09 Septiembre, 2017 Sexo frequente melhora actividade cerebral nas pessoas mais velhas
Estudo científico confirma que o sexo dá saúde!
Fazer mais sexo dá saúde e permite viver melhor! Soa bem e é uma verdade científica, comprovada por um estudo que concluiu que as pessoas que fazem mais sexo revelam maiores capacidades cerebrais quando ficam mais velhas.
A pesquisa realizada pelas Universidades de Conventry e de Oxford, no Reino Unido, apurou que as pessoas que mantêm uma actividade sexual mais regular revelaram melhores resultados em testes que analisaram a fluência verbal e a capacidade para visualizarem objectos e espaços no seu entorno.
O estudo analisou pessoas com idades entre os 50 e os 83 anos, com os participantes a preencherem um inquérito onde revelavam quantas vezes, em média, tinham feito relações sexuais ao longo dos últimos 12 meses.
Também responderam a perguntas genéricas sobre os seus hábitos de vida e de saúde e fizeram um exame que analisa a função cerebral em adultos idosos, com foco na atenção, memória, fluência, linguagem e capacidade visio-espacial.
No âmbito dos testes que foram feitos, os participantes do estudo tinham que dizer o maior número de animais que conseguissem durante 60 segundos e depois o maior número de palavras que conhecessem começadas por F. Estes testes visavam estabelecer as capacidades cognitivas dos intervenientes.
Estes testes e outros levaram os investigadores a concluir que os participantes que tinham mantido uma actividade sexual mais regular tiveram também melhor pontuação nos testes, com destaque para os relativos à fluência verbal, onde se revelaram particularmente fortes.
Em conclusão, a pesquisa considera, assim, que fazer sexo com frequência contribui para uma melhor capacidade cerebral nas pessoas mais velhas.
Uma pesquisa anterior, feita em 2016, já tinha constatado que os idosos mais activos sexualmente revelavam melhor capacidades cognitivas do que os que não eram sexualmente activos.
Os cientistas querem agora tentar perceber porque é que isto acontece, nomeadamente se terá a ver com o papel de hormonas como a dopamina e a oxitocina que têm uma intervenção importante em termos do sexo. É nesse sentido que a pesquisa vai continuar, como explica o investigador Hayley Wright, do Centro de Pesquisa em Psicologia e Comportamento da Universidade de Coventry.
"Só podemos especular se isto é motivado por elementos sociais ou psicológicos - mas uma área que gostaríamos de explorar mais são os mecanismos biológicos que podem ter influência nisto.
De cada vez que avançamos na pesquisa, estamos a ficar um bocadinho mais próximos de compreender porque é que estas associações existem, quais são os mecanismos subjacentes e se se há uma relação de causa e efeito entre a actividade sexual e a função cognitiva em pessoas mais velhas.
As pessoas não gostam de pensar que as pessoas mais velhas têm sexo - mas temos que desafiar essa concepção a um nível social e olhar para o impacto que a actividade sexual pode ter nos que têm 50 anos ou mais, para lá dos efeitos conhecidas na saúde sexual e no bem-estar geral."
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Gina Maria
Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.
"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]
+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas)