resistir por muito mais tempo. O Alonso puxa-me a camisa de dormir para cima, baixa um pouco as suas calças e penetra-me lentamente.
- Mais forte. – digo-lhe ao ouvido enquanto gemo baixinho.
- Tenha calma… – diz-me num tom autoritário – Temos tempo…
A meio das penetrações ainda meio lentas, o que ele me torturou, com as minhas pernas ainda à volta da sua cintura, ele pega-me nas mãos e faz com que as coloque à volta do seu pescoço e depois agarra-me pelas nádegas e diz-me:
- Segura-te.
Quando dei por mim estava sobre o sofá.
Este homem deixa-me fora de mim! Estou tão quente…
A nossa sobremesa foi de tal forma arrebatadora e estávamos tão envolvidos que não estávamos a tomar atenção às horas, apenas prestamos atenção ao calor e desejo dos nossos corpos.
Ofegantes tentamos recuperar o fôlego no sofá. Após uma pequena pausa coloco-me em cima do seu colo e digo-lhe com os meus lábios colados nos seus que quero continuar no quarto.
- A menina quer mais … – digo-lhe em forma de sussurro.
Ele ri-se e diz-me que precisa de um pouco de água primeiro. Eu aceno-lhe em forma de concordância, pois também estava sedenta por um copo de água fresca.
Quando chega à cozinha grita:
- Foda-se!
Pensava que se tinha cortado nos cacos de vidros do copo de vinho que ainda estavam ao longo do chão da cozinha.
- Que se passa? – grito-lhe.
- As horas!
- O que tem? – continuava sem uma pinga de entendimento.
- O avião mulher!
Assim que ele me diz “o avião”, fez-se um click na minha mente. Levanto-me do sofá que nem o Flash e corro em direcção ao quarto. Até a sede me tinha passado. Começamos a apressamo-nos para irmos para o aeroporto.
Vestimos a primeira coisa que encontramos, damos um jeito no cabelo e lá fomos nós. O Alonso chamou um táxi e em menos de vinte, quinze minutos estávamos no aeroporto. Àquela hora havia poucos carros ao longo da autoestrada e ao entrarmos no aeroporto, aquela correria e reboliço conhecido de qualquer aeroporto, naquele momento estava silencioso. Viam-se algumas pessoas a andar de um lado para o outro, mas a maioria descansava nos bancos enquanto esperava pela sua hora de partida.
Apanhamos o avião a caminho das Seicheles. Eu não sabia nada sobre aquele pequeno paraíso, mas assim que aterramos vi que tínhamos acrescentado quatro horas à nossa vida.
Ao chegarmos, o Alonso tratou de tudo. Chamou um táxi e pediu para nos levar para o hotel. Mas que belo hotel, um bruto de um luxuoso hotel. Novamente aquele momento parecia saído de um filme. Quando telefonei à minha mãe e depois lhe mostrei a vista do nosso quarto, ela teve a mesma expressão que a minha. Não conseguia acreditar no que os seus olhos estavam vendo.
- Tu aproveita para descansar filha! – disse-me num tom eufórico.
Claro que iria aproveitar.
O primeiro dia foi para aproveitar a cama do quarto e tirar o gostinho de estar na varanda a degustar de um bom vinho francês enquanto víamos o pôr do sol.
Quis usar e abusar daquela cama, mas o Alonso queria ir aproveitar a piscina estonteante. Na primeira noite, enquanto fumava um cigarro à varanda, reparei que havia pessoas, por breves momentos, na piscina. Aquilo fez-me ter ideias e mais ideias.
No segundo dia não ia desperdiçar aquele mar infinito. Acordamos enroscados um no outro, o meu corpinho estava todo moído da porrada que tinha levado no dia anterior, mas isso não me fez demover das minhas ideias para aquele dia. Acordo, tenho o braço do Alonso por cima de mim, devagar volto-me para olhar para ele. Estava ferrado a dormir. Levanto o seu braço com cuidado para não o acordar.
Levanto-me e visto-me o mais rápido possível, não queria perder aquele dia calorento e lindo naquele paraíso. Assim que me despacho telefono para a recepção e peço que nos venham trazer o pequeno-almoço ao quarto, visto que a bela adormecida ainda estava a dormir que nem uma pedra.
Quinze minutos depois oiço baterem à porta. Encaminho o empregado para colocar a bandeja em cima da mesa da varanda. Agradeço-lhe e fecho-lhe a porta assim que sai. Encaminho-me para o meu Adónis adormecido e acordo-o calmamente, com o cheirinho de café que tinha colocado numa chávena e deambulava com ela à frente do seu nariz.
- Bom dia princesa. – digo-lhe em tom de gozo.
Aos poucos ele vai abrindo os olhos. Pouso a chávena de café na mesa de cabeceira, começo a aninhar-me a ele para depois dar-lhe pequenos beijos ao longo da face. Ajeito-lhe algumas madeixas de cabelo por detrás das orelhas. Como eu gostava de o observar. Perco a noção do tempo, sinto-me tão apaixonada.
Ele abraça-me com força e faz com que o meu corpo se cole ao dele. O meu nariz bem colado ao dele, os seus lábios a roçarem a minha face ao de leve, num tom suave diz-me:
- Humm… Bom dia beleza!
Trocamos algumas carícias e carinhos, mas depressa noto que o senhor Alonso já está mais que desperto. Coloca-se no meio das minhas pernas e diz-me:
- A menina já está pronta. Vai sair é?
- Íamos aproveitar o dia, lembra-se?
- Pois íamos – diz mas ele tem outras coisas em mente.
