21 août, 2020 O regresso do marujo
A minha língua avançou, timidamente, mas pouco depois não conseguiu mais parar...
Meses a fio sozinha, apenas me contentando com os telefonemas e por vezes algumas videochamadas. Sozinha numa casa tão grande. As noites são frias mesmo estando embrulhada em quatro mantas. Sentia cada vez mais a sua ausência, o seu calor. Nove meses fora é muito tempo...
Nos primeiros meses da ausência do Luís tudo corria bem, trocávamos mensagens regularmente, ligava-me sempre quando podia e tinha direito a umas quantas fotografias picantes, contudo a partir do sexto mês tudo se reduziu e fotografias picantes nem vê-las mesmo que eu lhe enviasse algumas.
“Não posso agora, mais logo envio-te meu amor”, escrevia-me.
Aquele distanciamento do Luís estava-me a fazer recordar de outras relações que eu tive e que o mesmo se passou, porem neste caso não poderia fazer a mesma relação pois nunca estive casada com nenhum dos anteriores e nunca mantive uma relação a longa distancia. Mas tenho um vinco com este homem, do qual eu amo bastante, mas o distanciamento está a fazer com que fique irrequieta, que algo não está bem.
Fui tentando melhorar a situação sem nunca forçar muito, pois eventualmente ele regressaria a casa e logo teremos tempo para colocar as cartas sobre a mesa.
Finalmente chegou o dia em que o Luís desembarcaria. Meti dois dias de férias no trabalho, o que me dava quatro dias inteiros, 96 horas, para matar todas as nossas saudades.
Ao sair do navio e ao não me ver nas redondezas liga-me.
- Onde estás amor? – diz-me assim que atendo a chamada.
- Estou à tua espera em casa.
- Pensei que quisesses ir jantar a algum sitio…
- Nem por isso. – faço uma pequena pausa – Mas ainda demoras? – pergunto-lhe.
- É assim, sendo assim acho que vou aceitar o desafio do Mendes, vamos só ali beber uma num cafezinho que nós conhecemos, sabes? E depois vou direito para casa.
- Ok! – suspiro – Tudo bem. Como queiras.
Eram três e meia da tarde quando ele me ligou. Ao terminar aquela chamada pensei:
"Bem, sendo assim não vale a pena estar em casa."
Vesti-me e saí para ir tomar um café, aliviar um pouco a mente. Aquele telefonema não foi nada do que eu pensava…
Eram perto das seis da tarde decido começar a por-me a caminho de casa, a pensar que o Luís já estaria por la, mas nem uma chamada nem uma mensagem ao longo deste tempo todo. Que belo regresso.
Ao chegar a casa olho para o relógio e penso que o melhor é começar a tratar do jantar que ele deve vir esfomeado, com a barriga cheia de álcool.
Perto das oito e meia da noite tocam à minha campainha.
- Sim? – pergunto pelo intercomunicador.
- Abre a porta princesa.
Abri-lhe a porta mas não esperei encaminhei-me de seguida para a cozinha, estava a acabar de assar a carne que tinha colocado no forno.
- É assim que recebes as pessoas em casa? – pergunta-me à porta da cozinha.
- Tu não és um qualquer. És da casa.
- Não vens dar um beijo ao teu marido? – diz enquanto caminha na minha direcção.
Coloca-se por detrás de mim, agarra-me com firmeza pela cintura e sussurra-me ao ouvido:
- Não tinhas saudades minhas? Que recepção…
- Sabes que sim … – interrompe-me
- Tinha tantas saudades tuas – enterra o nariz no meu cabelo junto do meu pescoço – Do teu cheiro, do teu corpo – agarra-me com força nas nádegas – As tuas curvas… – agarra nos meus seios de forma a começar a brincar com os meus mamilos torcendo-os entre o polegar e o indicador – Como tu me deixas – diz-me enquanto se junto mais ao meu corpo e crava o seu pénis erecto no meio das minhas nádegas.
Senti-lo assim desperta-me memórias de certos momentos que já não tínhamos há muito tempo, sentir novamente a sua pele tocar na minha leva-me às nuvens.
As mãos do Luís vagueiam de uma maneira tola, meio engraçada pela sua forma tão desajeitada de actuar. Ao coloca-las no meio das minhas pernas estremeço. Ele sobe-as lentamente, e o meu corpo arrepia à passagem do seu toque. Estou tão sensível.
Ao tocar ao de leve sobre o tecido da minha tanga, retém-se e diz-me em tom de sussurro bem perto do ouvido, o que me deixou ainda mais humedecida do que já estava com aquele jogo ardente e tão desejado:
- Como tu estás querida... – passa o dedo indicador sobre a minha vagina e depois meteu dentro de mim calmamente. Retira-o e coloca-o junto dos meus lábios e diz-me – Queres provar ? Está delicioso – chupa o seu próprio dedo.
O meu corpo aquece.
Não sei se aguento por muito mais tempo estar nesta doce tortura…
Continuamos enrolados na cozinha durante algum tempo e o seu pénis está cada vez mais vincado nas minhas nádegas.
