26 Septiembre, 2018 Eu gosto de punhetas mas…
“Socorro, estão-me a bater!”
Tirando aquela fase inicial da descoberta sexual adolescente em que a oferta de uma punheta é como ganhar o Eurofodões, qualquer oferta do mesmo tipo de serviço a partir de uma certa idade soa a desculpa para não querer dar o litro para levar com um “litro” na cara.
“Queres que te bata uma, amor”?
Esta frase deveria ser proibida pela censura se ainda vivêssemos no tempo da “Outra Senhora” porque se a actual senhora com que estamos julga que se safa apenas com isto, está muito enganado.
Atenção: antes uma punheta do que um murro nos tomates!
Mas quando temos à nossa disposição – supostamente – um buffet de iguarias (assim à primeira vista, penso em cu e cona), contentarmo-nos com uma bolachinhas de água e sal para o almoço não nos parece algo aceitável nos tempos que correm. A oferta de uma punheta por parte da nossa companheira parece ser algo que visa nos calar. Jamais um homem é capaz de oferecer apenas “dois dedinhos” à esposa, pois nós somos pessoas bastante mais solidárias e gostamos de complementar a oferta com um salutar e saboroso caralho na boca.
E o pior? É que as punhetas que elas nos batem nunca são tão boas como as nossas. Está para nascer a mulher que me bata uma punheta tão bem como eu bato uma a mim próprio. Sabe bem ter outra mão a tocar-nos no nabo?
Claro que sim!
Mas se é por aí, aqui vai uma ideia para todos experimentarem em casa quando estiverem sozinhos.
- Sentem-se em cima da mão com que costumam espancar o palhaço (debaixo do rabo!)
- Fiquem nessa posição cerca de 20 minutos até deixarem de sentir a mão.
- Peguem na vossa mão adormecida com a outra mão e sejam felizes.
É como se outra pessoa nos batesse uma.
Deixem-se de frescuras. Ao menos um broche, foda-se.
Até domingo e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.