01 Marzo, 2015 E que tal um iogurte de vagina?
Ideia maluca por uma melhor saúde. Mas saberá melhor que uma passarinha?
Uma norte-americana pegou numa panela, numa colher e num termómetro para doces e deitou-se ao desafio de criar iogurte a partir dos sucos da sua vagina. Uma ideia estapafúrdia em nome de uma saúde melhor. Mas, será que comer iogurte de vagina é melhor do que comer uma passarinha fresquinha?
Comer iogurte de vagina por uma boa saúde...
Cecilia Westbrook, uma estudante de mestrado da Universidade de Wisconsin, em Madison, nos EUA, lembrou-se de fazer iogurte a partir dos sucos da sua vagina! E porquê? Ela partiu da ideia primordial de que comer um pote de iogurte feito a partir dos seus sucos de mulher lhe faria bem à saúde.
E se já está à venda uma bebida que deixa a vagina a cheirar a pêssegos, não me parece mal que se faça um iogurte a partir dela!
O que se passa é que, cada vagina aloja milhares e milhares de organismos e bactérias que se denominam, medicamente falando, por flora vaginal. Entre estes componentes encontram-se o ácido láctico e o peróxido de hidrogénio, bem como outras substâncias que são responsáveis por manter a saúde das nossas passarinhas no melhor estado.
A bactéria mais predominante é denominada "lactobacillus" e é utilizada por muitos agricultores do sector do leite e por muitos fabricantes de queijo e iogurte no processo de produção destes produtos.
Destaque particular para a existência de bactérias probióticas que ajudam a manter o bom funcionamento dos intestinos e que são promessa em muitos dos iogurtes que se vendem actualmente no mercado.
Aquilo que, se calhar, não sabia é que se vendem probióticos especificamente fabricados para a vagina, no sentido de fomentarem o aumento das bactérias "boas" e a destruição das "más" e de prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Estes probióticos podem tomar-se oralmente, na forma de comprimidos, ou vaginalmente, mediante a introdução de óvulos.
Ora, sendo assim, ingerir iogurte feito a partir da vagina seria a forma mais saudável de manter a saúde lá por baixo e não só. Foi o que pensou, de forma bem resumida, Cecilia Westbrook.
Mas, afinal, uma passarinha fresca sabe muito melhor!
Ela passou então à acção, recolhendo os sucos da sua própria vagina com uma colher de madeira e passando a fazer várias experiências, juntando iogurte natural e leite sem qualquer aditivo.
A primeira versão de iogurte de vagina que conseguiu era azeda, picante e deixava na boca a sensação de um formigueiro na língua.
A segunda versão que produziu foi ainda mais azeda e a saber a leite estragado.
Ora, depois disto tudo, ela chegou à conclusão de que comer uma "pussy" fresquinha é muito mais apetitoso do que comer iogurte de vagina!
E a explicação para isto é muito evidente. É que, quando se retiram as secreções da vagina, estamos a recolher o "lactobacillus", mas também tudo o resto, o que quer dizer que o elemento predominante do muco podem ser bactérias e, nomeadamente, bactérias patogénicas, eventualmente causadores de doenças provocadas por fungos.
Até uma vagina saudável inclui agentes nocivos, que a protegem contra agentes externos.
Está visto que, para um pequeno-almoço perfeito, melhor do que comer iogurte de vagina, é comer uma passarinha a saber bem e a cheirar melhor...