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17 Marzo, 2016 O mundo das Fembots

Robôs de carne e osso programadas para realizar todas as fantasias e desejos...

Quando o futuro aponta para que a ficção científica se torne realidade, com os robôs sexuais a satisfazerem todas as vontades humanas, há um presente com Fembots: isto é, robôs de carne e osso...

O mundo das Fembots

Há previsões científicas que dizem que os robôs sexuais vão substituir os homens já em 2050. E também é certo que vêm aí as bonecas sexuais com Inteligência Artificial. Mas, para quem gosta de sexo com andróides programados para cumprirem todos os desejos do seu "dono", há já no presente uma nova vaga no mundo porno: as fembots.

Falamos de mulheres de carne e osso, mas tecno-sexualizadas, com comportamentos de robôs.

Esta moda entra no conceito do chamado ASFR (Alt.Sex.Fetish.Robots) e vai ao encontro daqueles que têm fetiche por robôs e por tecnologia em geral.

As fembots vestem assim, a pele de robôs, agindo como tal, exceptuando no capítulo do prazer em que cedem completa e totalmente, com gemidos sonantes e contorções sugestivas, aos encantos do orgasmo.

Eis um exemplo perfeito disso mesmo com a fembot que se vem sem parar...

 

Há ainda a fembot dispensadora de leite...

 

E também a fembot lambe pussys...

 

E há as fembots de ficção científica...

 

As fembots tornaram-se célebres nos filmes de Austin Powers, caracterizando as belas mulheres que o acompanham nas tramas pejadas de non-sense e de humor.

Mais recentemente, o filme "Ex-Machina", de 2015, que ganhou um Óscar por causa dos efeitos especiais, aborda esta ideia das fembots de uma perspectiva mais filosófica, explorando a relação máquina vs criador.

A trama gira em torno de uma andróide chamada Ava, uma Inteligência Artificial que parece uma mulher de tipo caucasiano que está a ser testada para ser uma verdadeira fembot - isto é, uma máquina que se comporta como uma mulher de verdade.

Entretanto, o CEO da empresa tem uma fembot, que parece uma mulher asiática, como uma espécie de escrava sexual.

Estes detalhes acabam por chamar muitas críticas para o filme por causa dos estereótipos de raça que veicula, abafando a sua ideia original que pretenderia afirmar uma espécie de libertação das mulheres (embora em forma de fembots) do domínio masculino.

Ora estas filosofices baratas têm pouco que ver com o mundos das fembots que é alimentado no porno, onde o fetiche é explorado na sua essência mais pura, com muito role play e muita submissão feminina. Afinal, estamos a falar de robôs programados para cumprir todas as vontades...

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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