03 février, 2020 Amigo do amigo - I e II
Perder a oportunidade de me satisfazer era coisa que não queria...
Aquela velha história do amigo do amigo! Foi assim que nos conhecemos, mas nunca mais nos vimos. Uma noite, depois de um jantar só de amigas decidimos ir sair.
Parte I
Para lá das 6 da manhã, quando já o sol se fazia notar, sinto um calor cada vez mais próximo de mim. Alguém estava a chegar. Era ele, o amigo do amigo.
Pedro, era o seu nome.
- Por aqui?
Mostra-se surpreso. Realmente nunca fui muito destas andanças. Era algo que muitas vezes dizia, pois muita gente me desafiava para isso, inclusive ele já o tinha feito.
- É verdade! Hoje lá me conseguiram desviar do caminho para casa.
- Hmmm… uma pena que eu ainda não tenha conseguido fazer o mesmo contigo.
Ri-me àquela investida, mas fingi que passou despercebida e não respondi nem correspondi.
- Então Isabela, conta-me coisas! Como tens passado, por onde tens andado, que tens feito?
- Nada de especial. Aquela vidinha de sempre, trabalho, casa, casa, trabalho. Estas brincadeiras contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que alinho. Então e tu? Tens andado por aí a cometer muitas loucuras?
É desta forma que ele se apresenta, o rei do charme e da aventura. Lá charmoso ele é, mas daí a declarar-se dessa forma ao mundo… enfim! Muito ego!
- Não tenho feito muito mais que tu, fora a parte que preciso de mais umas quantas mãos para contar as vezes em que me coloco nestas brincadeiras! E como eu gosto de brincadeiras… Tu sabes, mas devias aprofundar esse conhecimento melhor!
- Oh Pedro! Tu e esse charme tão pouco discreto… - ri-me.
- Nem quero ser discreto. Contigo quero tudo às claras. Quero ver tudo isso e mais ainda que tenhas aí por baixo.
Nesse momento, sinto-me provocada e tentada! Quase que lhe dou uma abébia. Digo para mim mesma que se ele tentar uma vez mais que lhe dou aquilo que ele quer e vou na sua conversa de bandido.
- Isabela, Isabela...
- Pedro, Pedro...
- Não posso ser mais direto que isto. Dás-me tanto tesão. – sussurra-me ao ouvido.
Olho para ele e penso na promessa que tinha feito para mim mesma ainda há minutos atrás. Assumo.
- Oh Pedro. Eu também não vou fugir mais. Também tu me dás muito tesão e quando der eu vou estar lá para te dar e receber… - digo-lhe com aquela cara safada de quem já tinha bebido mais que a conta e estava cheia de coragem.
- Uau! Por essa não esperava. Não precisas dizer mais nada.
Sorrio-lhe!
Agarra-me pelo pulso e saímos da discoteca. Seguimos em direção ao parque de estacionamento. Estava prestes a dar à moda antiga, dos tempos em que a malta não tem casa própria para se divertir e levar lá os seus amigos coloridos. Nesta altura da vida até tenho, mas o tesão era tanto que só havia duas opções, ou carro ou carro.
Perder a oportunidade de me satisfazer era coisa que não queria.
Chegamos ao carro. Ele abre-me a porta e joga-me para dentro do carro como se de uma mercadoria eu me tratasse. Gosto de ser tratada desta forma. Dá-me mais tesão ainda.
Estou sentada de pernas abertas nos bancos de trás do carro. Depressa ele entra e colocas-se de joelhos diante das minhas pernas.
- Hoje vou sentir esse teu sabor!
Começa por colocar as suas mãos nos meus peitos e por aí fica olhando para mim. Fixa-me. Sente os meus mamilos duros e arrepiados.
Vê como me estimula e não tarda em colocar a sua boca no meu sexo, mesmo que por cima das calças. Começa a bafar. Faz-me aquecer toda aquela zona. Ouve os seus suspiros e repetes os gestos.
O próximo momento deixa-me mais acesa quando começa a desapertar as minhas calças e sem grandes demoras me rouba as cuecas.
Estimula-me o clitóris enquanto me olha. Procuro o seu pénis para que a busca pelo prazer seja mútua. Masturbo-o. Agrada-lhe pelo que vejo.
Leva a sua boca à minha vagina. Começa por passar a sua boca em torno dos lábios, uma e duas vezes e outras mais, de seguida procura o meu clitóris e em movimentos circulares faz-me gemer.
Investe com a sua mão. Penetra-me com um dedo no meu sexo, ao mesmo tempo que passa com um outro pelo meu ânus e me chupa o clitóris. Balanço a minha cintura, faço movimentos de vai e vem. O prazer começa a invadir-me e a aumentar cada vez mais.
Ele busca o fundo das minhas costas e puxa-me contra a sua boca. Sinto a sua língua dentro de mim.
Estou húmida, muito húmida.
