18 mars, 2019 Amigas para todas as ocasiões
Elas sabem o que gostam...
Esperar é uma arte. E foi isso que estas duas amigas fizeram. Esperaram pelo melhor momento para saltarem uma para cima da outra. Foi um processo que demorou mas teve um resultado muito prazeroso.
Tânia e Sofia. São duas amigas de infância que hoje partilham da mesma turma na faculdade.
No secundário, numa brincadeira de amigos, acabaram por beijar-se. Um beijo que viria a repetir-se anos mais tarde mas sem jogo nenhum para justificar o acto.
Estavam numa festa de aniversário de uma outra amiga, quando o álcool escorria pelas veias e as vontades surgiam em mil e um pensamentos. A juntar ao álcool estava a música, a droga e a vontade já assumida pela Tânia por uma noite a duas.
Tinha sido na semana anterior, no Caís do Sodré, que a Tânia tinha dito à Sofia:
- “Quando é que vais lá a casa fazer aquilo que eles fazem mal?”
Era uma questão que mostrava que a Sofia podia por em prática tudo aquilo que a Tânia já tinha falado com ela. São mulheres. Acima de tudo conhecem-se como ninguém. Sabem tocar-se, com a intensidade certa, umas às outras. Elas sabem o que gostam e por isso sabem dar à outra da melhor forma.
À pergunta da Tânia, a Sofia respondeu:
- “Bem, quando acontecer.”
Uma resposta que não tinha um não.
Durante a festa várias foram as investidas da Tânia. Algumas dicas deixadas no ar. Alguns toques sobre a Sofia ao longo da festa. Havia ali um sentido, uma única vontade. Pelo menos por enquanto ou pelo menos em público.
Num determinado momento a Sofia disse:
- “Sim, fica descansada, eu quero-te, mas não agora. Quero-te quando formos embora.”
A Tânia percebeu a mensagem e ficou muito mais descansada. Sabia agora que iria ter aquilo que tanto desejava.
Ao saírem da festa a Tânia perguntou à Sofia:
- “Onde vamos?”
- “Deixa comigo!”
Resposta direta e sem tempo para perguntas...
- “Vais para onde eu te levar.”
O que viria aí? Será que estava tudo planeado? Será que a Sofia teria previsto a ocasião e preparado uma noite a duas? Será que seria tudo improvisado? Será? Será? Será? Será?
Ambas entraram no carro e rumaram até um conhecido bar na zona rica da cidade. Um espaço de fumo. Um espaço onde apenas bancários, políticos, elites, tudo o que podemos imaginar de grande cargo social, frequentam.
Na mesa estavam os pertences de ambas, mas em cima da mesa estava o tema da conversa que era deverás excitante. Uma contava à outra os momentos em que desejou investir na amiga e muitas vezes a questão colocava-se:
- “Mas devias ter investido.”
- “Mas tinha receio.”
Era sempre a desculpa imediata. Sem pensar noutras palavras. Medo era o que se sobrepunha a qualquer outro pensamento naqueles momentos.
- “Sabes que nesse dia também desejava saltar-te para cima.”
- “Queria tanto.”
Conversa que muito se fez naquele momento a dois. O álcool era muito e a conversa não as estava a levar a lado nenhum. A um determinado momento a Sofia beijou a Tânia. Estava consumado o primeiro acto.
Um beijo suave. Um beijo cheio de sabedoria. Um beijo quente e desejoso. Mas que beijo…
A Tânia agarrou a mão da Sofia e disse:
- “Minha casa…”
Duas palavras que disseram tudo, tudo. Depois do pagamento seguiu-se o carro e foi ali que tudo aconteceu.
O frio da noite aqueceu-se com o ambiente naquele automóvel. Os vidros rapidamente embaciaram com tanto ar respirado no banco de trás.
A Tânia por cima, a Sofia por baixo, deram toda a energia que podiam dar. Retiraram toda a roupa numa grande rapidez. Tocaram-se, inicialmente, nos seios. Cada seio encostou ao da outra e isso despertou prazeres incomparáveis.
- “Demasiado bom!”
- “E tu não querias, não era?”
Discutiam elas em tom de brincadeira.
A Sofia decidiu saborear a vagina da Tânia. Virou-a de lado e começou a despi-la, peça a peça. Retirou a tanga com a ajuda dos dentes e logo após passou a língua no clitóris. Uma suave passagem que obrigou a companheira a gemer alto e a bom som. Um gemido que se ouviu fora dos vidros, no exterior.
De seguida fizeram um 69 até chegar ao clímax. Elas sabiam lá chegar. Sabiam o que fazer. A tal noção da intensidade do toque no corpo um do outro era sem dúvida o mais procurado. Algo que as duas tiveram noção logo de início.
Ambas tinham vibradores nas respetivas malas e ambas colocaram-nos em funcionamento. Cada uma deu à outra o prazer de ser cada uma delas a introduzir. Enquanto isso beijavam-se loucamente e puxavam os longos cabelos loiros.
A manhã surgiu e aquelas duas amigas tinham alcançado o que desejaram em tempos. Acordaram com o sol a levantar-se e partiram para um pequeno almoço a sós.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...