03 Enero, 2016 Sexo & álcool: um (in)Feliz Novo Ano
No primeiro dia do ano, foi muita berlaitada mandada a muito custo. Na noite anterior, batalhou-se no colchão por entre bebedeiras e outros estados de espírito.
Que melhor altura do ano para debater um assunto de génese tão comum como o de dar uma foda... bêbedo!
Álcool, esse grande desinibidor de almas e estimulante de corpos carrega no seu copo um sabor agridoce de índole sexual. O sabor flamejante de um copo em excesso pode arrefecer tipo extintor, um momento de maior calor como o pode inflamar ainda mais.
Esse grande desinibidor etílico, é meio caminho andado para despir uma tipa e outro meio para não o meteres de pé.
Moderação. Sabem aqueles anúncios de prevenção rodoviária? Pois bem, apliquem aquilo à vossa piça. E não me venham com merdas que foder uma gaja semi-inconsciente é espetacular, porque não é. Para mim, isso é fraqueza. Baixaria. Se essa é a única maneira que têm em levar uma gaja para cama, mais vale entregarem o cartão do cidadão na Loja do Cidadão mais próxima e marcarem a operação de mudança de sexo: isso não é de Homem, é de rato.
Atenção: não há nada de mal em um copo ou outro. Ou 20. Cada um sabe da sua resistência e/ou vontade, mas atenção que o limbo do limite desinibição/performance é uma dança com o deus Baco.
E vamos já falar no elefante no meio da sala? Sim, está um elefante sentado connosco no meio da sala e ninguém fala dele: problemas de tesão. O álcool anda de mãos dadas com dos extremos opostos que são, respetivamente, o não conseguir meter o menino em sentido ou então mandar uma escáfia tão longa que fica a cheirar a carne assada em 2 concelhos vizinhos. “Problemas técnicos” estamos todos sujeitos a ter (irei debater este assunto um dia) mas a razão ser o álcool, deve ser das poucas alturas que merecemos que nos gozem e façam pouco de nós enquanto homens e, atenção, não é por o não o metermos de pé mas sim por não termos sido homenzinhos a saber os nosso limites de bebida.
Certa vez, em alegre sessão de lambedura de crica… ADORMECI. É verdade. Eu adormeci a lamber uma cona. E por ali fiquei, sabem porquê? Porque a gaja também adormeceu e nem deu pela coisa. Assim que acordei de nariz enfiado num clítoris, continuei a minha missão cunilinguística. Podia ter corrido mal? Podia. Correu? Não. Ganhei pontos pela dedicação.
Aqui correu bem.
E quando ela corre mal? Margaritas a montes. Mojitos para equilibrar. Tequilla para balancear. Receita para o DESASTRE!
Meti-me na cama com a tipa e, quando dei por mim, estava ela de quatro e rabo empinado a suplicar para que eu lhe comesse o cu. Mas mesmo a suplicar. Lembrei-me que tinha um lubrificante com sabor a morango na gaveta da cômoda do quarto (restos de uma ex). Não vou de modos e besunto o caralho naquilo. O caralho, os pés, a cara, a barriga, porque a bebedeira era tal que perdi um pouco as minhas faculdades motoras. A ela quase lhe enfiei aquilo pelo cu a dentro, tal era a gana de a foder. Quando finalmente estou “pronto” para dar início à festa, meto-me em pé no colchão (armado em trapezista) e quando estou quase a meter-lhe o nabo, perco o equilíbrio, resvala-se um pé e dou com os cornos no chão, ficando inconsciente de caralho teso na mão a cheirar a pastilha Gorilla. Gritaria (diz ela) e uma chamada incómoda para o INEM. Acordo com os bombeiros a passar-me gelo na cabeça e a taparem-me com uma mantinha.
Nunca mais vi essa gaja. É pena, porque ainda lhe quero comer o cu.
Lembrem-se: se forem foder, não bebam (muito).
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.