29 Abril, 2018 Um cu fantástico!
Já apanharam um daqueles cus em forma de maçã que até assusta de tanta perfeição?
Aquele cu-cebola de comer e chorar por mais? Aquele cu que se consegue ver toda a sua real beleza e compostura por debaixo de uma saia larga? O cu-pilantra: rouba-nos os olhos. Bom, acho que já perceberam que eu gosto de rabos.
Sei que as gajas também gostam dos cus dos homens e isso é tudo muito giro, mas não são elas que nos fodem de quatro de mãos nas ancas (à maioria, pelo menos!). Quando um homem tem à sua frente um daqueles traseiros que deviam ser considerados mercadoria ilegal parece uma criança que acabou de desembrulhar a prenda que tinha pedido ao Pai Natal.
E qual é o tipo de cu que mais gostamos? Perguntem a dez homens e vão obter dez respostas diferentes. O fã daquele rabinho condensado como se fosse uma caixinha, firme e apertado. O adorador daquele cu atlético e musculado de ginásio que nos consegue partir o caralho em três sítios diferentes. O cheiinho (o meu favorito!) que parece ter vida própria e pede palmadas como um diabético pede insulina. O cu gigante! Aquele cu que mais parece uma noite de lua cheia quando se liberta do presídio das calças. Seja qual for o tipo de cu preferido, um homem fica sempre de olhos a brilhar naquele momento fantástico que antecede a penetração num dos dois locais possíveis por trás. Eu poderia estar aqui horas a elogiar todas as virtudes e qualidades do befe feminino, mas há que também mencionar o reverso da moeda: quando um cu nos assusta. Quando um cu é demasiado cu para o nosso caralho e um homem começa a ter dúvidas de si próprio. Por vezes – e ainda bem que são poucas – somos confrontados com um “animal” que não sabemos se a nossa ferramenta vai domar.
É como um mestre de obras pedir a um pedreiro para pegar numa chave de fendas para fazer de martelo pneumático: é difícil, mas tudo se resolve com confiança e paciência.
Quando confrontados com um cu deste género, há que respirar fundo, cuspir na gaita e rezar aos céus tal como faz um jogador de futebol brasileiro a entrar em campo. Nada como pedir à senhora dona da real peida que empine ao máximo a sua dádiva para que o narso consiga entrar o melhor possível. Nada como umas palmadas bem dadas no momento certo para disfarçar a falta de nabo que se sente. Nada como abrir as bordas da senhora tal como um mineiro chileno a explorar uma gruta.
O cu é que deve ter medo de um homem e não o contrário.
Força aí, rebenta-cus. Estamos contigo.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.