Começa a beijar-me o pescoço e a pressionar o seu pénis contra a minha vagina. Sinto-me a começar a humedecer. As minhas mãos percorrem as suas costas. Ao chegarem aos seus ombros começo a apertar com vontade com um pouco de intensidade as unhas contra a sua pele.
- Não quer tomar o seu café da manhã? – pergunto-lhe enquanto este me devora o pescoço com beijos.
- Eu pensava que já estava servido. – Diz com os seus lábios colados ao meu pescoço.
Aquele movimento fez com que o meu corpo se arrepiasse todo. Tanto as suas mãos como a sua atenção foram-se focando em outras partes do meu corpo.
Enquanto a sua boca se entretia a brincar com os meus mamilos que ficaram tão tesos assim que sentiram a sua língua sobre eles, com uma mão percorreu o meu corpo desde os ombros até ao interior das minhas coxas. O meu interior estremecia ao sentir a sua mão a aproximar-se do meu sexo. Estava a começar a ficar ansiosa por tê-lo dentro de mim.
Quando se aproxima das minhas coxas começa a fazer movimentos lentos e tortuosos. Vai e vem. E nada de me tocar no sexo. Sinto as minhas cuecas do biquíni a começarem a ficar encharcadas. A sua língua continua a lambuzar-me os mamilos. Até que meteu os dois na sua boca. “Doidão”, penso. Mas foi delicioso de mais.
O seu dedo continua a torturar-me lá em baixo, quando finalmente se começa a encaminhar para o meu sexo. Sinto a minha excitação a humedecer-me o interior das coxas. O seu dedo vai-se introduzindo devagarinho, primeiro coloca-se por dentro das cuecas, passando ao de leve ao longo da minha vagina para depois se enroscar dentro de mim. Sinto-o a mergulhar facilmente.
Estou cada vez mais ofegante. O meu interior estremece. Quero-o dentro de mim. Remexo-me em cima da cama, abro as minhas pernas o máximo que consigo, mas eu quero abrir muito mais. Subo a minha cintura contra o seu pénis erecto. Mas ele não me permite.
Retira o dedo para pouco depois colocar dois, e depois um terceiro. Grito. Subo a minha cintura numa tentativa falhada de ir ao encontro do seu pénis.
- Fode-me! – digo-lhe ofegante.
Ele gosta de me deixar enlouquecida, fora de mim mesmo que eu lhe dissesse que aquilo era tortuoso para mim ele não queria saber, pois eu via no seu olhar e sorriso malicioso que ele gostava tanto quanto eu.
Ele afasta o seu corpo do meu e eu começo a contorcer-me sobre os lençóis Sinto a temperatura do quarto a aumentar. Estou cada vez mais ofegante. Ele começa a depositar-me beijos desde o meu queixo até culminar no meu sexo. Um sopro leve sobre o meu sexo quente deixa-me alucinada.
Ele começa a lamber-me e a chupar-me vagarosamente. Cravo-lhe as minhas unhas sobre os seus ombros. Rodopio a minha cintura sobre a sua língua, não aguento muito mais estar quieta. Ele segura-me na cintura com vigor de forma a que eu permaneça sossegada. Mas em vão, eu não aguento. Suga-me o clitóris e com uma mão joga-se a um dos meus mamilos. Rodopia o mamilo com a ponta dos dedos.
Que deliciosa tortura, mas fica ainda melhor quando sinto o seu dedo rodopiar sobre o meu ânus, sobe depois um pouco e o mete dentro de mim. Um, dois, três, quatro dedos e o polegar a rodopiar sobre o meu ânus.
Aquelas sensações fizeram com que o meu corpo entrasse rapidamente em ebulição. Grito, mordo a almofada, agarro ferozmente nos lençóis, baloiço-me de um lado para o outro. Grito ainda mais alto pois tinha alcançado o orgasmo mas ele não se importa e continua a devorar-me. Agarro-me aos seus cabelos e faço pressão para que ele me abocanhe ainda mais o meu sexo. Quero que ele me chupe ainda mais.
As minhas pernas tremer, endoidecida não sei onde me segurar. Coloco um dedo dentro da minha boca enquanto que outra agarra com força numa mama. Não aguento muito mais. Ofegante, sem ter onde me segurar mais, o Alonso levanta-se e vem em direcção à minha boca. Coloca língua de fora e eu chupo-a. Sinto o meu sabor e aquilo deixa-me desequilibrada.
Enquanto a minha língua lambuza os seus lábios, lambendo o meu néctar que estava ao longo da sua boca e queixo, ele faz com que o seu pénis escorregue para dentro de mim. Com a sua língua dentro da minha boca e ao senti-lo penetrar-me gemo mas não cesso o que estou a fazer.
O seu pénis escorrega com facilidade para dentro de mim. Senti-lo deixou o meu corpo em brasa.
Demorou pouco até que o Alonso se veio, mas eu não queria que ele retirasse o pénis de dentro de mim, então entrelaço as minhas pernas atrás da sua cintura e faço que permaneça naquela posição. Ao ver que os seus movimentos diminuíam de intensidade, começo eu a fazer movimentos de vai-e-vem e rodopiando periodicamente a cintura.
Ele não resistiu muito mais tempo. Agarra-me no pescoço com força e começa a penetrar-me com velocidade e com uma força bruta. Gemo. Uma mão no meu pescoço e outra a agarrar-me na cintura. Fodeu-me até ejacular uma segunda vez.
Que maravilhosa manhã. Começar o dia sem fôlego.
Totalmente recomendável!
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...