05 novembre, 2018 Entrar sem pedir autorização...
Cada beijo. Cada toque. Eram cada vez mais ansiosos.
De umas férias relaxantes a algo inesperadamente insólito e inesperado. De um encontro a um ensinamento fundamental. Por vezes acontecem-nos coisas que nem nós próprios conseguimos explicar como surgem.
A praia estava cheia. O tempo era aquele que toda a gente queria depois de duas semanas a chover em pleno início de verão. A fome de praia e de bronze era geral. Era assim o ambiente num sábado de junho depois de almoço.
A Sara tinha levado as sobrinhas à praia depois de uma promessa feita num jantar de família e o João, ainda sem se conhecerem, estava também no areal como qualquer homem de 40 anos está: mãos atrás das costas e a olhar para as ondas.
A Sara era professora primária em Lisboa e tinha ido à Costa da Caparica pois era a praia favorita dos miúdos. O João era do Porto e fazia férias também ele com os filhos naquela região.
Filhos? Perguntam vocês. O João é divorciado depois de 10 anos de casamentos recheados de discussão e até de traições.
O sol brilhava forte no céu quando a Sara, sem querer, como em filmes, chocou com o João e apressou-se logo a pedir desculpa. Sabiam lá eles que aquele pequeno encontrão era suficiente para daqui a pequenas horas estarem enrolados na cama dele.
- “Peço-te imensa desculpa, mesmo. As miúdas não param quietas e só tenho duas mãos para as controlar.”
- “Não te preocupes, acontece.”
Dos pedidos de desculpas para a conversa de: “És de cá?” e “O que fazes por cá?” foi tão rápido que ele nem perdeu tempo e disse:
- “Aceitas um copo numa esplanada aqui perto?”
A verdade é que a Sara tanto queria, mas tinha três pestes a correr e a querer estragar aquele momento de conversa no areal.
- “Desculpa, é mesmo impossível, mas se estiveres disponível mais logo, poderemos beber um café!”
Ao contrário das mulheres, o João nem pensou em mais nada e nem se lembrou que tinha os filhos para dar de jantar e deitar.
- “Claro!”
Combinaram um local e uma hora e cada um deu seguimento às suas férias.
Ela foi deixar as miúdas à casa da irmã. Vestiu a melhor roupa que tinha no armário, maquilhou-se como sabia fazer tão bem e partiu rumo ao local combinado.
Ele deitou os miúdos bem cedinho, vestiu aquela camisa azul escura, o perfume de eleição e saiu de casa em direção ao local exato.
O local exato era um bar na praia que durante a noite, aos poucos, transformava-se numa espécie de discoteca. Mas uma discoteca diferente. Mais requintada.
- “Estás linda!”, disse aquele homem adulto de 40 anos que não estava com ninguém assim desde...
- “Obrigada! Tu também não estás nada mal, mesmo!”
A troca de elogios despertou ali tanta coisa. Despertou curiosidade nela e vontade nele. Mas despertou vontade de prazer em ambos.
A pista abriu cedo pois a noite era quente e o ambiente propício.
Ao som de boas músicas, deu-se o primeiro beijo, dado numa forma carinhosa, suave, sem pressas. O lábio dela tocou ao de leve no dele enquanto que as suas mãos entrelaçavam os dedos na mão do outro.
Aqueles toques ao longo do longo beijo iam ajudando-a a ficar molhada no meio das pernas “apenas” porque a vontade de ambos era gigante.
Cada beijo. Cada toque. Eram cada vez mais ansiosos.
- “Vamos para minha casa? Os miúdos estão deitados!” convidou ele.
- “Vamos dar primeiro um passeio pela praia, logo se vê essa parte.” respondeu-lhe sem medo.
Saíram de mão dada do espaço e desceram a escadaria de madeira em direção ao areal. Pelo caminho, já sem grandes vergonhas, meterem mais um pouco a conversa em dia.
No areal, deitados como dois adolescentes começam as carícias. Numa noite cheia de classe tanto no céu como entre ambos, começou ele. Deitado por cima dela, a fazer movimentos no meio das pernas dela. Aquela tanga que ela trazia rapidamente ficou ainda mais molhada. O João retira-lhe aquela peça de roupa enquanto lhe metia dois dedos dentro dela. Dois dedos que rapidamente ficaram tão húmidos como o interior dela. Ela, já de olhos fechados, ia soltando cada gemido como se de uma tortura se tratasse. E era. A tortura de quem sabia realmente o que fazer.