Debruço-me sobre a bancada da cozinha enquanto remexo a cintura em pequenos círculos feitos suavemente, sentido a sua envergadura a cada movimento que faço roçando-me bem sobre o seu pénis. Quero-me desfazer das minhas vestes que me incomodam e me impedem de fazer certos movimentos.
- Deixa-me tirar-te dessas roupas… Posso? – digo-lhe num tom suave, com o meu nariz quase tocando no dele.
Não pronuncia nem uma palavra apenas um ligeiro aceno. Desaperto um pouco o nó da sua gravata e depois pegando nela puxo-o em direcção ao quarto.
Ao chegar ao quarto faço com que ele se sente na cama. Sento-me em cima dele, com as minhas pernas ao redor da sua cintura e começo por despi-lo lentamente, com beijos demorados ao longo do seu pescoço e orelhas. Para depois continuar no seu rosto, queixo e culminar nos seus lábios, nos seus lábios carnudos e tão gostosos. As suas mãos percorrem as minhas costas, segurando-me firmemente.
Depois de ter o seu tronco livre daquelas roupa incomodamente sexys saio do seu colo para me colocar de joelhos entre as suas pernas. Enquanto descia ia depositando beijos ao longo da sua barriga e ainda me dediquei durante algum tempo nos seus mamilos que endureciam a cada passagem que a minha língua fazia.
Quando finalmente o livrei por completo das suas roupas e estando tão perto do seu pénis, tive que o colocar nas minhas mãos Estava com um ar tão apetitoso, enorme, excitado, bem teso e palpitante à espera de um toque, de um estimulo. Não me contive durante muito tempo, apenas brincando com os seus testículos e com o seu enorme comprimento nas minhas mãos, entre os meus dedos, roço os meus seios sobre o pénis que se espeta entre as minhas mamas. Esfrego-o e bato nos meus mamilos com o seu pénis. Está seco, mas com uma cabeça já um pouco para o húmida Ao ver aquela pequena excitação a brilhar no topo do seu pénis tive que o colocar na minha boca. A minha língua avançou, timidamente, mas pouco depois não conseguiu mais parar, enrolou-se ao longo do seu pénis tal como uma anaconda faz com as suas presas.
Deliciei-me com o seu sabor e com os sons que o Luís emitia, enquanto me agarrava nos cabelos. Ao sentir que estava quase a ejacular, começo a encaminhar-me para cima dele, dando pequenos beijos e por vezes uma mordidelas, pois não consigo resistir ao seu corpinho tão bem definido. Coloco o seu pénis dentro da minha vagina, elevo o meu tronco e começo por fazer breves movimentos de vai e vem, com pequenos rodopios de ancas.
Ao pegar-me com mais intensidade na cintura sinto que vai ejacular, deixo-me cair sobre o seu tronco, e ele continuando a fazer pequenas penetrações diz:
- Vou-me vir…
Ao ouvi-lo, retiro o seu pénis de dentro de mim e deixo que ejacule sobre as minhas costas e nádegas. Sinto o seu néctar a escorrer-me pelas costas mas não é isso que me detém, coloco-o novamente dentro de mim e continuo com as minhas investidas lentas.
Ficamos assim ainda por breves momentos. A sua respiração altera-se e repete novamente:
- Vou-me vir novamente… Foda-se…
Mas antes de o fazer agarra-me com firmeza nos meus braços, rodamos na cama os papeis invertem-se. As suas investidas não aumentam de intensidade, estamos num estado estilo transe. Queremos sentir o máximo de prazer, matarmos saudades.
Agarra-me pelos ombros e quando está prestes a ejacula, retira-o de dentro de mim e ejacula para cima da minha vagina. Esfrega-o, espalhando o néctar que expeliu Sinto-me quente e tão molhada. Sinto o meu corpo a aquecer cada vez mais, como uma chaleira quando está ao lume. Estou prestes a explodir.
Coloca-se mais uma vez dentro de mim, mas desta vez as suas penetrações são mais profundas e intensas. Não consigo aguentar por muito tempo, os meus gemidos vão aumentando de volume, até não conseguir mais calar-me. Dou um grito e agarro-me com forçar, cravando as minhas unhas ao longa das suas costas, mas o meu grito não o fez cessar os movimentos. Continuou com vigor.
O seu pénis estava tão teso, o Luís continuava a penetrar-me e eu com um calor efervescente e uma gula descomunal que se instaurou em mim. Levei a minha mão à minha vagina e comecei por sentir a sua tesão entre os meus dedos, molhei-os com os nossos fluidos e depois comecei a masturbar-me a cada penetração que sentia.
Orgasmo atrás de orgasmo e a nossa fome não se extinguia. O nosso desejo não tinha maneira de diminuir e com o passar das horas só aumentava cada vez mais.
Num breve momento de sossego para recuperar algumas energias diz-me com um sorriso maroto, enquanto me afasta os cabelos dos olhos:
- Afinal de contas até que não foi má esta recepção…
- E ainda só agora começamos. – respondo-lhe num tom atrevido.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...