Sinto que ele aguenta cada vez menos a pressão.
Puxo-o para o banco. Sento-o e sento-me em cima dele e estimulo-me apenas com o roçar dos nossos sexos, um no outro. Balanço o meu corpo sobre si. Deixo-o maluco. Lanço os meus cabelos enquanto o faço. Passo-lhe as minhas unhas pelas suas costas, pelo seu peito. Trinco-lhe a orelha, chupo-a. Passo-lhe a língua no pescoço e dou-lhe uma leve trinca.
Vou descendo.
Parte II
Cuspo sob o seu pau duro e tão teso. Esfrego-o com as duas mãos como se fosse uma lâmpada mágica. Olho para ele. Pressiono. Vou lambendo ao mesmo tempo que o masturbo, sempre com as duas mãos, até que o abocanho e aí perco a calma. Sou bruta. O ambiente está muito quente.
Abocanho-o com muita intensidade e com muita sede. Sempre que chego ao prepúcio chupo-o com mais força. Vejo como isso o deixa fora de si. Massajo os seus testículos ao mesmo tempo que o faço.
Sem que nada o fizesse esperar coloca as suas mãos por baixo dos meus braços e ergue-me. Coloca-me sobre si, mas desta vez ordena-me:
- Agora é para me foderes!
Faço o que me manda e faço-o com todo o gosto.
Com toda a vontade que me dominava faço-me penetrar e salto como uma criança. Apoio os meus braços nas cabeceiras dos bancos para tomar mais balanço. No meio daquele amanhecer húmido e frio, transpirávamos incansavelmente.
Não queríamos parar. Aquele pau enchia-me as medidas e adorava a forma como inchava dentro de mim.
Ele pedia-me mais.
- Não pares Isabela, não pares. Deixas-me louco…
Era isto que ele dizia tantas e tantas vezes e eu, como boa menina que sou, obedecia-lhe!
- Olha para mim!- ordenei-o. - Quero que olhes para mim enquanto me masturbo e te fodo!
- Assim eu não vou aguentar…
- Nem penses! Não, ainda não! Ainda vais ter que fazer um pouco mais por mim…
Gemia e gritava! Puxa-me os cabelos, aperta-me a cintura enquanto me respondia:
- Faço tudo o que me pedires desde que não pares agora!
Sem perder tempo disse-lhe:
- Quero que me comas por trás. Quero que o comas. Todo!
- Queres que te coma o rabo?
- …Todo! - aceno-lhe a cabeça dizendo-lhe que sim.
Rapidamente esquece a forma como saltava por cima dele. Parecia que tinha acabado de colocar um chupa na mão de uma criança. Tudo o resto passou à história.
Coloca-me de quatro. Coloca-se por cima. Com uma mão pela frente invade a minha vagina. Louco que nem estava, a esta altura perde o norte. Só me queria tocar. Toca-me, penetra-me, tudo ao mesmo tempo e eu incentivo-o.
- Vai Pedro! Vai! Isso! Assim! Fode-me!
Ele não tarda em colocar o pau dentro do meu rabo com toda a vontade e gana do mundo. Encosto o meu rabo mais ainda e faço-o ficar ainda mais profundo do que já está. Ele suspira. Empurro-o com o meu corpo. Baixo todo o meu tronco, deixando apenas o meu rabo empinado e ele. Quero que se sirva como se de um banquete se tratasse. O animal vai matar a sua fome.
- Dispõe! - digo-lhe. – Faz bom proveito do que te dou.
Aquele meu olhar e toda a visão que lhe ofereço deixam-no possesso.
- Não imaginas o que estás a fazer comigo!
Agarro-lhe num dos seus dedos e meto na minha boca. Chupo.
- Calculo! - respondi-lhe enquanto brincava com o seu dedo na minha boca.
Ele fecha a sua expressão, como quem se quer contrair para não se libertar naquele momento. A pressão aumenta cada vez mais e eu vejo-o, sinto-o na sua expressão. O tipo é forte.
- Agora não quero que aguentes mais. Quero que me fodas, que me destruas completamente, Não aguentes nada. Solta-te e come-me toda.
Vou suplicando mais e mais e mais à medida que me vai estucando como um animal louco cheio de raiva.
Sinto-o cada vez mais perto de atingir o clímax. Abre-me as nádegas para me foder mais profundamente.
Excita-me tanto.
Eis que ele se vem e se transborda de gemidos, apertos e muitas mais estucadas ainda. É daqueles que quando se vem não pará e dá ainda um pouco mais, com mais força, mais intensidade, mais vontade, até à última gota...
Adoro.
- Isabela foda-se! Nunca pensei. Nunca te imaginei assim…
- Nem tu sabes o que mais poderia ter sido…
Vesti-me e saí sem lhe dizer mais nada.
Deixei-lhe apenas aquele sorriso maroto antes de fechar a porta do seu carro e ir embora.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...