O seu longo casamento, mesmo com discussões, nunca deixou de ter bom sexo. As mulheres que sempre foi tendo, também o ajudaram a aumentar a experiência. Do lado contrário o jogo era de recepção. A sua mais tenra idade, o facto de nunca ter tido uma longa relação, contribuiu para que ela estivesse mais numa de “ser tratada”.
Ele beijou-a bem, as mãos dela rapidamente agarraram-se aos seus cabelos e ele quis mostrar o que sabia fazer: desceu, desceu, desceu, foi descendo até que parou ao ver o clitóris. Ali esteve a brincar durante algum tempo. Tempo suficiente para ela se vir enquanto já tinham “comido” meio quilo de areia ao luar.
Ele, não quis parar por ali e deu-lhe uma penetração que nem ela estava a contar pois pensava que ele estava apenas a descansar a língua. Ele nem perdeu tempo e cravou-se dentro dela de tal forma, com tal força, com tal fome que ela berrou como nunca tinha berrado na vida. Um grito que se ouviu em toda praia. Um grito de satisfação.
Foi um sexo estrondoso. Esplendoroso.
- “Vamos para minha casa, então!” disse ele.
Ela, satisfeita e arrebatada com o prazer que tinha acabado de receber, nem precisou de responder. Levantou-se, abraçou-se a ele e caminharam para o automóvel dele que estava no parque de estacionamento.
- “Há coisas realmente maravilhosas”, desabafou ela enquanto ainda suspirava de prazer.
- “Há? Não sei. Verás se ainda haverá coisas mais maravilhosas.”
Da zona da praia ao seu apartamento foram cinco minutos de palavras bonitas. Ao chegar a casa ele disse:
- “Preciso que fiques cá em baixo. Fuma o teu cigarro e eu vou lá a cima certificar-me que estamos “sozinhos””.
Mal sabia ela que ele não ia fazer nada disso.
Ao subirem e entrarem em casa ela tinha à sua espera uma trela e um cinto. Ele, sem muitas demoras, meteu a trela ao pescoço dela e exigiu:
- “De gatas, já!”
Ela, a ser comandada por ele e de gatas já a pingar, ia conhecendo a casa canto a canto. Incluído o quarto dos filhos, que dormiam.
Ele, como gostava de ser, ia ali mostrando que naquela noite quem mandava era ele.
Chegaram ao quarto e ele tinha uma cruz de cristo nos pés da cama. Prendeu-a e deixou a trela pendurada até aos seus pés. Fechou a porta. Desligou as luzes. E, sem ela dar conta, cada chicotada em cada parte do corpo deixavam-na de rastos, destruída, a esbanjar prazer, em gritos. Deixava-a em diversos estados de espírito. Muitos deles chateada, pois ele em nada respeitava os seus pedidos, fossem eles quais fossem.
- “Espero que aprendas sobre quem manda, quando estou contigo na cama.”
- “Sim.”
- “E espero que saibas que aqui, és minha a minha puta. Diz: Sou a sua puta.”
- “Sou..” Era interrompida por uma chicotada numa das nádegas. “Sou a sua puta!”, berrava ela enquanto que ele ficava meramente a olhar para ela.
Desprendeu aquele ser da cruz e arrastou-a, pela trela, até um compartimento, onde meteu-a de quatro numa espécie de maca cheia de correntes.
- “O que vais fazer?” Questionou ela enquanto..
- “Ahhhhhhh”, berrou.
Ele tinha tirado, a ela, a virgindade anal. Uma penetração bruta. Inesperada. Ás claras. Numa sala cheia de espelhos que ele tinha montado rapidamente enquanto ela fumava o cigarro na rua e aguardava. Uma penetração com o pénis bem húmido.
- “Filho da mãe!” Acrescentou ela numa das “piores” decisões da sua vida.
Tanto foi o chicote por cima das já feridas partes de pele que ela estava aos poucos, já solta, a cair ao chão. Ele, pegou nela ao colo, deu-lhe um beijo na testa, deu-lhe um banho quente e relaxado e levou-a para a cama de casal no seu quarto.
- “Se achares melhor, não voltes a tropeçar e cair por cima de alguém que tem prazer em ser violento, assim, na intimidade.”
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...